NO BOM CAMINHO

"Sondagem revela que «não» ao aborto recuperou cinco pontos"
Apesar da vantagem do SIM ser ainda grande, a verdade é que a mensagem está a passar. De derrota em derrota até à vitória final!

Comentários:
As sondagens valem o que valem... e se o Não recupera 5 pontos, há elementos encorajadores para o campo do Sim:
até ver, o campo do Sim - maioritariamente jovem - para além de largamente maioritário está muito mais motivado para ir votar.
 
"As sondagens valem o que valem"
Subscrevo. Veja-se, aliás, o que se passou no referendo de 1998!
 
Que notícia curiosa:
"A sondagem foi realizada entre os dias 13 e 15 de Dezembro"

De que ano?
 
Quando as questões de princípio são transformadas artificial e hipocritamente em questões de "modernidade", o resultado é este.
 
Fruta bichada. Como podem 85% do jovens ir votar se pouco mais de metade estão recenseados?

António Maria
 
Parece-me evidente que foi em Novembro e não em Dezembro.
 
António Maria,
Essa "problemática" já o BE está empenhado em resolver, como o Rui Castro já nos deu a conhecer num post seu cujo título é "ensaio sobre a demagogia" (não consigo fazer o link...).
"O que precisas de fazer para votares?" A resposta está lá, sem ai nem ui. Um verdadeiro serviço cívico. Mas só lhes dá para isto quando precisam! Estranha coerência...
 
joana, queres que os jovens votem ou não queres?
contar com a abstenção para ganhar é vulgarizar muito as próprias convicções, que assumidamente tens como anacrónicas, conservadoras e pouco interessantes ao olhos dos jovens...
elucidativo.
 
Caro Miguel,
Está visto que a iliteracia é grande para esses lados. Em lado algum a Joana defendeu a abstenção. Aliás, se apostássemos na abstenção não estaríamos aqui a dar a cara pelo NÃO.
Registo também o julgamento que fazes dos outros quando dizes "anacrónicas, conservadoras e pouco interessantes". É extraordinário que tenhas sido agraciado com essa faculdade de saber o que vêem os olhos dos jovens. Presumo que sejas daqueles que defenda a mudança da lei sem referendo.
 
Ainda não me consciencializei que há muitas pessoas que, sabendo ler, não sabem interpretar.

Miguel, eu explico como se fosses muito burro. O que quis dizer é que nunca vi os partidos fazerem um apelo ao recenseamento e, subsequentemente, à participação popular pelo voto, de forma periódica e sem qualquer acto eleitoral à vista, apenas chamando os cidadãos ao interesse e participação nos destinos da sua pátria.
É uma pena que só façam este apelo quando se avizinha um acto eleitoral ou um referendo. E logo desta natureza...
 
para que conste:

"Os jovens, ou seja, os eleitores entre os 18 e os 34 anos, assumem nesta sondagem um papel particularmente importante: são eles que mais dizem que vão votar (85,7%) e são eles que mais dizem que vão votar "sim" no referendo (73,7%). Por oposição aos mais velhos (mais de 55 anos), que são quem menos vontade tem de ir votar e quem mais opta pelo "não" no referendo."

é destes jovens que estou a falar, rui castro e joana.

mas diz-me achas bem ou achas mal, afinal a atitude do BE? ainda nao percebi. sou mesmo burro...
 
António Maria,

Como é que apenas pouco mais de metade dos jovens entre os 18 e os 34 anos de idade estão recenseados se o recenseamento eleitoral é obrigatório para os cidadãos nacionais, maiores de 18 anos, residentes em território nacional?
 
Joaquim Amado Lopes,
Sabe que roubar é proibido? e que pagar impostos é obrigatório? e sabe que há quem roube, apesar de proibido, e que há quem não pague impostos apesar de obrigatório? A sua pergunta é um bocado estranha, não acha?
 
É realmente espantoso que em Portugal não se cumpra aquilo que a lei define como obrigatorio. Não tão espantoso como legalizar a morte de um ser humano mas mesmo assim é bastante admiravel.

António Maria
 





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