MÁ FÉ OU IGNORÂNCIA?
Marina Costa Lobo, politóloga, escreve no dn: "No dia seguinte ao referendo, se o "sim" ganhar haverá um efeito directo sobre o processo penal em Portugal: deixarão de ser julgadas mulheres em tribunal. Essa é uma certeza."
Se não sabe, a autora desta falácia devia saber que a afirmação não corresponde à realidade. Com efeito, a partir das 10 semanas o aborto continuará a ser punido, pelo que quem o praticar será julgado. Afirmar o contrário é demagogia pura.
Seria bom que quem anda por aí a opinar ou a trabalhar o assunto "aborto" tivesse a frontalidade da Rádio Renascença em assumir a sua posição. Quanto mais não seja por uma questão de decência.
Comentários:
blogue do não
Espero que os meios de comunicação estejam lá. Em peso... (A ver vamos qual a sua cobertura!!!) Há verdades que têm mesmo de ser divulgadas e afirmadas. Vou divulgar!
Liliana Verde
Liliana Verde
Ao ler esse excerto de opinião também fiquei indignada-"isso"é desinformação,pois que se sabe que,no caso de a lei traduzir o que se pergunta no referendo,as grávidas de 10 semanas e um dia irão a tribunal.É o recurso a "argumentos"enganosos!
Ontem, depois de ler esse disparate, enviei a seguinte carta para o DN e para a Marina Costa Lobo:
Cumprimentos.
No DN de hoje (2 de Dezembro), Marina Costa Lobo (MCL) discorre sobre as polémicas do referendo sobre a despenalização do aborto a pedido e escreve "No dia seguinte ao referendo, se o 'sim' ganhar haverá um efeito directo sobre o processo penal em Portugal: deixarão de ser julgadas mulheres em tribunal. Essa é uma certeza."
Suponho que MCL se refira apenas a julgamentos de mulheres acusadas de aborto ilegal mas, mesmo assim, tamanha certeza é no mínimo estranha.
Quantos dos processos levados a tribunal se referem a abortos clandestinos realizados nas primeiras 10 semanas?
Quantas mulheres, por ignorância, vergonha ou mesmo para dispensar a "consulta num Centro de Acolhimento Familiar" (ver Projecto de Lei 19/X/1, do PS, em http://www3.parlamento.pt/plc/Iniciativa.aspx?ID_Ini=20723), não continuarão a recorrer à "clínica de vão-de-escada"?
Pode MCL ter a certeza que, caso o "sim" ganhe, nenhuma mulher abortará fora da Lei? Não, não pode. Assim, devemos presumir que MCL tem acesso a informação privilegiada que lhe garante que, caso o "sim" ganhe", nenhuma mulher será julgada, independentemente das condições em que aborte?
Estará MCL a dizer-nos que "nas primeiras 10 semanas" e "em estabelecimento de saúde autorizado" estão na pergunta a levar a referendo apenas para enganar os tolos? Que não apenas a pergunta é descaradamente batoteira mas que o próprio referendo é uma completa fraude?
Um abraço,
Joaquim Amado Lopes
E por que não começar a responder a todos os disparates como este de Marina Costa Lobo, enviando cartas para os autores e para os órgãos de comunicação social que os reproduzam? Talvez isso ajude a que, nem que seja por vergonha, passem a ter mais cuidado com o que dizem.
Cumprimentos.
No DN de hoje (2 de Dezembro), Marina Costa Lobo (MCL) discorre sobre as polémicas do referendo sobre a despenalização do aborto a pedido e escreve "No dia seguinte ao referendo, se o 'sim' ganhar haverá um efeito directo sobre o processo penal em Portugal: deixarão de ser julgadas mulheres em tribunal. Essa é uma certeza."
Suponho que MCL se refira apenas a julgamentos de mulheres acusadas de aborto ilegal mas, mesmo assim, tamanha certeza é no mínimo estranha.
Quantos dos processos levados a tribunal se referem a abortos clandestinos realizados nas primeiras 10 semanas?
Quantas mulheres, por ignorância, vergonha ou mesmo para dispensar a "consulta num Centro de Acolhimento Familiar" (ver Projecto de Lei 19/X/1, do PS, em http://www3.parlamento.pt/plc/Iniciativa.aspx?ID_Ini=20723), não continuarão a recorrer à "clínica de vão-de-escada"?
Pode MCL ter a certeza que, caso o "sim" ganhe, nenhuma mulher abortará fora da Lei? Não, não pode. Assim, devemos presumir que MCL tem acesso a informação privilegiada que lhe garante que, caso o "sim" ganhe", nenhuma mulher será julgada, independentemente das condições em que aborte?
Estará MCL a dizer-nos que "nas primeiras 10 semanas" e "em estabelecimento de saúde autorizado" estão na pergunta a levar a referendo apenas para enganar os tolos? Que não apenas a pergunta é descaradamente batoteira mas que o próprio referendo é uma completa fraude?
Um abraço,
Joaquim Amado Lopes
E por que não começar a responder a todos os disparates como este de Marina Costa Lobo, enviando cartas para os autores e para os órgãos de comunicação social que os reproduzam? Talvez isso ajude a que, nem que seja por vergonha, passem a ter mais cuidado com o que dizem.
A despenalização nem é só até às 10 semanas, também obriga à realização em estabelecimento legalmente autorizado (sinais do socialismo que impera na sociedade). Ou seja, quem abortar fora dos tais estabelecimentos, continua a ser julgado. No limite, à letra da lei, quem quiser tomar a pílula abortiva terá de se dirigir a um dos tais estabelecimentos, já que poderá ser julgado se o fizer em casa.
Depois, há quem diga que o lado do "Não" defende ideias hipócritas (o facto de a acusação vir de José-não-aumento-os-impostos-nem-coloco-portagens-nas-scuts-Sócrates até é um elogio).
Depois, há quem diga que o lado do "Não" defende ideias hipócritas (o facto de a acusação vir de José-não-aumento-os-impostos-nem-coloco-portagens-nas-scuts-Sócrates até é um elogio).
vamos votar todos nao. meia duzia de imcinpetentes anti democraticos, xulos etc etc la poeque o antigo referendo n foi ao gosto do imconpetentes vamos faxer outor. Vao para CUBA enquato ov democrata n morre.
blogue do não