filhos do código penal (2)
a tese extremista que vital moreira expôs no último prós e contras, a que deu o nome de filhos do código penal, tem vindo a fazer escola em alguns adeptos do sim, indisfarçadamente mais radicais. em suma, dizem os iluminados que os filhos não desejados mais vale não nascerem. assim, sem mais.
fiel seguidora (ou deverei dizer seguidista!?) desta tese, a senhora doutora fernanda câncio, é, antes do mais, jornalista do diário de notícias. diz-se de causas, seja lá o que isso for. a propósito do aborto, e descontando a fase inicial da pré-campanha, em que ainda se permitiu fazer trabalho jornalístico sobre o assunto (quanto a esta matéria, e tendo em conta de que o código deontológico dos jornalistas não se adequa à forma como a senhora doutora fernanda câncio exerce a sua profissão, sugiro que o mesmo seja alterado), a verdade é que a sua intervenção a favor do sim tem sido notória. a recente declaração de intenções publicada num blogue de que faz parte é disso exemplo. ficou-me a seguinte frase, reveladora do sim da senhora doutora fernanda câncio:
“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe.”
“Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe.”
é este o verdadeiro sim que se encontra por trás do sim moderado que alguns mais prevenidos insistem em fazer passar. e é este o sim radical que está contido na pergunta do referendo, o sim que anseia o aborto livre, o aborto a pedido, o aborto por que sim. a este sim digo NÃO.
Comentários:
blogue do não
aceitar, recusar, discutir. o pensamento actual parece pressupor uma certa cirurgia estética à cultura judaico-cristã onde, quase todos, fomos educados. mas o pensamento não devia ser um capricho da moda. sobretudo quando essa moda interrompe violentamente o calor do sangue. não há princípio legítimo que possa por em causa o rompimento de qualquer estágio da vida humana. os novos senhores do pensamento, os auto proclamados pedagogos ideológicos contemporâneos, olham o ser humano na viscosa indiferenciação do seu SER…triste imaginação febril que se esgota em nulidade e vazio
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Percebe-se agora perfeitamente como é possivel votar sim ao aborto, porque esta frase é elucidativa: "a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto".
Mas não venham agora dizer que são contra o aborto, como tantas vezes afirmam.
Isto só indicia que agora são as 10 semanas, depois serão 9 meses!!
Cada vez mais NÃO.
Mas não venham agora dizer que são contra o aborto, como tantas vezes afirmam.
Isto só indicia que agora são as 10 semanas, depois serão 9 meses!!
Cada vez mais NÃO.
E JA IMAGINARAM O FUTURO DESSAS CRIANÇAS... A MAE NAO TEM DINHEIRO PARA O ABORTO, MAS TB NAO TEM DINHEIRO PARA O EDUCAR COM TUDO O QUE A CRIANÇA TEM DIREITO.
Ó nana, você tem filhos?
Tudo o que a criança tem direito ou tudo o que os pais lhe querem dar???
Eu diria "tudo o que ela precisa", que é tão somente que a alimentem e lhe dêem amor e carinho. Custa pouco.
O que custa muito é criar, mas isso não se paga!
Ou se quer, ou não se quer criar um filho, e se não se quer, não os façam!
Tudo o que a criança tem direito ou tudo o que os pais lhe querem dar???
Eu diria "tudo o que ela precisa", que é tão somente que a alimentem e lhe dêem amor e carinho. Custa pouco.
O que custa muito é criar, mas isso não se paga!
Ou se quer, ou não se quer criar um filho, e se não se quer, não os façam!
o sr. castro que não vá ao ginásio durante o próximo mês, se não a sra. câncio desta vez não se faz rogada e achega-lhe mesmo!
""""Eu diria "tudo o que ela precisa", que é tão somente que a alimentem e lhe dêem amor e carinho. Custa pouco.
O que custa muito é criar, mas isso não se paga!
Ou se quer, ou não se quer criar um filho, e se não se quer, não os façam!"""
Aqui está um pensamento inteligente... Amor, carinho comida e uma cabana!!! Deve existir um lugar assim mas não neste mundo! Você faz ideia quanto custa criar um filho? Nos dias de hoje?!
E já agora, tem consciencia que 50% das mulheres que engravidam usavam contraceptivos no momento?
O que custa muito é criar, mas isso não se paga!
Ou se quer, ou não se quer criar um filho, e se não se quer, não os façam!"""
Aqui está um pensamento inteligente... Amor, carinho comida e uma cabana!!! Deve existir um lugar assim mas não neste mundo! Você faz ideia quanto custa criar um filho? Nos dias de hoje?!
E já agora, tem consciencia que 50% das mulheres que engravidam usavam contraceptivos no momento?
para anonymous
Nao sei em que pais vive, mas neste pais existe gente que nao tem dinheiro para comer, e o amor é muito importante mas nao alimenta, nem veste, etc...
Nao sei em que pais vive, mas neste pais existe gente que nao tem dinheiro para comer, e o amor é muito importante mas nao alimenta, nem veste, etc...
Cara nana:
"Nao sei em que pais vive, mas neste pais existe gente que nao tem dinheiro para comer, e o amor é muito importante mas nao alimenta, nem veste, etc..." e com isto justifica-se a liberalização do aborto.
Devo deduzir que vexa é, em coerência, a favor que uma mãe que, não conseguindo sustentar a família, possa decidir sobre a vida dos seus filhos que ainda não atingiram a maior-idade (e que, portanto, ainda dão despesa). A não ser que também seja a favor da liberalização do trabalho infantil, desde que por "opção da mulher" (aka mãe).
Note que estas limitações sócio-económicas podem surgir numa altura em que já não é possível abortar...
Há soluções que não são eticas, há valores dos quais não se prescinde...
Cumprimentos
"Nao sei em que pais vive, mas neste pais existe gente que nao tem dinheiro para comer, e o amor é muito importante mas nao alimenta, nem veste, etc..." e com isto justifica-se a liberalização do aborto.
Devo deduzir que vexa é, em coerência, a favor que uma mãe que, não conseguindo sustentar a família, possa decidir sobre a vida dos seus filhos que ainda não atingiram a maior-idade (e que, portanto, ainda dão despesa). A não ser que também seja a favor da liberalização do trabalho infantil, desde que por "opção da mulher" (aka mãe).
Note que estas limitações sócio-económicas podem surgir numa altura em que já não é possível abortar...
Há soluções que não são eticas, há valores dos quais não se prescinde...
Cumprimentos
Para Kephas
Axo que nao compreende a diferença entre uma vida humana, uma criança com vida, sentimentos... e um feto de 10 semanas
Axo que nao compreende a diferença entre uma vida humana, uma criança com vida, sentimentos... e um feto de 10 semanas
Cara nana:
Sei até bem demais...
Sabe, é que o proselitista do meu professor de Embriologia obrigou-se a passar quase meio semestre a estudar aquelas malfadadas dez semanas em que não há vida humana nenhuma...
Fiquei a saber o processo altamente inteligente por detrás do desenvolvimento de cada vida humana, desde a concepção. Fiquei a saber que nós não somos apenas aquilo que somos, somos aquilo que fomos e o que podemos vir a ser (uma frase filosófica para adocicar a Ciência). Também fiquei a saber, através de estudos científicos recentes e que estão a levantar grande celeuma nos E.U.A. que afinal não é possível definir com precisão o início da consciência humana... quem sabe, um feto de 10 semanas até a pode ter... pois o feto de 8 semanas tem cérebro (o que se pode argumentar é que as ligações cerebrais não estejam maturas).
Uma criança de 1 ano também não tem essa "consciência", esse "ser pessoa" de que vexa fala... mas é protegida de maus-tratos (mesmo dos dos pais), porque é frágil e inocente... tal como o feto de 10 semanas
Mas eu já tive esta discussão demasiadas vezes...
O que diferencia uma criança com "vida" e um feto de 10 semanas (que também "tem vida" e isto é consensual e também é "humana" o que também é consensual) é a seguinte frase: "longe da vista, longe do coração".
Cumprimentos
Sei até bem demais...
Sabe, é que o proselitista do meu professor de Embriologia obrigou-se a passar quase meio semestre a estudar aquelas malfadadas dez semanas em que não há vida humana nenhuma...
Fiquei a saber o processo altamente inteligente por detrás do desenvolvimento de cada vida humana, desde a concepção. Fiquei a saber que nós não somos apenas aquilo que somos, somos aquilo que fomos e o que podemos vir a ser (uma frase filosófica para adocicar a Ciência). Também fiquei a saber, através de estudos científicos recentes e que estão a levantar grande celeuma nos E.U.A. que afinal não é possível definir com precisão o início da consciência humana... quem sabe, um feto de 10 semanas até a pode ter... pois o feto de 8 semanas tem cérebro (o que se pode argumentar é que as ligações cerebrais não estejam maturas).
Uma criança de 1 ano também não tem essa "consciência", esse "ser pessoa" de que vexa fala... mas é protegida de maus-tratos (mesmo dos dos pais), porque é frágil e inocente... tal como o feto de 10 semanas
Mas eu já tive esta discussão demasiadas vezes...
O que diferencia uma criança com "vida" e um feto de 10 semanas (que também "tem vida" e isto é consensual e também é "humana" o que também é consensual) é a seguinte frase: "longe da vista, longe do coração".
Cumprimentos
Caro kephas, estendo-lhe a mão e os meus cumprimentos.
Sou pai, felizmente com muito menos dificuldades que os meus pais e muito, mas muito menos que os meus avós. Na minha familia valoriza-se a responsabilidade e ensina-se que na vida não existem atalhos.
Hoje em dia a tolerância ao sacrificio e à dor é baixa, como a paciência e a força da convicções que impliquem dedicação esforço pessoal. Já assisti pessoas queixarem-se do preço das fraldas enquanto seguravam telemóveis de 300€ na mão.
Claro que há quem seja mesmo necessitado, mas pergunto-me se em 99% da campanha do SIM realmente e honestamente se tem estado a falar por esses... :-/
Sou pai, felizmente com muito menos dificuldades que os meus pais e muito, mas muito menos que os meus avós. Na minha familia valoriza-se a responsabilidade e ensina-se que na vida não existem atalhos.
Hoje em dia a tolerância ao sacrificio e à dor é baixa, como a paciência e a força da convicções que impliquem dedicação esforço pessoal. Já assisti pessoas queixarem-se do preço das fraldas enquanto seguravam telemóveis de 300€ na mão.
Claro que há quem seja mesmo necessitado, mas pergunto-me se em 99% da campanha do SIM realmente e honestamente se tem estado a falar por esses... :-/
Deixem o dia 11 de Fevereiro chegar...O NÃO vencerá porque a posição de algumas "jornalistas frustradas"por não terem quem lhe faça um filho e muito mais por não poderem parir, não valerá de nada! É uma miséria humana, catapultarem recalcamentos. Mal amadas é o que elas são.
Não diria mal amadas...bem! (ehehehehe)Essa força toda (eheheheh) deve ser para convencer o Sócrates a voltar para ela! Tadinha!!! Ela deve estar cheia de vontade de o voltar a apertar!Pobre Sócrates, não sabes do que te livras...(eheheheheheh)
blogue do não