SE CONDUZIR NÃO BEBA

"nunca lhe ocorreu que às vezes há quem vá para a cama com os copos (perdoe-se-me a franqueza) (...)?" (António Figueira, no 5 dias)
Esta pérola foi escrita por alguém que aqui há uns dias dizia ser impossível debater o aborto com alguns dos apoiantes do Não. Presumo que não valha a pena tentar explicar ao autor de tão sublimes palavras que, para além de uma gravidez indesejada, os tais que vão "para a cama com os copos" podem também apanhar uma daquelas doenças sexualmente transmissíveis, que não dão direito a julgamento mas podem matá-los.

Comentários:
Eh eh eh! É verdade mas a probabilidade de apanhar DST é bastante menor do que a de engravidar senhor.
 
Higiene sexual... estou de tal maneira em choque que não consigo pensar! Dizer que fazer um aborto é limpar-se de alguma coisa foi provavelmente até agora a maneira mais fria e horrível de o adjectivar! E ainda dizem que é com uma grande consciência e nunca de animo leve...
 
Esse ao menos não usa máscara.

Aborto como contraceptivo a posteriori para noites de copos, já!
 
Por que razão os defensores do sim são sempre anónimos?

Esquisito ...não???
 
Esse António Figueira é o maior grunho que podia ter aparecido na blogosfera. Há-de ter sido feito nesse estado etilizado.
 
É realmente triste a argumentação a que temos assistido. Se o «não» também tem alguns argumentos mais ou menos duvidosos, que tem, o «sim» prima pelos argumentos mais espectacularmente idiotas. A esse senhor, que bebe uns copos e "solta a franga", uma recomendaão: cuidado! Porque essas mulheres e homens fáceis, que caem na cama de qualquer um, também trazem, muitas e muitas vezes, doenças mais ou menos graves, que, mesmo que não matem nem levem à cadeia, são sempre um bocado aborrecidas. Digo eu, que nunca tive uma doença sexualmente transmissível. Também nunca estive grávida. Ou sou mesmo muito inteligente (e não discuto com quem pensar dessa forma), ou não é mesmo assim tão complicado evitar as gravidezes, as doenças, os abortos. Só a a estupidez não será fácil de fintar...
 
Obrigado por teres partilhado esta fonte de sabedoria connosco, Rui. Enquanto uns se esforçam por defender a Vida outros debatem-se com as agruras da ressaca. Está certo!
 
É muito mais fácil apanhar-se uma DST que engravidar numa relação sexual desprotegida.
Porque uma DST transmite-se a casais férteis, inférteis e estéreis e em qualquer altura.
Uma gravidez acontece naturalmente se o casal for fértil e se a mulher estiver em plena ovulação. Portanto, numa relação sexual desprotegida há cerca de 25% de hipóteses de uma mulher engravidar.
 
Foi uma frase bastante infeliz. Pessoas assim há em todo o lado, inclusivé entre os defensores do Não. Por acaso não se lembram desta pérola de Francisco Sarsfield Cabral:
"A mulher poderá abortar por razões de conveniência – para não perder umas férias na neve já marcadas, por exemplo."
Está ao mesmo nível.
 
Joana,

Esclareça-me uma dúvida:
Independentemente de haver ou não mulheres que o façam, a alteração à Lei que vai a referendo permitirá ou não que uma mulher aborte para não perder umas férias na neve já marcadas?

Não sei se vai votar "sim" ou "não" mas depreendo das suas palavras que acha inconcebível a simples ideia de alguém abortar para não perder umas férias na neve já marcadas ou por outro motivo idêntico. Se estou certo, não acha que a Lei devia prevenir que ninguém possa abortar por um motivo desses? Ou a Lei não deve proíbir comportamentos que (cert)as pessoas considerem inconcebíveis porque "ninguém os irá cometer"?
 
Tambem ha pessoas que vao com os copos conduzir e se atropelarem alguem é crime...! Quem vai votar sim pa desresponsabilizar alguem que bebeu?? Ir para a cama tambem exige responsabilidade!!
 
"É muito mais fácil apanhar-se uma DST que engravidar numa relação sexual desprotegida.
Porque uma DST transmite-se a casais férteis, inférteis e estéreis e em qualquer altura.
Uma gravidez acontece naturalmente se o casal for fértil e se a mulher estiver em plena ovulação. Portanto, numa relação sexual desprotegida há cerca de 25% de hipóteses de uma mulher engravidar."

Essas contas estariam certas se todas as pessoas estivessem infectadas. Como a percentagem de pessoas infectadas é muito baixa comparativamente com a de pessoas estéreis não parece fazer muito sentido o seu raciocícnio.
 





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