Não esquecer o essencial.

Ouvi o debate de ontem à noite. Se a maioria dos argumentos me pareceram bons para defender a causa do NÃO, devemos evitar que os enredos politiqueiros nos façam esquecer o essencial.
E o essencial até não é díficil de mostrar. É uma ecografia de um feto às 10 semanas. Um olhar sem preconceitos leva a uma certeza existencial: "aquilo" é-me familiar, não é uma "coisa", mas "alguém" parecido comigo... eu também já fui assim.
Se mesmo assim não houver certezas, fica a dúvida. E para essa dúvida só há uma resposta honesta: na dúvida, vamos proteger a vida.
Não devemos cansar-nos de repetir isto. Mesmo que pareça óbvio.

Comentários:
Aqui coloquei alguns links de videos de fetos a 4 dimensões:

http://jardimdoarraial.blogspot.com/2006/10/1-ivg-ouvir-cincia.html
 
Eu não tenho dúvidas de que não se trata de um ser humano. Mas mesmo que as tivesse, na dúvida, protegeria sempre a vida, os direitos, a auto-determinação e a situação daqueles que não tenho a mínima dúvida serem humanos.
 
e depois "daquilo" vale tudo, não é? Até uma vida desgraçada, para a mãe, para o filho e para o pai. O que interessa é salvar vidas e aparências, não?
 
As aparências ainda é como o outro. Já as vidas sim, devem salvar-se.
 





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