Hipócr... quê?

«O movimento "Médicos pela Escolha", que vai fazer campanha pelo "sim", em caso de se realizar o referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, foi apresentado esta segunda-feira» (Sic online)
Fui então ler o juramento de Hipócrates:
"A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva."

Comentários:
Hipócr...atas
 
Exacta...ente
 
Para bem da verdade, esclareço: o juramento prestado pelos médicos portugueses não é o Juramento de Hipócrates "sic", mas antes uma versão resumida e adaptada aos tempos modernos, que aqui deixo:

"Ao ser admitido como membro da profissão médica, juro solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade.
Guardarei o respeito e o reconhecimento que são devidos aos meus mestres.
Considerarei a saúde do meu doente como meu primeiro cuidado.
Respeitarei o segredo que me for confiado.
Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica.
Os meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, política ou condição social se entreponham entre o meu dever e o meu doente.
Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça.
Não farei uso dos meus conhecimentos contra as leis da humanidade.
Faço este juramento solenemente, livremente e pela minha honra."

(segundo o site da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que julgo uma fonte insuspeita)
 
"Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça."
Resumido ou completo, tanto me faz. Por alguma razão os médicos que vão votar SIM dizem que o seu Código Deontológico tem de mudar.
 
Que noticia curiosa:
"(...)A sondagem foi realizada entre os dias 13 e 15 de Dezembro(...)"

De que ano?
 
Que notícia curiosa:
"(...)A sondagem foi realizada entre os dias 13 e 15 de Dezembro"(...)"

De que ano?
 
A esses médicos convém perguntar: sem qualquer razão médica que o justificasse, cortariam um braço a alguém que tivesse optado por essa "transformação"? Se sim, por respeito pelo direito de cada um a decidir sobre o seu corpo ou pelo pagamento?
 
"Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça."

«E assim sendo, "coerentemente", voto na morte.»

Talvez esse grupo de médicos devesse acrescentar esta parte ao juramento.

Já agora, quantos são eles, (parece que 60), e sendo em tão "grande" número, porque têm direito a tanta "publicidade".
 





blogue do não