Ana Gomes ataca Hipócrates
Vemos, ouvimos e lemos, e só podemos não acreditar. A Dra. Ana Gomes (não confundir com aquela embaixadora heróica que tanto fez pela independência de Timor), lança-se aos médicos como gato a bofe. Segundo ela, o seu (deles) código deontológico está errado, pode ser inconstitucional, e tem de ser alterado. Até me parece que chamou hipócrita ao Hipócrates, mas isso já devo ser eu a sonhar. É melhor não comentar mais. Leiam. Especialmente vós, os homens e mulheres de boa vontade que ainda não decidiram, mas não se sentem totalmente bem com a forma como nos querem obrigar a comungar das suas teses supostamente vanguardistas, mas afinal profundamente conservadoras, estes iluminados maoísto-trotsquistas da N-ésima Internacional.
PS: é claro que a senhora levou sopa do Bastonário...
Comentários:
blogue do não
Já umas vanguardistas de vão de escada alvitraram "esta" há uns tempos. Nada de novo, só mais argumentos estapafúrdios que não convencem ninguém.
Histérica é pouco.
Da notícia referida:
«Este código não está ajustado à vida moderna. Não faz sentido restrições deste género num código profissional, e questiono mesmo de será constitucional», diz Ana Gomes.
Não faz sentido no Código Deontológico dos MÉDICOS a proibição de efectuar actos médicos sem razões médicas que os justifiquem?!
Será que a ana gomes (com minúsculas deliberadamente) quer que os médicos sejam obrigados por Lei a realizar abortos por opção da mulher? O que é que aconteceu a "ninguém será obrigado a abortar"?
Da notícia referida:
«Este código não está ajustado à vida moderna. Não faz sentido restrições deste género num código profissional, e questiono mesmo de será constitucional», diz Ana Gomes.
Não faz sentido no Código Deontológico dos MÉDICOS a proibição de efectuar actos médicos sem razões médicas que os justifiquem?!
Será que a ana gomes (com minúsculas deliberadamente) quer que os médicos sejam obrigados por Lei a realizar abortos por opção da mulher? O que é que aconteceu a "ninguém será obrigado a abortar"?
jorge lima,
o blogue do não começa a dedicar-se cada vez mais ao ataque pessoal aos defensores do sim, do que à campanha pelo não. que são coisas diferentes. vejam-se os casos de fernanda câncio, daniel oliveira, pacheco pereira, ana gomes (se é histérica o que é a isilda pegado?), e até quem não se manifesta como cavaco.
é uma opção. de resto se assim não fosse, dificilmente se mantinha um espaço deste tipo, já que os argumentos de um lado e de outro estão discutidos hà muito tempo e em muitos sítios.
lembro só que quem toma uma atitude militante destas, perde o pé. paradigmático é o pequenino caso da censura ao goucha por ter assumido o sim e o aplauso à renascença pelo não.
i-n-c-o-e-r-e-n-t-e e d-e-m-a-g-o-g-i-c-o.
o blogue do não começa a dedicar-se cada vez mais ao ataque pessoal aos defensores do sim, do que à campanha pelo não. que são coisas diferentes. vejam-se os casos de fernanda câncio, daniel oliveira, pacheco pereira, ana gomes (se é histérica o que é a isilda pegado?), e até quem não se manifesta como cavaco.
é uma opção. de resto se assim não fosse, dificilmente se mantinha um espaço deste tipo, já que os argumentos de um lado e de outro estão discutidos hà muito tempo e em muitos sítios.
lembro só que quem toma uma atitude militante destas, perde o pé. paradigmático é o pequenino caso da censura ao goucha por ter assumido o sim e o aplauso à renascença pelo não.
i-n-c-o-e-r-e-n-t-e e d-e-m-a-g-o-g-i-c-o.
O actual juramento dos médicos é uma adaptação do Código Hipocrático, adaptação que surgiu na sequência da colaboração de alguns médicos(poucos, felizmente) em "experiências" nos campos de extermínio da II Guerra. É um assunto desagradável mas, pelos vistos, há quem pense que são cautelas a mais ...
Cara Constança C.:
Deduzo das suas palavras que nos vai lendo, pelo que sabe que não temos uma «direcção editorial». Os que aqui escrevem começaram a fazê-lo por convite dos que já cá escreviam. Nunca tomamos decisões sobre o que publicar, e é desta espécie de anarquia controlada que vão saindo os posts. Por essa razão, só lhe posso falar, dos casos que mencionou, daqueles sobre quem escrevi.
Ora só critico no lado do Sim quando vejo sinais de má fé e extremismo. Num exemplo «ad contrario», a posição de Pacheco Pereira, embora mereça a minha clara discordância, é absolutamente respeitável. Quanto aos que critiquei, e, claro, com mordacidade, divido-os em dois campos:
- os ideológicos: Ana Campos, que citou, e os que não citou - Francisco Louçã e Sérgio Sousa Pinto;
- os levianos: Goucha, em que apoiei as críticas feitas por um colega do BdN.
Quanto aos primeiros, acuso-os de quererem impor a toda uma sociedade uma cultura de morte, decorrente da sua autosuficiência e da sua crença de que uma minoria iluminada conduzirá os cidadãos, queiram-no ou não, à sociedade ideal em que acreditam.
Os segundos, acuso-os de, de uma forma muito mais desestruturada, mas nem por isso menos eficiente, sobrepovoarem o medíocre panorama audio-visual português e de imporem subrepticiamente soundbytes pró-abortistas em programas que não são de informação, nem de appresentação de testemunhos pessoais.
Por outro lado, não escrevi ataques pessoais (repare como salvaguardo a admiração que tenho pelo que Ana Gomes fez por Timor). Mas a posição de Ana Gomes é objectivamente histérica, como foi (deslocalizemos um pouco) no passado próximo em relação a figuras do seu partido, como Jorge Sampaio. E a sua arrogância é tal que se permite achar que pode, sublinho, pode, ser inconstitucional um código deontológico, só porque muitos médicos o têm interpretado como um impedimentos à prática do aborto.
Chama-me militante. Nesta causa, sou-o de facto. Porque o que está em causa é a vida. E se do outro lado - nos casos que lhe citei - está montada uma máquina poderosa para repetir mentiras até se tornarem verdades, a minha consciência manda-me denunciá-las com acutilância. Outros aqui no blogue seguem caminhos muito mais moderados, porventura com muito mais eficiência do que eu. Mas este é precisamente um blogue plural.
Para terminar, e do pouco que li do seu comentário, não me parece que vá alterar a sua posição, num sentido ou noutro, por causa do meu post. Mas talvez, desculpe-me a pretensão, a tenha feito reparar na prepotência de Ana Gomes.
Deduzo das suas palavras que nos vai lendo, pelo que sabe que não temos uma «direcção editorial». Os que aqui escrevem começaram a fazê-lo por convite dos que já cá escreviam. Nunca tomamos decisões sobre o que publicar, e é desta espécie de anarquia controlada que vão saindo os posts. Por essa razão, só lhe posso falar, dos casos que mencionou, daqueles sobre quem escrevi.
Ora só critico no lado do Sim quando vejo sinais de má fé e extremismo. Num exemplo «ad contrario», a posição de Pacheco Pereira, embora mereça a minha clara discordância, é absolutamente respeitável. Quanto aos que critiquei, e, claro, com mordacidade, divido-os em dois campos:
- os ideológicos: Ana Campos, que citou, e os que não citou - Francisco Louçã e Sérgio Sousa Pinto;
- os levianos: Goucha, em que apoiei as críticas feitas por um colega do BdN.
Quanto aos primeiros, acuso-os de quererem impor a toda uma sociedade uma cultura de morte, decorrente da sua autosuficiência e da sua crença de que uma minoria iluminada conduzirá os cidadãos, queiram-no ou não, à sociedade ideal em que acreditam.
Os segundos, acuso-os de, de uma forma muito mais desestruturada, mas nem por isso menos eficiente, sobrepovoarem o medíocre panorama audio-visual português e de imporem subrepticiamente soundbytes pró-abortistas em programas que não são de informação, nem de appresentação de testemunhos pessoais.
Por outro lado, não escrevi ataques pessoais (repare como salvaguardo a admiração que tenho pelo que Ana Gomes fez por Timor). Mas a posição de Ana Gomes é objectivamente histérica, como foi (deslocalizemos um pouco) no passado próximo em relação a figuras do seu partido, como Jorge Sampaio. E a sua arrogância é tal que se permite achar que pode, sublinho, pode, ser inconstitucional um código deontológico, só porque muitos médicos o têm interpretado como um impedimentos à prática do aborto.
Chama-me militante. Nesta causa, sou-o de facto. Porque o que está em causa é a vida. E se do outro lado - nos casos que lhe citei - está montada uma máquina poderosa para repetir mentiras até se tornarem verdades, a minha consciência manda-me denunciá-las com acutilância. Outros aqui no blogue seguem caminhos muito mais moderados, porventura com muito mais eficiência do que eu. Mas este é precisamente um blogue plural.
Para terminar, e do pouco que li do seu comentário, não me parece que vá alterar a sua posição, num sentido ou noutro, por causa do meu post. Mas talvez, desculpe-me a pretensão, a tenha feito reparar na prepotência de Ana Gomes.
É talvez excessivo considerar o ataque contundente a um despautério como sendo um ataque pessoal. Errado seria deixar por identificar os autores de tamanhos dislates como aqueles que saíram da boca da eurodeputada. São seguramente comentários que envergonham. Que diminuem. Mas não quem os denuncia.
Nunca vi aqui no blogue qualquer texto que pusesse em causa, criticamente, alguém na sua pessoa. É completamente distinto fazer uma crítica subjectiva ou criticar objectivamente - ainda que acutilantemente - o pensamento de uma pessoa.
É óbvio de que a partir do momento em que esse código deontológico apenas autoriza o aborto no caso de perigo de vida para a mãe e esquece (proíbe mesmo) as outras duas execepções já previstas na lei (como a violação) se torna contrário à lei vigente, logo ilegal.
Fiz bem o desenho ???
Fiz bem o desenho ???
é isso mesmo pedro almeida, é isso mesmo...
jorge lima,
são mais do que relativos e contestáveis esses conceitos de "cultura de morte" (basta que sejas a favor da actual lei, para relativizares tu próprio tal conceito) e de "minoria iluminada" (coisa que veremos no resultado do referendo e que projectada para paises iguais ao nosso ou aquilo que aspiramos ou refrenciamos como sociedade, laica obviamente, se transforma em maioria clara, esclarecida e pragmática - a mesma que alcançou já o avanço indiscutivel que é a actual lei. na altura também havia quem lhes chamasse assassinos, vai ver quem eram...).
o programa do goucha não é de informação e é , claro de exposição de casos reais, de vida, aliás não faz outra coisa.
eu achava muito pior que acontecam situações de parcialidade em programas informativos, não? tipo noticiários da...renascença?
este assunto está cheio de prepotentes, sobretudo aqueles que se julgam donos da verdade, e que rotulam todos os outros de terem "montada uma máquina poderosa para repetir mentiras"...
jorge lima,
são mais do que relativos e contestáveis esses conceitos de "cultura de morte" (basta que sejas a favor da actual lei, para relativizares tu próprio tal conceito) e de "minoria iluminada" (coisa que veremos no resultado do referendo e que projectada para paises iguais ao nosso ou aquilo que aspiramos ou refrenciamos como sociedade, laica obviamente, se transforma em maioria clara, esclarecida e pragmática - a mesma que alcançou já o avanço indiscutivel que é a actual lei. na altura também havia quem lhes chamasse assassinos, vai ver quem eram...).
o programa do goucha não é de informação e é , claro de exposição de casos reais, de vida, aliás não faz outra coisa.
eu achava muito pior que acontecam situações de parcialidade em programas informativos, não? tipo noticiários da...renascença?
este assunto está cheio de prepotentes, sobretudo aqueles que se julgam donos da verdade, e que rotulam todos os outros de terem "montada uma máquina poderosa para repetir mentiras"...
Não, Pedro.
Não fez bem o desenho...
Mas experimente novamente, com novas cores, que pode ser que consiga.
Cumprimentos
Não fez bem o desenho...
Mas experimente novamente, com novas cores, que pode ser que consiga.
Cumprimentos
Anonymous: histérico, se quiser ser rigoroso, é um termo clínico (e nesse sentido, claro que não chamo isso a Ana Gomes). Mas no sentido hoje mais comum, de perda de lucidez e sentido das proporções, de quem-não-é-por-mim-é-contra-mim, evidentemente que acho a atitude de Ana Gomes histérica - ou, se queiser, acho a própria Ana Gomes histérica. Agora, hipocrisia, no seu dicionário, não está nos antípodas de frontalidade? No meu está, e não podia ter sido mais frontal.
Num estado soberano e democrático a lei é soberana e todos têm que a obedecer...até mesmo os médicos hipócrates, quem diria !?
Cara Constança C.:
Quanto à actual lei, se queres detectar incongruência no meu discurso, digo-te com toda a candura que seria coerente da minha parte ser contra ela, e não sou. Já aqui fui criticado por esse motivo por adeptos do Não, e sê-lo-ei certamente de novo. Acredito que, dado o horror da experiência da violação, devo ter a humildade de admitir que não me sei pronunciar nesse caso. O mesmo se diga de certas malformações extremas. Algumas. Extremas. Quanto ao caso de optar entre a vida do filho e da mãe, parece-me pacífico para todos. Agora, tenho de te dizer que não seria essa a minha posição pessoal se passasse por isso, assim tivesse a coragem que já tiveram algumas/alguns que passaram por isso e optaram pela vida do filho.
Admitir a morte do feto, porém, apesar da incoerência que reconheço, nada tem a ver com defender uma cultura de morte. Essa, e nunca disse que a partilhas, consiste em achar que os vivos têm o direito de matar quem ainda não veio à luz sem quaisquer razões que não a vontade da mulher. É disso que se trata. Julgo perceber que tu és das genuinamente preocupadas com as mulheres que abortam por razões esmagadoras. Acredita, também me preocupam, por mais que possas achar-me hupócrita. Mas acorda, Constança: a lei já as protege, e essa das mulheres perseguidas é um mito muito bem montado. E aconselho-te a veres bem os teus colegas de viagem. Os tais da minoria iluminada querem simplesmente o primado dos nascidos sobre os que aiunda não nasceram. E tu podes fazer parte dos inocentes úteis. Mas lá estou eu a ser prepotente...
Quanto à actual lei, se queres detectar incongruência no meu discurso, digo-te com toda a candura que seria coerente da minha parte ser contra ela, e não sou. Já aqui fui criticado por esse motivo por adeptos do Não, e sê-lo-ei certamente de novo. Acredito que, dado o horror da experiência da violação, devo ter a humildade de admitir que não me sei pronunciar nesse caso. O mesmo se diga de certas malformações extremas. Algumas. Extremas. Quanto ao caso de optar entre a vida do filho e da mãe, parece-me pacífico para todos. Agora, tenho de te dizer que não seria essa a minha posição pessoal se passasse por isso, assim tivesse a coragem que já tiveram algumas/alguns que passaram por isso e optaram pela vida do filho.
Admitir a morte do feto, porém, apesar da incoerência que reconheço, nada tem a ver com defender uma cultura de morte. Essa, e nunca disse que a partilhas, consiste em achar que os vivos têm o direito de matar quem ainda não veio à luz sem quaisquer razões que não a vontade da mulher. É disso que se trata. Julgo perceber que tu és das genuinamente preocupadas com as mulheres que abortam por razões esmagadoras. Acredita, também me preocupam, por mais que possas achar-me hupócrita. Mas acorda, Constança: a lei já as protege, e essa das mulheres perseguidas é um mito muito bem montado. E aconselho-te a veres bem os teus colegas de viagem. Os tais da minoria iluminada querem simplesmente o primado dos nascidos sobre os que aiunda não nasceram. E tu podes fazer parte dos inocentes úteis. Mas lá estou eu a ser prepotente...
o antipoda de ser hipocrita é ser verdadeiro. o antípoda de ser frontal é ser dissimulado.
são coisas diferentes. e, se quiseres, um ataque pessoal pode ser frontal, embora eu duvide que chamasses histérica à ana gomes, olhos-nos-olhos.
são coisas diferentes. e, se quiseres, um ataque pessoal pode ser frontal, embora eu duvide que chamasses histérica à ana gomes, olhos-nos-olhos.
olha jorge lima, sou mulher e por acaso, tenho uma tia obstertra e posso-te garantir que de mulheres e sobre mulheres estou bem mais acordada que tu.
oiço histórias verdadeiramente revoltantes de mulheres que se apresentam no hospital, com, coisas tão incriveis com varetas de guarda-chuva, e para tentar remediar um problema ganham dois. e este é apenas um exemplo.
acredita que estou um bocadinho farta de ler homens a falar "pelas mulheres".
realmente o teu discurso é algo incoerente, mas descança que não és o único. trazidos ao mundo real, dos casais felizes, das mulheres solteiras, das mulheres em casamentos onde sofrem viol~encia fisica, ao pais do numero elevado de gravidas adolescentes, etc. é raro o defensor acérrimo do "não" que não suavisa o discurso. o mundo não é só dos vivos ou dos que nasceram, mas são estes que o vivem e que o decidem. que querias tu?
não me venham é com meias-teorias da defesa da vida, de teorias de meias-condenações de mulheres abortadeiras. ou é ou não é.
acredita, jorge lima, são estas meias-tintas que vos encravam... essa do problema ser as 10 semanas e nao 12 ou 13 ou 30 semanas é uma falsa questão: numa autoestrada a 120 vais bem, a 121 vais mal. porquê? porque assim o decidimos, homens e mulheres conscientes, adultos e organizados em sociedade, com fundamentos técnicos.
oiço histórias verdadeiramente revoltantes de mulheres que se apresentam no hospital, com, coisas tão incriveis com varetas de guarda-chuva, e para tentar remediar um problema ganham dois. e este é apenas um exemplo.
acredita que estou um bocadinho farta de ler homens a falar "pelas mulheres".
realmente o teu discurso é algo incoerente, mas descança que não és o único. trazidos ao mundo real, dos casais felizes, das mulheres solteiras, das mulheres em casamentos onde sofrem viol~encia fisica, ao pais do numero elevado de gravidas adolescentes, etc. é raro o defensor acérrimo do "não" que não suavisa o discurso. o mundo não é só dos vivos ou dos que nasceram, mas são estes que o vivem e que o decidem. que querias tu?
não me venham é com meias-teorias da defesa da vida, de teorias de meias-condenações de mulheres abortadeiras. ou é ou não é.
acredita, jorge lima, são estas meias-tintas que vos encravam... essa do problema ser as 10 semanas e nao 12 ou 13 ou 30 semanas é uma falsa questão: numa autoestrada a 120 vais bem, a 121 vais mal. porquê? porque assim o decidimos, homens e mulheres conscientes, adultos e organizados em sociedade, com fundamentos técnicos.
Constança:
Concordarás que não adianta continuarmos a esgrimir argumentos - não te convenço de coisa nenhuma. Deixa-me no entanto registar, em relação a um novo argumento teu, que consideras comparável uma interrupção voluntária de uma vida a um excesso de velocidade numa autoestrada. Podes chamar-me imediatamente demagógico. Ou podes reflectir sem preconceitos sobre a concepção que tens de respeito pela vida humana. Qual vai ser, Constança?
Ah, e sai dessa de não deixares os homens pronunciar-se sobre coisas de mulheres. A vida humana, como o nome indica, é coisa de seres humanos - homens e mulheres.
Um abraço
Concordarás que não adianta continuarmos a esgrimir argumentos - não te convenço de coisa nenhuma. Deixa-me no entanto registar, em relação a um novo argumento teu, que consideras comparável uma interrupção voluntária de uma vida a um excesso de velocidade numa autoestrada. Podes chamar-me imediatamente demagógico. Ou podes reflectir sem preconceitos sobre a concepção que tens de respeito pela vida humana. Qual vai ser, Constança?
Ah, e sai dessa de não deixares os homens pronunciar-se sobre coisas de mulheres. A vida humana, como o nome indica, é coisa de seres humanos - homens e mulheres.
Um abraço
Por curiosidade, fui consultar a Constituição da República Portuguesa e descobri a seguinte pérola:
Artigo 24.º (Direito à vida)
1. A vida humana é inviolável.
(...)
No Código Deontológico dos Médicos, descobri:
Artigo 47.º (Princípio Geral - Problemas respeitantes à vida e à morte)
1. O Médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início.
2. Constituem falta deontológica grave quer a prática do aborto quer a prática da eutanásia.
(...)
Mesmo sabendo que a inconstitucinalidade de uma qualquer Lei ou Proposta de Lei não é sempre tão óbvia quando podemos julgar (veja-se a votação sobre a pergunta a referendo) e considerando os médicos que a vida humana se inicia na concepção, seria interessante que Ana Gomes (ou quem com ela concorda) explique que parte do Còdigo Deontológico dos Médicos é que pode ser inconstitucional.
Artigo 24.º (Direito à vida)
1. A vida humana é inviolável.
(...)
No Código Deontológico dos Médicos, descobri:
Artigo 47.º (Princípio Geral - Problemas respeitantes à vida e à morte)
1. O Médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início.
2. Constituem falta deontológica grave quer a prática do aborto quer a prática da eutanásia.
(...)
Mesmo sabendo que a inconstitucinalidade de uma qualquer Lei ou Proposta de Lei não é sempre tão óbvia quando podemos julgar (veja-se a votação sobre a pergunta a referendo) e considerando os médicos que a vida humana se inicia na concepção, seria interessante que Ana Gomes (ou quem com ela concorda) explique que parte do Còdigo Deontológico dos Médicos é que pode ser inconstitucional.
Anonymous das 20:14:
Revi os meus comentários neste post, e não vejo sinceramente em que possa ter reincidido no insulto.
Agradecia que me elucidasse, para poder responder...
Revi os meus comentários neste post, e não vejo sinceramente em que possa ter reincidido no insulto.
Agradecia que me elucidasse, para poder responder...
blogue do não