PREVENÇÃO
Recebi o texto que abaixo transcrevo de uma amiga que trabalha há já alguns anos em Planeamento Familiar.
"A directora da clínica dos Arcos, Yolanda Hernandez, em entrevista à TSF, no passado dia 30 de Outubro, informou-nos de que 62% das mulheres portuguesas que recorrem aos serviços da clínica nunca foi a uma consulta de Planeamento Familiar.
Sempre ouvimos dizer que prevenir é o melhor remédio…
O que se faz para que estas mulheres (e os respectivos homens!) tenham direito a pensar sobre o seu Projecto de Vida?
Assistimos a significativos progressos no âmbito da promoção e educação para a saúde nas escolas, focando a dimensão biológica e dando ênfase à dimensão afectiva e ao projecto de vida de cada um. Houve envolvimento de toda a comunidade educativa, com liberdade de escolha na abordagem (Associação para o Planeamento da Família, Movimento de Defesa da Vida e Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida).
Todo o investimento dos últimos anos está agora a ser ignorado (não há verbas). As escolas foram deixadas a si e aos Centros de Saúde (sem verbas).
Muitos formadores investiram na Formação Específica e vêem-se confrontados com o facto de não poderem encetar o trabalho neste novo ano lectivo (não há verbas). Continuam os estudos e mais estudos (com que verbas?).
Não há Educação Sexual, não há Planeamento Familiar, não há Projecto de Vida.
Este ano os protocolos de colaboração entre o Ministério de Educação e as ONG’s não foram renovados.
Prevenir já não é o melhor remédio?"
Sempre ouvimos dizer que prevenir é o melhor remédio…
O que se faz para que estas mulheres (e os respectivos homens!) tenham direito a pensar sobre o seu Projecto de Vida?
Assistimos a significativos progressos no âmbito da promoção e educação para a saúde nas escolas, focando a dimensão biológica e dando ênfase à dimensão afectiva e ao projecto de vida de cada um. Houve envolvimento de toda a comunidade educativa, com liberdade de escolha na abordagem (Associação para o Planeamento da Família, Movimento de Defesa da Vida e Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida).
Todo o investimento dos últimos anos está agora a ser ignorado (não há verbas). As escolas foram deixadas a si e aos Centros de Saúde (sem verbas).
Muitos formadores investiram na Formação Específica e vêem-se confrontados com o facto de não poderem encetar o trabalho neste novo ano lectivo (não há verbas). Continuam os estudos e mais estudos (com que verbas?).
Não há Educação Sexual, não há Planeamento Familiar, não há Projecto de Vida.
Este ano os protocolos de colaboração entre o Ministério de Educação e as ONG’s não foram renovados.
Prevenir já não é o melhor remédio?"
Inês Poeiras