Contribuir com o meu voto para aumentar o número de abortos? Não, obrigada

O economista João César das Neves afirmou hoje que, se o aborto for despenalizado, passará a ser algo "tão normal como um telemóvel".
João César das Neves falava durante uma conferência de imprensa com o tema "a liberalização do aborto e aumento do número de abortos", a menos de um mês da realização do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas.No encontro com a comunicação social, o economista apresentou dados europeus (Eurostat) sobre o crescimento do número de abortos após a sua liberalização em países europeus, Estados Unidos e Canadá. De acordo com estes dados, citados pelo economista, a liberalização conduziu a "um aumento generalizado do número de abortos".As taxas de crescimento do aborto nos primeiros anos após a liberalização quase triplicaram, disse João César das Neves, acrescentando que "esse crescimento manteve-se até à actualidade, embora a um ritmo mais brando".Para o economista, este fenómeno "tem um paralelo económico": a chegada de um produto novo ao mercado.Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses.A liberalização do aborto é seguida de "uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal, como um telemóvel".O economista denunciou ainda que, caso o aborto venha a ser despenaliza até às dez semanas, "muitos médicos que aleguem objecção da consciência para não realizar a intervenção serão prejudicados". (Público)

Comentários:
Caros Todos defensores do sim,

Ainda bem que apareceu alguém com os tais dados oficiais de que falava em posts anteriores.

Pois é... afinal o aborto aumentou mesmo, segundo dados do EUROSTAT!

Venha o próximo argumento hehehe
 
Belo argumento.
É necessário, depois da despenalização, fazer uma campanha de esclarecimento muito sério para que as senhoras não se dirijam a uma Loja de Telemóveis com a finalidade de fazer um aborto.
 
Caro Guz,

começa a ser cansativo ter de explicar tudo aos nossos comentadores do lado do sim, como se eles fossem muito burros (não estou a dizer que sejam...).
Uma analogia não implica uma identidade, excepto no campo matemático. É um tipo de pensamento que, discorrendo do particular para o particular, procura semelhanças entre dois pólos que são diferentes.
Portanto, tendo este pressuposto básico em mente, volte a ler o que diz o economista João César das Neves. Verá que consegue...
 
Também não gostei muito da comparação de João César das Neves. Não que ele diga alguma inverdade, porque está a fundamentar-se nos dados do Eurostat. Agora, numa altura em que a sensibilidade está à flor da pele, deviam evitar-se certos estilos estilísticos capazes de ter efeito contraproducente. Há que pensar que ainda há indecisos, e dizer que "vêm aí abortos como quem compra telemóveis, aos magotes" fica ao mesmo nível daqueles que dizem "a proibição ao aborto é de sociedades pouco evoluídas". Para quem está indeciso, dá vontade de não votar.
 
Claro que os abortos irão aumentar, como os divórcios aumentaram. Mas isso não acrescenta rigorosamente nada ao esclarecimento de quem quer responder no próximo Referendo com a sua consciência tranquila.

O que está agora em causa, nunca é demais repeti-lo, não é se devem ou não realizar-se abortos, mas se deve ou não continuar a existir um Lei que PUNE COM A PRISÃO, e ao nível de uma forma de HOMICÍDIO, quem os realiza!

Quem votar "não", obrigado ou livremente, que o faça ao menos com a consciência de que é ISSO E APENAS ISSO que estará a decidir com o seu voto, nada mais.

Quem votar "não", obrigado ou livremente, carregará sempre na sua consciência o peso de obrigar a Sociedade a punir desta forma barbaramente desproporcionada um acto que, no seu foro íntimo, pode ser condenável, mas que para outrém pode ser uma opção inescapável.

Que ninguém se exima às suas responsabilidades.

Votemos em consciência, mas apenas e só à pergunta que nos será colocada neste Referendo!
 
Caro a. castanho:

O aborto é uma questão do foro íntimo de quem? Do feto?
 
Toda as pessoas que estudaram o assunto sabem que as estatisticas são armas perigosas.
 
Caro a.castanho:
A minha consciência ficará tranquila quando votar Não... mas nunca ficaria se eu votasse Sim. Porque, como vexa. refere, os abortos aumentariam e isso faz TODA a diferença. Porque eu considero o feto um Ser Humano, considero que não é imputável na situação do aborto e que estará indefeso legalmente ante a consciência da mãe.
Cumprimentos
 
O Neves? Uma carola senhores, uma carola ...
 
Caro A. Castanho: ainda não tive oportunidade de visitar o blog que recomendou, mas irei visitar assim que possa. No entanto, chamou-me a atenção algo que afirmou aqui num comentário:
"O que está agora em causa, nunca é demais repeti-lo, não é se devem ou não realizar-se abortos, mas se deve ou não continuar a existir um Lei que PUNE COM A PRISÃO, e ao nível de uma forma de HOMICÍDIO, quem os realiza!"
Permita-me discordar! De facto, quem vota "não" defende uma coerência de que o ser humano tem direito à vida desde a concepção, e como tal, o atentado à vida é passível de pena, a partir da concepção. Quem vota sim (pelo que vou lendo e interpretando dos diversos comentários e conversas que tenho tido), acredita que o ser humano só deve ser protegido para lá das 10 semanas (penso que todos estamos de acordo que é um ser humano - está totalmente formado, com excepção dos pulmões, como indicam os avanços da medicina), e como tal, estabelece aqui uma discriminação entre quem tem mais de 10 semanas e quem ainda não atingiu as 10 semanas e não merece a nossa atenção. E para os abortos cometidos para lá das 10 semanas, a situação já volta a ser considerada um crime punível por lei, logo o que v.exa diz não está muito coerente.
Assim sendo, como será possível pactuar com uma lei discriminatória? Só posso votar NÃO!
 
para quém "adora" factos...
- citar o joão césar das neves para afirmar seja o que for mostra um estado de degradação cerebral próximo da paragem.
- o joão césar das neves de facto nunca será tão normal como um telemóvel, mesmo sendo efectivamente um aborto.
- o que aumenta com a liberalização é o número de abortos feitos legalmente, mais ou menos os que deixam de ser feitos clandestinamente. espera-se que aumentem mesmo muito se isso quizer dizer que os clandestinos praticamente desaparecem, menos nos casos em que a desinformação o medo da família e o terrorismo déspota e desumano da igreja continuar a empurrar mulheres desesperadas para o sofrimento e tantas vezes para a morte.
TENHAM VERGONHA!
 
Caro «amigo da onça»: Que tristeza é ver até que ponto desce o seu discurso em desespero de causa. À falta de verdadeiros argumentos, venha a cascata de agressões baratas, a demagogia em peso e a falta de educação e respeito pelos outros intervenientes no debate. O que, tudo junto, só o descredibiliza e à posição que pretende defender. E de que maneira!
 
Deixo aqui os meus bitaites...
Mas quem é que vai votar não por motivos de consciência? Peço desculpa mas é do mais descabido. Quem tem de pensar com consciência é quem decide abortar ou não. E essa coisa de "Eu é que sei o que é bom para ti, tu não sabes decidir por ti" tem uns toques de colonialismo. Se as pessoas se preocupassem era com o facto de as supostas pílulas de distribuição gratuita (atenção, gratuita, não é livre) não existirem nos centros de saúde, a par com outras lacunas tão ou mais graves...
Liberdade de escolha nunca fez mal a ninguém, mas sim escolhas erradas.
Já agora, a jeito de mexer em consciências... Comércio justo, frangos criados com condições (minimamente) dignas, que a meu ver nem deviam ser mortos, coitados dos bichos (lembrando comentários anteriores de ovos e similares), o problema da Somália, ficou tudo fora de moda? Ai esperem... Só o não é que dá cabo da consciência. Porque uma criança crescer numa "família" separada, problemática, gerada por "acidente", sem condições, acalma o espírito.
 
Caro A. Castanho,

Algum estudo não lhe faria mal.
1. Sabe qual é a pena máxima prevista no Código Penal para o homicídio? 8 a 16 anos, pondendo chegar aos 25 se se tratar de homicídio qualificado.
Sabe qual é a pena máxima prevista pelo Código Penal para o aborto voluntário? 3 anos. Três anos. A pena é igual ao crime de ofensa à integridade física simples (por exemplo, dar uma chapada a alguém) ou ao crime de furto (distinto de roubo porque não existe o elemento de violência).
Não se trata, portanto da mesma punição, como refere. Não porque o bem protegido não seja o mesmo (quer o homicídio quer o aborto estão incluídos no código penal no capítulo dos crimes contra a vida), mas porque se entende que a culpa pode ser diminuída uma vez que a criança dentro da barriga não se vê. É a velha máxima "quem não vê... não sente".
Quando o sim fala tanto de crime e prisão, não lhe ficaria mal conhecer ao menos a lei que está em vigor...

2. Quanto à "liberdade de escolha", ela não se pode nunca admitir quando se refere a um acto intrinsecamente mau. Com certeza que se se eliminasse do Código Penal a proibição do roubo, ninguém ficaria obrigado a roubar. Só roubaria quem quisesse. Mas isso não faz sentido, pois não? Porque a lei recusa a apropriação por alguém do património de outra pessoa, entende punir o roubo. A aplicação da lei leva, depois, a absolver quem tenha roubado para alimentar os filhos.
Porque a lei protege a vida (seu primeiro fundamento), entende punir o aborto. Tal como no caso anterior, a lei penal contem mecanismos (aferição da culpa, circunstancialismo em que foi praticado, etc), para exluir a condenação no caso concreto.
Cumprimentos,
IF
 
Tenham Vergonha, os "amigos da onça" e afins, vejam bem os números da EUROSTAT e já agora leiam também o Relatório do Instituto de Política Familiar Espanhol, com dados apenas até 2005.
Os Números são verdadeiramente demolidores do SIM, conforme o excerto:

"(...)Además, se da la circunstancia de que España es el país en el que más se ha incrementado el número de abortos en los últimos diez años, con un aumento del 75 por ciento, seguido de Bélgica (creció un 50 por ciento) y de Holanda (45 por ciento).(...)

(...)Los alarmantes datos han permitido concluir al Instituto de Política Familiar que el aborto es, junto al cáncer, la principal causa de mortalidad en Europa, muy por encima de otras causas, como son los suicidios, los accidentes de tráfico, la droga, el alcohol y el sida…(...)"

Em Notícias de 14.06.2006 http://www.ipfe.org/es/
 
Note-se que os dados do Eurostat comparam os dados entre números de abortos legais feitos no primeiro ano APÓS a legalização e os anos subsequentes. Desta forma, o que sepassa não é um aumento por efeito da lei, que se mantém constante. O aumento é real e é natural que assim seja, uma vez que a norma penal tem uma função valorativa.

Direito de escolha? Sobre a vida de outro? Não, obrigado.
 
Caro anónim@ if, algum ou mesmo muito estudo não me fará mal a mim, nem a ninguém, mas já agora peço-lhe, dado que presumo tenha estudado o assunto mais do que eu, que aproveite algo desse seu estudo, ou então que não seja intelectualmente desonesto connosco: não compare apenas as penas MÁXIMAS, procure bem a ver se não haverá um "conjunto-intersecção" (lembra-se do que isso é?), não vazio, entre o intervalo de penas actualmente aplicáveis ao crime de aborto e as aplicáveis a algum tipo legal de homicídio (involuntário, ou com atenuantes, blá, blá, blá, disso suponho que perceba bastante mais do que eu) - e é apenas esse o meu argumento;

Caro tiago, fique a saber que eu também sou contra o aborto, apesar de votar SIM, pois tenho de responder à pergunta que é feita no Referendo, não a outra qualquer! Mas quanto à sua questão vou ter de simplificar muito (pelo menos por hoje) dizendo-lhe que, por exemplo, se parar antes da marca branca de STOP pintada no chão não será multado, mas se apenas copnseguir (ou quiser) imobilizar o seu veículo um metro que seja depois dela pode até vir a ser responsabilizado por um eventual acidente que venha a causar - e é só um metro a mais! -, mas com,o vê tem que haver um marco que estabeleça a diferença, as Leis funcionam assim; para mim servem as dez semanas (ou aquilo que a ciência nos for recomendando), para si é o momento da concepção, respeito, mas discordo;

Cara marta rebelo, só posso pedir-lhe um pouco mais de razão e menos emoção, mesmo que continuemos a ter perspectivas diversas...

Cumprimentos e VOTEM EM CONSCIÊNCIA (SIM, ou NÃO), mas não obrigados...
 
a.castanho,

Não lhe custava nada ter consultado o Código Penal. Mas, como demonstra graves lacunas na motivação para procurar a informação sobre que tece opinião, eu ajudo-o:

Aborto - artigo 140º
3 - A mulher grávida que (...) se fizer abortada é punida com pena de prisão até 3 anos".
Note-se o "até", sem limite mínimo. Assim, o intervalo é de 0 a 3 anos. Nota: tanto quanto sei, não há nem nunca houve em Portugal nenhuma mulher presa por ter feito um aborto.

Homícidio - artigo 131º
Quem matar outra pessoa é punido com pena de prisão de 8 a 16 anos.

Homicídio qualificado - artigo 132º
1 - Se a morte for produzida em circunstância que revelem especial censurabilidade ou perversidade, o agente é punido com pena de prisão de 12 a 25 anos.

Homicídio privilegiado - artigo 133º
Quem matar outra pessoa dominado por compreensível emoção voilenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a sua culpa, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos.

Homicídio a pedido da vítima - artigo 134º: até 3 anos

Infanticídio - artigo 136º
A mãe que matar o filho durante ou logo após o parto e estando ainda sob a sua influência perturbadora, é punida com pena de prisão de 1 a 5 anos.

Homicídio por negligência - artigo 137º: até 3 anos ou com pena de multa ou (negligência grosseira) até 5 anos.

Assim, qual é o seu argumento? É que a única coisa que demonstrou é que não conhece a Lei.


Afirma também que é "contra o aborto apesar de votar SIM". Fica por explicar o que é isso de ser "contra o aborto" e porquê.
 
Caro a.castanho:
Já que é quase uma exigência dos adeptos do Sim (para mim redutora de todas as implicações que a alteração à lei actual no sentido da despenalização trará) irei responder à pergunta do referendo:

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"

1) "Concorda com a despenalização..." - Para concordar com a despenalização de um acto, tenho que concordar que um acto não é errado (caso contrário, deve ser punido), ou então que esse acto, sendo errado, foi cometido em contextos justificáveis. Prossigamos...

2)"...da interrupção voluntária da gravidez..." - eu considero a IVG (eufemismo de aborto) um acto errado, uma vez que impede um Ser Humano (que eu já considero como tal) de nascer, crescer, manifestar-se, desenvolver-se, evoluir, privando-o dos mais essenciais e básicos Direitos Humanos. Portanto, neste ponto da pergunta, apenas poderei votar Sim em consciência se o aborto fôr executado num contexto justificável. Prossigamos...

3)"...se realizada, por opção da mulher..." - e mais nada. Não há qualquer referência a casos especiais, nem justificáveis. Como já considerei, no ponto 2, que o aborto é errado, não posso concordar que ele seja despenalizado em toda e qualquer circunstância. Deste modo, e independentemente do que vexas digam, ser contra o aborto é válido para responder à pergunta do referendo e para votar negativamente nela.

4) "...nas primeiras dez semanas..." - cá está um dos limites numéricos de que falava vexa e que constituem algumas leis. Todavia, tendo em conta que estamos a falar de vida humana, e sendo as 10 semanas um limite arbitrário sem qualquer valor científico, esses valores numéricos não se aplicam. Ou seja, em circunstâncias em que estão em causa valores mais nobres, não é possível, nem desejável, uma quantificação mensurável. Não é o mesmo estabelecer um limite de tempo para um estacionamento proibido e um limite de tempo para violar uma mulher, por exemplo.
Mais: fronteiras temporais (como os que definem a maior idade, p.ex,) podem existir como limitativos dos direitos, mas são temporários. Após ultrapassar esse limite, o indivíduo pode gozar dos benefícios inerentes. Todavia, o aborto é irreversível, ou seja, após a sua execução, o embrião morto desaparece para sempre e fica irremediavelmente privado do direito mais fundamental: a Vida.
Mais ainda: eu disse que o poderia votar favoravelmente se o contexto fosse justificável. Adicionar um intervalo de tempo em que o aborto possa ser executado não é um contexto que valide a prática do aborto...

5)"...em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" - irrelevante ante o que disse anteriormente.

Já agora, fiz-lhe uma questão no post acima e agradecia esclarecimentos: o que entende por "voto obrigado"?

Cumprimentos
 
E a hello kitty escapou!
www.estudass.es que já sabias!
 
Cara hello kitty:
Vexa não escapou... todos os argumentos que expôs já foram refutados há imenso tempo neste blog. Vejamos...

"Mas quem é que vai votar não por motivos de consciência?" - eu, por exemplo. Leia o meu comment acima do seu para perceber porquê.

"Quem tem de pensar com consciência é quem decide abortar ou não. E essa coisa de "Eu é que sei o que é bom para ti, tu não sabes decidir por ti" tem uns toques de colonialismo." e "Liberdade de escolha nunca fez mal a ninguém, mas sim escolhas erradas." - por favor consulte o post com título "Marta Rebelo" de 16/1/2007 e leia o que lá escrevi sobre Liberdade em resposta a Rita.

"Se as pessoas se preocupassem era com o facto de as supostas pílulas de distribuição gratuita (atenção, gratuita, não é livre) não existirem nos centros de saúde, a par com outras lacunas tão ou mais graves..." - desde o princípio que sempre foi preocupação dos intervenientes neste blog demonstrar que ainda há muito por fazer, nomeadamente a nível de políticas de saúde e de educação. E que não se devem partir para soluções drásticas e eticamente insatisfatórias enquanto tais medidas não forem aplicadas e a sua eficácia devidamente avaliada.

"Já agora, a jeito de mexer em consciências... Comércio justo, frangos criados com condições (minimamente) dignas, que a meu ver nem deviam ser mortos, coitados dos bichos (lembrando comentários anteriores de ovos e similares), o problema da Somália, ficou tudo fora de moda?" - não compreendo a sua argumentação. Está a dizer que, se não nos fôr possível fazer campanha contra tudo o que está errado no Mundo, não nos é lícito moralmente fazer uma campanha em particular? Minha cara, estar em todo o lado a ajudar toda a gente é humanamente impossível...

"Porque uma criança crescer numa "família" separada, problemática, gerada por "acidente", sem condições, acalma o espírito." - vexa não foi clara. Essa criança que cresce nessa família já nasceu ou não? Tem menos ou mais de 10 semanas? Se tiver mais de 10 semanas ou se já tiver nascido, a sua consciência fica tranquila em permitir uma lei que mate tal criança? E um idoso dependente de tal família problemática? Também é lícito matá-lo por opção da família, independentemente da sua vontade?

Cumprimentos
 
Já que me responde com desvios argumentativos e/ou ocos, sinto-me na obrigação retribuir com igual moeda:

Por isso é que eu acho que o aborto em vez das dez semanas devia ser aos dez anos. Ou pelo menos dois, como as garantias. Sabe-se lá se se gosta do produto ou não...
 





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