DEBATE CALMO E SERENO COM VITOR DIAS, DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS, DEFENSOR DO SIM E COLUNISTA DO PÚBLICO

Aqui há dias escrevi que Vítor Dias tinha defendido num artigo o diálogo marcado pela compreensão e respeito mas, logo que nesse artigo se passou a referir ao NÃO, começou a utilizar epítetos dos mais ofensivos, tendo eu transcrito 18 (dezoito).
(terrorismo verbal, violenta agressão ideológica, chocante primarismo, baixeza política e moral, enormes falsidades e trafulhices, miserável e desprezível, indignas declarações, ignorantes e palermas, servil alinhamento, rasteiro e mesquinho, abastardar este debate, falácias e invenções.)

Vítor Dias incomodou-se e acha que o meu post é de uma "absoluta desonestidade". Porquê? Diz ele que a necessidade de um diálogo marcado pela compreensão e respeito não é referido em relação a todos os defensores do NÃO. Ok. Estamos de fora. Eu realmente tinha ficado com essa ideia.

Diz ainda Vítor Dias que os termos que utilizou não eram para ser aplicados a todas as forças, movimentos e cidadãos defensores do NÃO, mas sim apenas a "certas" personalidades (não identificadas), a "certas" forças e movimentos defensores do NÃO (não identificados), a "alguns" defensores do NÃO (não identificados), a certos argumentos e, finalmente, às comparações de António Borges e às declarações de Maria José Nogueira Pinto (únicas pessoas identificadas e identificáveis naquele artigo).

Diga o que disser Vítor Dias, para além dos utilizados com estas duas pessoas, todos os outros impropérios foram atirados para o ar, bem por cima dos defensores do NÃO, indistintamente, para caírem onde fosse preciso e necessário mas sempre sobre os do NÃO.
Os preciosismos da argumentação que desenvolve não podem nem devem ser levados a sério pois a verdade é que distribuiu ultrajes por todos os do NÃO, socorrendo-se de uma velha e conhecida técnica de não individualizar ninguém para vir agora dizer que foi só sobre algumas pessoas, argumentos ou movimentos do NÃO.
Confesso que esperava outro tipo de defesa. E para quem pretendia ter serenidade e sangue-frio…

Meu caro Vítor Dias, conheço muito bem a História e nem sequer precisei, como alguns, de andar a revê-la nos últimos dez anos. Estaline é conhecido da maioria das pessoas desde há muito e as suas motivações - para o que quer que seja - não se confundem com as nossas.

Meu caro Vítor Dias, eu não vi no seu artigo qualquer homenagem prestada a Simone Veil (nem isso me interessa, de resto), vi apenas que se colou a ela momentaneamente porque estrategicamente lhe interessava para o que discutia.

Meu caro Vítor Dias, eu não discuti os seus argumentos porque o único verdadeiro argumento que utilizou foi aquele clássico de que a liberalização do aborto não obriga ninguém a abortar. Acontece que isso é tão fraco que não merece discussão. Acabarmos com o Código Penal também não obriga ninguém a cometer crimes. Acabarmos com a penalização por violação dos limites de velocidade na auto-estrada não obriga ninguém a andar a mais de 120 kms/h. Acabarmos com a obrigatoriedade de usar capacete não obriga os motociclistas a andarem sem ele. Quer que continue?

Meu caro Vítor Dias, eu não manipulei textos alheios, limitei-me a mencionar os termos que utilizou. Por qualquer motivo julguei que era deputado mas não quis ofendê-lo. Foi essa a minha única falha no post em causa mas isso não lhe dá o direito de dizer que ele era de uma "absoluta desonestidade".
Ou estaria a referir-se apenas a algumas palavras do texto, não identificadas nem identificáveis?...

Com votos de revisão da forma como se nos dirige, receba também, apesar de tudo, os meus cumprimentos,

Comentários:
O ÚNICO BLOG ONDE SE DISCUTE ESTE ASSUNTO, VÁRIOS PONTOS DE VISTA E OPINIÕES.

Expõe o teu ponto de vista quer do Sim quer do Não.
Movimento Cívico Por Mirandela, o espaço de cidadania por excelência. Envia a tua opinião para : pormirandela@hotmail.com
 
Continuo a não conseguir discernir onde começa a vossa defesa do Não e onde acabam os vossos ataques primários aos membros comunistas.
Definam-se por favor se querem discutir a despenalização da IVG ou se estão mais virados para o combate ao comunismo.
aliás, convido mais uma vez à leitura do post IVG em "vermelho vivo.
 
Red,
Ninguém sabe o que é a IVG...
O aborto é um crime porque matar é desumano tirar - mesmo involuntariamente - a vida a um ser vivo.
Comunistas? Não são para atacar; são para despresar.
 
CAros,

Já repararam que IVG parece que estamos a falar de VCI ou de CRIL, ou CREL.. ??

E que tal se chamassem as coisas pelos nomes? ABORTO! É o que está aqui em causa! A liberalização do ABORTO!

Sejamos honestos ok?
 





blogue do não