Direitos para todos (excepto para os fetos até às 10 semanas)

Aborto PS

Comentários:
A corda parte sempre pelo lado mais fraco, e esse lado é o do pequeno ser que (pelos vistos) não tem quem o defenda. No fundo, é tudo uma questão de (des)amor.
E também uma questão de terminologia: para tornar a coisa mais impessoal, médica e asséptica, aquilo a que eu chamo "o bebé", um abortista chama "o feto". O feto é descartável, não passa dum pequeno rato... Hei! rato não, pois, até os de laboratório, que são "profissionais", têm quem os defenda - quem não conhece o clássico "os nossos produtos não são testados em animais".
Depois vem a IVG, designação "moderna","gira" - até rima com TGV - para Interrupção Voluntária da Gravidez. Interrupção é um termo fantástico - "pedimos desculpa pela interrupção, esta gravidez segue dentro de momentos" - para lavar a consciência. Os ingleses usam "pregnancy termination" e fica tudo esclarecido. Aquele ser é "terminated" (igual a exterminado, eliminado) e a mulher continua assim dona do seu corpo. Aí está, mais um direito - para todas.
 
É bom não esquecermos de que os direitos se prolongam para lá das 10 semanas, pelo que espero vê-los a lutarem por Salários justos, apoio à Maternidade e Educação, Condições de Habitação dignas, etc.

Simples não é?
 
«Por uma Sociedade Onde Escolher Não Seja Crime»

"Escolher" o quê?

Tudo ou só algumas coisas que interessam no momento!!!
 
Direitos... mas só para as mulheres!
Maridos...lamento!
 
já disse noutras paragens blogosféricas que os fetos mais bonitos que vi estão nas matas do buçaco.
alguns têm até ar de serem capazes de ideias mais elaboradas do que este andré azevedo alves.
é a natureza...
 
A propósito da militância ateia nesta questão do aborto, aqui fica uma opinião que é capaz de ter dito às claras o que muitos pensam sem terem desplante para tanto:

http://arrastao.weblog.com.pt/arquivo/2007/01/corno_i#comment-863679


"Mantém-se a questão: e as mulheres que engravidam sem pedir a opinião do parceiro (namorado, marido, o que for)?, que querem vocês fazer-lhes?"
Obviamente não se pode obrigá-las a abortar pois isso seria agressão física.
Mas é francamente injusto obrigar o homem a ter de criar um filho que não deseja.
Se bem que, se fosse provado que a mulher engravidou propositadamente (mas o problema é o tempo que isso demora) se calhar devia ser obrigada a abortar.
É uma situação demasiado complexa para ser analisada por alguém sem formação para tal (e que seja ateu de preferência).



Que já se tivesse chegado a este estado é que me surpreende verdadeiramente.

Já estive mais longe de passar da abstenção para o NÃO...
 
so uma pequena coisa, chama-se feto porque de facto é um feto, è um termo tecnico tal como se chama embrião ate as 8 semanas. Não é um nome giro que se inventou pra tornar as coisas mais simples.È um nome que se inventou pra diferenciar as coisas o que é bem diferente.sim, porque um feto não é a mesma coisa que um bebé.
E so uma coisa,lembrem-se que estamos em portugal, nao é por uma lei existir que se tenha necessariamente de cumprir-se, de modo que quem quizer abortar , aborta de qualquer forma e o voto no sim , neste caso serve pra evitar que o "qualquer forma" aconteça.
 
Não um feto não é a mesma coisa que um bébé. porque às tantas o feto morre e de súbito a mulher tem um bébé, vindo não se sabe de onde!
 
"vindo não se sabe de onde"

vem da força mental. Então não percebeste que isto tudo depende da opção e da escolha. Se optar por escolher ficar grávida depois de já estar, tem esse direito.

Até porque chegou aí sem saber como nem para quê...

Como a pílula já não chegava para a bandeira do feminismo; agora vão aos fetos.
E eles também. Fica tudo entre géneros neutros
 
Caros amigos:
Se não fosse pelas palavras "Interrupção Voluntária da Gravidez" no topo do cartaz, este poderia justificar a escolha de tudo e mais alguma coisa...
Mais do que informação, este cartaz parece um suborno...
Cumprimentos
 





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