LIVRE ESCOLHA?

Parece assustar alguma comunicação social e os defensores do SIM o facto de, até ao momento, se terem apresentado oficialmente mais movimentos pelo NÃO do que do aborto livre (até às dez semanas, blá, blá, blá...). Isso seria grave porque dessa forma os movimentos pela vida teriam mais tempo de antena do que os defensores do aborto. Talvez seja cedo para tremerem, provavelmente nem haverá razão para isso. Desde logo porque o bloco, os comunistas e os socialistas vão utilizar os seus tempos de antena em campanha pelo SIM ao aborto, os sociais-democratas resolveram não apelar a nada e só um partido fará campanha pela vida e a favor do NÃO. Depois, porque a RTP parece já ter decidido alterar o horário dos tempos de antena para as 19h00, afastando assim essas divulgações de alguns milhões de portugueses (já que neste debate se têm empolado os números com enorme facilidade, pode ser que este passe. Aliás, talvez não seja impossível que às 20h00 estejam mais dois milhões de portugueses em casa do que às 19h00...). Por outra via, os blocos noticiosos das televisões têm-me parecido tendenciosos (pode ser que seja impressão minha mas, de todo o modo, já que a ERC tem sido tão activa, não faria mal em elaborar rapidamente um relatório exaustivo sobre o assunto) e até jornais que leio e considero sérios e credíveis têm destas coisas: no Público de ontem (*) era concedida quase uma página inteira à campanha do SIM e sete linhas de uma coluna à do NÃO (quase 7,5 linhas, se incluirmos a sugestão entre parêntesis para ver a foto e as iniciais da jornalista que assina um dos textos). Não há, por isso, razão para os defensores do SIM terem medo relativamente a este assunto: não será seguramente pela falta de "tempo de antena" na comunicação social que o SIM perderá.

(*) Hoje melhorou sensivelmente, aí para uns 60/40, à vista desarmada, se descontarmos a fotografia aposta nas notícias do SIM.

Comentários:
O facto de dizer "até às dez semanas, blá, blá, blá..." não transforma a sua afirmação de que aborto será livre menos falsa. Apenas demonstra a sua falta de paciência para o rigor.
 
Quer que eu escreva tudo? Eu escrevo. "(...) até às dez semanas, por opção da mulher, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado".
Agora explique-me a razão pela qual nestas condições o aborto não passaria a ser livre. No final cavaquearemos sobre as falsidades de cada um.
 
Vasco,
Não digas "cavaquear". O Daniel não gosta.
JV
 
Gosta, gosta. Repara que tive o cuidado de colocar o verbo "cavaquear" muito perto dos termos "livre", "final" e "falsidades". Juntando tudo e certamente que o Daniel terá a inspiração para um texto a seu gosto.
 
A Plataforma "Não Obrigada", irá realizar no próximo dia 11 de Janeiro de 2007, quinta-feira, às 11.30h, no Hotel Tivoli, em Lisboa, uma Conferência sobre "A MULHER E O TRAUMA PÓS-ABORTO".



Esta Conferência terá como oradores o Prof. Adriano Vaz Serra, Psiquiatra e Professor Catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Coimbra, a Dra. Margarida Neto , Psiquiatra e a Dra. Maria José Vilaça, Psicóloga.



Durante a Conferência serão revelados e facultados estudos científicos que sustentam as intervenções dos participantes e comprovam a evidência científica do trauma pós-aborto.


Os oradores estarão à disposição para responder a todas questões relacionadas com este tema.



Para mais informações contactar:

Inês Teotónio Pereira

917727126

Tiago Cardoso

963041232
 
Daniel Oliveira,

"(...) até às dez semanas, por opção da mulher, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado"
"por opção da mulher" quer dizer livre.

"até às 10 semanas" significa que quem abortar após as 10 semanas será sujeito a julgamento e condenado. Mas não é o BE (a que o Daniel pertence, creio eu) que diz que o "sim" no referendo é para acabar com os julgamentos? Não quer isso dizer que, para o BE, o aborto passará a ser livre independentemente do prazo?

"em estabelecimento de saúde legalmente autorizado" é ainda mais fácil de desmontar. Não apenas se lhe aplica também o referido para o prazo como, se uma mulher pode abortar livremente no SNS à custa do Estado mas, por ignorância ou vergonha, decide arriscar e pagar um aborto clandestino, qual a justificação para a perseguir judicialmente?

E o Daniel, pelo que já escreveu sobre este assunto, devia morder a língua (duas vezes) antes de apontar qualquer eventual falta de rigor seja a quem fôr. Ainda mais se, como julgo saber, faz parte do BE.
 
Também leio o Público e se quer saber acho que todos os orgãos de comunicação não perderiam se, tal como a RR, assumissem uma posição!
Assim, era escusado ler opiniões como a sua.
Hoje gostei essencialmente da resposta de uma médica ao "catedrático" Prof Gentil Martins (um verdadeiro "update").
Mas, o gentil Prof tem razão quanto ao juramento, só que não será de Hipócrates mas antes de hipócritas!..
 
Não se preocupe, o "sim" pode desfrutar de mais tempo de antena, mas, o não tem o poderoso argumento economicista - música para os ouvidinhos do Zé povinho Português.Bela forma de angariar votos, é uma campanha por si só. Desonesto? por certo... mas ao "tuga" não importa honestidade, importa guardar dinheirinho no bolso, mesmo que isso represente um voto desprovido de significado sobre a questão referenciada.

que sorte que vocês tiverem hã....galinha dos ovos de ouro!
 
O Daniel a falar em "rigor"???!!!
O aborto é "livre" por que é por opção da mulher, não está condicionado à verificação de quaisquer "causas especiais".
Quanto ao requisito do "estabelecimento de saúde legalmente autorizado", gostaria de perceber a importância que os do sim lhe atribuem, isto é, se a mulher, com vergonha de ir ao hospital, por não querer que o seu nome fique registado, faz um aborto às 9 semanas e 6 dias em estabelecimento não autorizado, então deve ir presa?
Vá Daniel, responda lá com todo o rigor que tem.
 
Caro Anónimo, isto não é uma questão de sorte, é uma questão de se pretender destruir os ovos do ouro mais puro de lei. E o argumento economicista, em si mesmo, vale pouco. Se quer saber, vale mais o argumento de que quem queira abortar possa passar à frente de todos no SNS ou na privada e ver o seu "problema" resolvido de forma mais expedita e urgente do que os verdadeiros problemas de saúde dos nossos filhos, pais, avós, netos, ou de nós próprios. Quando sentir na pele este problema, por estarem os seus pais ou filhos à espera na urgência, lembre-se do seu voto. O dinheiro que se lixe!
 
Mas as mulheres não abortam por razões economicistas?
Não é um dos argumentos mais usados pelos abortistas? Sim, é!
Que os políticos levaram o país a falência, e as mulheres têm que abortar.
O argumento economicista, é dos abortistas.
Não virar o bico ao prego, s f f.

Ou então, abortam porquê? Porque vão bater nos filhos? Ou por dá cá aquela palha?

É por motivos economistas, ou porque não dá jeito

Sim, que direito não tem nenhum, visto que as crianças davam para adopção, ou ao pai da criança. Simples.
 
As pessoas abortam pelas mais variadas razões (vergonha de uma relação, anonimato, razões económicas, pretender acabar o curso ou ter acabado com o namorado). Vencendo o SIM as pessoas vão abortar mais e por mais e mais variadas razões.
 
Continuo sem saber a razão pela qual o aborto até às dez semanas não será livre (caso ganhe o SIM) e qual a falsidade que escrevi. Nunca gostei daquelas infantilidades tipo garotos que atiram de longe pedras às janelas e depois fogem.
 
Sr. Vasco, quando mencionei a razão economicista referia-me à história dos "descontos" e financiamentos públicos.... sim, são muito falados pelo "não"! às vezes, parece que se preocupam mais com o dinheiro que vão "descontar" do que com os embriões, ou a vida, em si.
A vida não tem preço, pois não? então parem de fazer uso desse argumento! QUE SIM, É CONSTANTEMENTE USADO PELO NÃO.
 
Pelo fim dos arrumadores de carros !

Diz "SIM" ao aborto !

www.riapa.pt.to
 
Diz “SIM” à Pena de Morte, diz “SIM” ao Aborto!

Pela sua SEGURANÇA, pela DESCIDA dos ÍNDICES de CRIMINALIDADE !

Abortar por opção, sabendo que já bate o coração de um criminoso ?

As pretas irão fazer fila às portas dos hospitais!

www.riapa.pt.to
 





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