blogue do não

portugueses livres

Curiosamente, o peso do Sim está a aumentar. Isso não me preocupa especialmente. Quanto a mim, indica simplesmente que a nossa mensagem, e o modo como a transmitimos, tem interesse para o outro lado. Quantos desses conseguiremos fazer mudar de opinião?
 

Mais do que os SIM serão os do NIM que poderão resolver a votação, quer através do seu voto quer através do seu NÃO voto.
 

a grande justificação para um eventual sucesso do score do "não" serà o facto (tal como aconteceu em 98) das pessoas não acharem interessante ou especialmente importante ir votar no referendo, porque hoje em dia já é perfeitamente possível interromper voluntariamente uma gravidez, em segurança e em qualquer cidade do país, basta procurar um bocadinho...
a maioria das pessoas borrifa-se (e ainda bem, quanto a mim) no que diz a anacrónica conferência episcopal ou nas chatíssimas divagações teórico-juridicas tipo-mafalda, tanto como nas posições neo-feministas radicais ou folclóricas.
a realidade aguça o pragmatismo e não creio que essa atitude (a certa, quanto a mim) seja um grande dilema juridico, social ou filosófico em espanha (ou em qq outro país, excepto na inacreditavel polónia), ou sinal de atraso civilizacional, bem pelo contrário.
prefiro assumidamente referenciar-me na europa do que na polónia ou américa latina, tb. por isso vou votar.
cumprimentos
 

nim mais