DEBATE CALMO E SERENO

Vítor Dias é do Partido Comunista Português, Deputado à Assembleia da República, defende o SIM ao aborto e escreve no Público. No seu último artigo defendia que os do SIM deviam ter um diálogo marcado pela compreensão e respeito, mantendo elevada serenidade. Depois passou a referir-se ao NÃO. Recolhi alguns dos termos mais esclarecedores utilizados:

terrorismo verbal, violenta agressão ideológica, chocante primarismo, baixeza política e moral, enormes falsidades e trafulhices, miserável e desprezível, indignas declarações, ignorantes e palermas, servil alinhamento, rasteiro e mesquinho, abastardar este debate, falácias e invenções.

Ó Vítor Dias, confesse-nos cá: você tem é saudades do estalinismo, não é?

Comentários:
Se o tema nao fosse tão serio e delicado... Partia-me todo a rir! Como é possivel haver gente assim!

Todos pelo Não!
 
Lol. Realmente esse é o prato do dia: "somos tão tolerantes que nem adminitimos que outros não sejam como nós...". Pelo menos nestas alturas vamo-nos rindo do ridículo de algumas pessoas...

E já agora visitem mais um colega vosso em A minha vida é um dom
 
Essa do Estalinismo é que era uma boca dispensavel camarada... Se o povo do Sim quer descer ao insulto, façamos a denuncia, mas não os sigamos nessa estrada.
 
Eu não insultei. Ainda há muito pouco tempo consideravam ser ele um dos criadores do paraíso na terra. Há lá coisa melhor?...
 
Fiquei muito contente com o apelo de Vítor Dias à compreensão, respeito, elevação e serenidade no diálogo, que deverá pautar a campanha do SIM.
Espero que a campanha do NÃO faça o mesmo...

Neste blog tem havido de tudo.

O Luís fez uma advertência adulta e séria...o blogger do não respondeu com alguma infantilidade: "Eu não insultei" e desculpou-se, piorando o quejá tinha feito.

Outra coisa: a ironia corrói as relações...evita-a, blogger do Não.

Sirva este blog para mostrar que há gente empenhada em ajudar aquelas que ponderam abortar, dando a conhecer associações e pondo as pessoas a pensar se o aborto é mesmo a solução.

Abortar é um alívio? Penso que não.
Beijinhos.
 
caro/cara (?) vxl ...
"terrorismo verbal, violenta agressão ideológica, chocante primarismo, baixeza política e moral, enormes falsidades e trafulhices, miserável e desprezível, indignas declarações, ignorantes e palermas, servil alinhamento, rasteiro e mesquinho, abastardar este debate, falácias e invenções".
estranho... eu nem pertenço ao pcp e concordo com cada palavra... curiosas coincidências estas. afinal quem é que manda os panfletos da virgem que chora por nós?! eu não fui.
 
É do bloco, portanto. Desculpe-me umas perguntinhas, já que aqui está: vocês são pagos por cada comentário que deixam nestes blogues? E ganham mais pela violência verbal ou por ou referências religiosas?
 
Caro VLX :

Pelos vistos, incomodou-se com a adjectivação e algumas caracterizações usadas no meu artigo. Pois agora vai incomodar-se mais um bocadinho pois vou escrever que o seu «post» é de uma absoluta desonestidade ( que desrespeita os próprios leitores deste blog).

Se não, vejamos:

1. Eu afirmei de facto a necessidade de um diálogo marcado pela «compreensão e respeito» mas não o referi em relação a todos os defensores do «não» mas sim mais exactamente aos «muitos homens e mulheres que "lidam" mal com este assunto, que o consideram «desagradável", que sobre ele se sentem interiormente divididos e a quem até custa serem chamados a decidir sobre esta matéria».

2. Nenhum dos adjectivos ou caracterizações que usei e que cita foram no meu artigo aplicados ao «não» ou a todas as forças, movimentos e cidadãos defensores do «não».

2. Como prova cabal disso,vou-me dar ao trabalho de, para cada adjectivo ou caracterização, explicar a quem estão em concreto referidos no meu artigo:

- «terrorismo verbal, violenta agressão ideológica, chocante primarismo» - estão aplicados a «certas personalidades, forças e movimentos e defensores do «não»;

- «baixeza política e moral, enormes falsidades e trafulhices» - estão aplicados a argumentos de «alguns defensores do não»;

- «miserável e desprezível, indignas declarações» - estão aplicados ao argumento sustentado na recusa de os «nossos impostos pagarem os abortos»;

- «ignorantes e palermas» - estão aplicados às comparações feitas por António Borges entre custos de IVG e custos de outras cirurgias;

- «servil alinhamento» - está aplicado às convergentes declarações de Maria José Nogueira Pinto:

- « rasteiro e mesquinho, abastardar este debate» - está aplicado ao mesmo argumento dos «nossos impostos» e às «questões de dinheiro» neste debate ;

- «falácias e invenções» - estão aplicados «a alguns defensores do não».

3. VLX deve ser muito novo e conhecer mal a história. Porque bem vistas as coisas quem deve ter saudades do «estalinismo» não sou eu mas ele próprio e outros defensores do não, na exacta medida em que, a seguir à 2ª Guerra Mundial, num contexto de vinte milhões de mortos recentes e de empenho
na recuperação dos níveis de natalidade, foi Estaline quem proibiu o aborto na União Soviética.

4. Finalmente, anoto como curiosidade ou como demonstração de grande disciplina que todos os «blogs» do «não» que me criticaram por causa do meu artigo foi sempre pelo lado da alegada «violência verbal» e da suposta «falta de educação». Nem um discutiu os meus argumentos concretos e nem um teve uma palavra de comentário à homenagem que um comunista como eu ( mas não sou nem nunca fui deputado) foi capaz de, com real sinceridade, prestar à catolicíssima Simone Veil, autora e ardente defensora da lei que em 1975 despenalizou a IVG em França.

Com votos de revisão dos seus métodos de manipulação de textos alheios, receba, apesar de tudo, os meus cumprimentos

Vítor Dias
 
Devo pedir desculpas pela minha ignorância... Este Blog tem como finalidade defender um ponto de vista em relação à IVG ou colocar on-line ataques pessoais e partidarios? Se é assim que vocês pretendem defender o direito à vida como lhe chamam (esquecendo as mulheres que têm complicações gravíssimas derivadas dos abortos clandestinos)então comecem a fazer as coisas de uma forma racional sem os fetos de borracha nem fotos para chantagem psicológica. Parecem desesperados e disparam para todo lado com todas as armas. Nem todos os meios justificam os fins e sinceramente custa-me a crer que pessoas tão concenciosas consigam descer tão baixo. Mais uma coisa: fiquem descansados que ninguém me pagou para escrever estas linhas. Fi-lo de bom grado.
 





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