Expliquem-me como se eu fosse muito burro II

O que é que o João Villalobos quis dizer aqui e o João Miranda nestes I, II, III posts? A minha primeira reacção foi a de considerar aqueles escritos de um extremo mau gosto, mas depois de ler alguns dos comentários fico sem perceber se terei compreendido a mensagem que se pretendeu fazer passar.

Comentários:
Caro Rui,

Quanto ao eventual mau gosto não me posso pronunciar mas, quanto ao que quis dizer, parece-me claro e foram essencialmente 2 coisas.
1. Que a vida começa com a concepção.
2. Que por mais palavras que se escrevam e leis que se estabeleçam a opção de aceitar ou renunciar a essa nova vida é da mulher que engravida e todas as outras opiniões são irrelevantes, ao limite.

Abraço
 
Caro João,
Se assim é, está visto que li mal o que o João escreveu. Esqueça lá a referência ao mau gosto.
Ainda assim, não concordo em absoluto consigo no que respeita ao ponto 2. A ele voltarei.
Um abraço,
Rui
 
Se bem percebo, a posição do joão villalobos é esta: há uma vida humana cuja existência está dependente unicamente da vontade de outrem, em termos de se poder dizer que a cessação dessa vida (também chamada morte, desculpem a crueza da expressão) pode ocorrer porque alguém quer... Admitir isto, como princípio, e em vista de todas as consequência que pode acarretar, não lhe faz impressão?
 
Continuo a achar ridículo que ainda hajam homens com este tipo de pensamento ... como o de João Villalobos...

A mulher engravida sozinha por um acaso?? Este eterno machismo de alguns irrita-me solenemente!!

Dá mais jeito pensar assim...
 
Eu percebo o joão Villalobos. Obviamente que em ultimo caso a "opção" é da mae. Mesmo que a lei proiba todo e qualquer tipo de aborto, ela pode por exemplo pegar às escondidas numa espada e furar a barriga e o bébé (ou outras formas de aborto menos crueis, para a barriga). Tem é que enfrentar as consequências...
 
rui
realmente, esta mais que provado que não hà outra forma de lhe (tentar) explicar, seja là o que for...

por muito que v. exa. esperneie, estrabuche e vocifere, a última opção será sempre da mulher. e basta, no caso de ganhar o não, continuar a ir calmamente a espanha. ou a lisboa ou a oiã, ou a coimbra, ou a qq outro sítio que continua, calmamente a prestar esse serviço. em portugal, sim. e em segurança.
saia da sua redoma ideologico-religiosa castrante e onírica e aperceba-se do mundo real.
olhe uma grande novidade: se não quiser abortar não é obrigado! e esta?!

sff, ligue á isilda pegado (que eu espero, nunca tenha de passar pela tragédia de uma violação) e conte-lhe tb.
 
Miguel,
"redoma ideologico-religiosa castrante e onírica" - bonita imagem. Gostava de ter uma mas não sei onde se compra.
Quanto ao resto do comentário abstenho-me de responder, uma vez que não se tratam de argumentos mas sim de pura retórica.
Vá aparecendo.
 





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