OS TRABALHOS DA DRA. EDITE

A dra. Edite Estela, uma heroína nacional na luta pelo "sim", promoveu o trabalho comunitário como a pena para as mulheres que recorram ao aborto após as dez semanas que o partido dela fixou para a liberalização total do dito. A dra. Edite, e muitos como ela, querem e não querem a mesma coisa. Ao menos, a sua "posição" tem o mérito de pôr as pessoas a pensar, sobretudo as que olham para os cartazes do PS e do BE onde se fala de "prisão". Quer dizer que há no "sim"- tal como no "não" existe o original dr. Gentil Martins - quem assimile o aborto a um crime ao qual tem forçosamente de corresponder uma pena, nem que seja o trabalho a favor da comunidade. Não penso assim. O aborto é uma prática vedada pela Constituição e pelo Código Penal que, em casos identificados neste (art. º 142.º), é impunível. E, mesmo continuando tipificado como crime, a ele não tem necessariamente que corresponder uma pena, nem sequer a que brotou da iluminada cabeça da dra. Edite.

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