A RAZÃO PARA NO REFERENDO DIZER “NÃO”!

Deixo-vos o texto que o Deputado Pedro Quartin Graça (colaborador especial do BdN) nos enviou para publicação:
"Em pleno séc. XXI, numa altura em que o reforço dos Direitos do Homem é a palavra de ordem em todos os Países ditos civilizados, nomeadamente nos Estados – membros da União Europeia; Em pleno séc. XXI, numa altura em que vastas regiões da Europa, e do sul da Europa em especial, constatam o dramático envelhecimento das suas populações e a necessidade urgente de tomar medidas destinadas ao rejuvenescimento dos Estados, sob pena dos mesmos não terem futuro. Em pleno séc. XXI, numa altura em que Portugal atravessa uma grave crise de valores, de demografia, mas também de inúmeros problemas no que à economia diz respeito, e em que o principal destes é o da insuficiente produtividade, que arrasta o País para um rápido definhar económico.
É precisamente neste séc. XXI que, de forma totalmente contrária àquilo que seria de esperar de um País que se pretende civilizado, ao invés de se combater o envelhecimento da população, de provocar o aumento da produção a médio/longo prazo, de potenciar portanto o aumento da natalidade, promovendo e premiando os nascimentos, facilitando a vida às famílias, mas também às mães solteiras e às mães separadas, dando incentivos às empresas no apoio às empregadas com filhos, concedendo facilidades em sede de IRS e de IRC, criando infantários e creches, promovendo condições especiais para as famílias numerosas, criando, no fundo, a ideia junto das populações de que, para assegurar o futuro do País, este precisa de crianças, os partidos que são defensores do aborto tomaram a opção mais fácil, mas mais errada: convocar um referendo para alterar a Lei no sentido de facilitar o aborto.
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Iniciou-se agora a primeira fase da “cultura da morte” como lhe chamou José António Saraiva em oportuno editorial do semanário SOL, recentemente publicado.
Assistimos hoje, quase impotentes, a uma verdadeira campanha que começou no dia imediatamente a seguir à derrota dos defensores do aborto no referendo, realizado há 8 anos atrás. E que não descansaram enquanto não conseguiram trazer este assunto, de novo, para as primeiras preocupações dos actuais responsáveis políticos.
Uma campanha que, mais do que ser uma desculpabilização do aborto, é uma verdadeira promoção do aborto. E o que pretendem todos aqueles que apoiam ou facilitam a chamada “interrupção voluntária da gravidez”, que, de “interrupção”, diga-se, apenas tem o nome? Precisamente a desculpabilização do aborto, o facilitar da sua pratica porque, agora, será mais fácil e deixará de ser crime, ou seja, a pura e simples ilusão de que o caminho que a sociedade deve seguir é o da vulgarização do aborto. E é assim, de forma ligeira, apelando à parte emotiva da população, a pretexto das mulheres que vã (?) ser julgadas por crime de aborto, que a população portuguesa, pouca atenta e objecto de uma verdadeira e permanente campanha de intoxicação, vai sendo, de novo, enganada por estes arautos dos “novos tempos” e das “novas liberdades”.
O nosso voto nesta matéria, no próximo dia 11 será na linha daquele que, em Novembro de 2006, enquanto Deputado eleito, defendemos na Assembleia da República ao votar, de forma praticamente isolada, contra a convocação de um Referendo sobre esta matéria. O de rejeitar a Interrupção Voluntária da Gravidez que nos propõem. Porque não queremos estar de forma alguma associados a esta visão da sociedade. Que não é a nossa. Que não partilhamos. Que não trará nada de bom para Portugal e para os Portugueses. Porque somos pela VIDA!"

Pedro Quartin Graça

Comentários:
Parlons-nous d'avenir. Eu voto não. O sim vai em boa probabilidade ganhar. O que é que vamos fazer?
 
"...numa altura em que vastas regiões da Europa, e do sul da Europa em especial, constatam o dramático envelhecimento das suas populações e a necessidade urgente de tomar medidas destinadas ao rejuvenescimento dos Estados...".

Aborto e natalidade??!! Neste contexto, seria então de propor a nacionalização dos úteros?
 
Para Ringthane:

Vamos, em primeiro lugar, esperar pelos resultados. É preciso sermos optimistas e não derrotistas.

Para Filipe Castro:

Considero que há efectivamente uma ligação, e grande, entre aborto e natalidade. Quanto ao que propõe...

Pedro Quartin Graça
 
Para Ringthane:

Vamos, em primeiro lugar, esperar pelos resultados. É preciso sermos optimistas e não derrotistas.

Para Filipe Castro:

Considero que há efectivamente uma ligação, e grande, entre aborto e natalidade. Quanto ao que propõe...
 
Para Ringthane:

Vamos, em primeiro lugar, esperar pelos resultados. É preciso sermos optimistas e não derrotistas.

Para Filipe Castro:

Considero que há efectivamente uma ligação, e grande, entre aborto e natalidade. Quanto ao que propõe...
 
Para Ringthane:

Vamos, em primeiro lugar, esperar pelos resultados. É preciso sermos optimistas e não derrotistas.

Para Filipe Castro:

Considero que há efectivamente uma ligação, e grande, entre aborto e natalidade. Quanto ao que propõe...
 
Para Ringthane:

Vamos, em primeiro lugar, esperar pelos resultados. É preciso sermos optimistas e não derrotistas.

Para Filipe Castro:

Considero que há efectivamente uma ligação, e grande, entre aborto e natalidade. Quanto ao que propõe...
 
Caro ringthane:
Eu também não estou muito optimista, mas uma batalha de cada vez...
Cumprimentos
 
O que este referendo veio demonstrar é que somos uma república das bananas.
Hà 8 anos ocorreu referendo.
O povo votou ao contrário do que os intelectuais e politicos desejavam.
E agora fizeram novo referendo.
Isto é : Quando a resposta das pessoas não é aquela deseja por uma certa intelectualidade , repete-se todo o processo até as pessoas escolherem a resposta certa.
Uma vez escolhida a resposta certa acabam-se os referendos.
Por essa razão não irei votar.
Não participo em fantochadas.
 





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