O QUE ESTÁ EM REFERENDO: Ainda a procissão vai no adro e já se começa a tornar demasiadamente ofensivo o modo pelo qual os defensores do aborto a pedido se insurgem contra os que pensam de maneira diferente. Não sei se é por se terem começado a assustar com os números, se é por não terem argumentos para sustentar o aborto livre, mas têm-se limitado a proferir insultos gratuitos ou disparates. No outro dia, era Ana Gomes que acusava os médicos de não pretenderem o aborto para defenderem os "seus interesses" (não explicou quais nem ninguém a percebeu). Ainda há pouco, no DN, Fernanda Câncio disparatava sobre os corações dos bichos, numa confusão total e como se fosse isso que estivesse em causa, considerando desonestos os defensores do NÃO por força do cartaz que chama a atenção para o facto (para eles aparentemente irrelevante) de "bater um coração".
Vem agora Joana Amaral Dias, também no DN, insurgir-se por causa do mesmo cartaz (felicito quem o idealizou, assim se vê que está mesmo bom).
Joana Amaral Dias diz que pretende discutir o assunto de forma séria (sugerindo que os outros não o fazem) e, depois de umas quantas considerações completamente descabidas, conclui ufana que o que vai a referendo não é o começo da vida. Pois não, Joana: é o fim. E a pedido.

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