o que pensam os jovens ingleses
«Conforme informam as agências CWNews.com e Kath.net, a legislação actual, que permite abortar até à 24ª semana de gravidez, é muito liberal para muitos britânicos, especialmente os jovens.
Um inquérito realizada pelo “Communicate Research" entre mais de um milhar de britânicos, deu como resultado que são especialmente os jovens e as mulheres quem estão a favor de uma mudança na legislação que defenda mais o não nascido.
Mais de 80 por cento dos pesquisados opinou que os 200 mil abortos anuais que se registam na Grã-Bretanha são "demais", e devem existir meios para reduzir este número. Uma significativa maioria de 62 por cento opinou que a actual lei deve ser mais restrita. Por outro lado, 89 por cento dos pesquisados opinou que a legislação sobre o aborto deve ser continuamente revista e deve levar em conta os constantes avanços da medicina, que permitem uma ajuda e atenção cada vez mais precoce aos bebés não nascidos.
Os jovens britânicos entre 18 e 24 anos são o grupo que está na sua maioria a favor de uma mudança na lei.
Fonte: ACI em 31/10/2005»
Ver: aqui.
Um inquérito realizada pelo “Communicate Research" entre mais de um milhar de britânicos, deu como resultado que são especialmente os jovens e as mulheres quem estão a favor de uma mudança na legislação que defenda mais o não nascido.
Mais de 80 por cento dos pesquisados opinou que os 200 mil abortos anuais que se registam na Grã-Bretanha são "demais", e devem existir meios para reduzir este número. Uma significativa maioria de 62 por cento opinou que a actual lei deve ser mais restrita. Por outro lado, 89 por cento dos pesquisados opinou que a legislação sobre o aborto deve ser continuamente revista e deve levar em conta os constantes avanços da medicina, que permitem uma ajuda e atenção cada vez mais precoce aos bebés não nascidos.
Os jovens britânicos entre 18 e 24 anos são o grupo que está na sua maioria a favor de uma mudança na lei.
Fonte: ACI em 31/10/2005»
Ver: aqui.
# Jacinto Bettencourt :
Comentários:
blogue do não
Vivo em Inglaterra, por isso acompanho de perto esta realidade. Há dias um colega de trabalho, que tinha acompanhado uma amiga a uma clínica para fazer um aborto, comentou comigo que a sala de espera, de tão cheia, lhe deu fez lembrar uma "fábrica" (e ele era a favor do aborto livre).
Deixo aqui também um comentário que tentei deixar no blog dos Jovens Pelo Sim a este post:
http://jovenspelosim.wordpress.com/2007/01/23/sabias-que-8/
Parece que nem todos os blogues estão abertos a opiniões, ou neste caso factos, contrários. É também uma opção...
Sabias que...
...o número de abortos LEGAIS em Inglaterra subiu de 54,819 em 1969 para 194,353 em 2005?
Ver Table 1
- Mas afinal a legalização não fazia diminuir, a longo prazo, o número de abortos?
...319 (2%) dos abortos legais realizados nos hospitais e clínicas legalmente autorizados, terminaram em complicações (hemorragias, perfuração do útero ou septicemia)? Ver Table 8
- Mas afinal o aborto legal não era sempre seguro?
...em Inglaterra o aborto a pedido é legal até às 24 semanas, altura em que um bebé que nasça prematuro já consegue sobreviver?
- É este o modelo de modernidade que queremos seguir?
Deixo aqui também um comentário que tentei deixar no blog dos Jovens Pelo Sim a este post:
http://jovenspelosim.wordpress.com/2007/01/23/sabias-que-8/
Parece que nem todos os blogues estão abertos a opiniões, ou neste caso factos, contrários. É também uma opção...
Sabias que...
...o número de abortos LEGAIS em Inglaterra subiu de 54,819 em 1969 para 194,353 em 2005?
Ver Table 1
- Mas afinal a legalização não fazia diminuir, a longo prazo, o número de abortos?
...319 (2%) dos abortos legais realizados nos hospitais e clínicas legalmente autorizados, terminaram em complicações (hemorragias, perfuração do útero ou septicemia)? Ver Table 8
- Mas afinal o aborto legal não era sempre seguro?
...em Inglaterra o aborto a pedido é legal até às 24 semanas, altura em que um bebé que nasça prematuro já consegue sobreviver?
- É este o modelo de modernidade que queremos seguir?
Não é curioso que, em Inglaterra, sejam mais os jovens a querer mais restrições ao aborto e, na Espanha, sejam os jovens quem mais aborta?
# posted by 
: 7:32 da tarde
: 7:32 da tarde
Alguns dados para ler este post:
A sondagem efectuada pela Communicate Research: «Survey of attitudes towards abortion conducted on behalf of Choose Life between 28 April and 4 May 2006»
Fontes das notícias:
CWNews.com: «Catholic World News is an independent Catholic news service staffed by lay Catholic journalists, dedicated to providing accurate world news, written from a distinctively Catholic perspective.»
Kath.net: Katholische Nachrichten, onde se pode ler hoje esta pérola: «HLI [Human Life International] Leader Says: "I don't believe Archbishop Wuerl is doing his job". Washington Archbishop Wuerl Won't Discipline or Deny Communion to Pro-Abortion Speaker Pelosi - By John-Henry Westen»
ACI: ACI Prensa («ACI Prensa es el nombre actual de lo que originalmente se fundó como la Agencia Católica de Informaciones (ACI) en América Latina (...)») que mantém secções apelidadas de «recursos». Entre os recursos que podemos encontrar: «Aborto» e «Defensa de la vida». Curiosamente, não encontro nenhum recurso sobre doutrina social da Igreja. Opções, claro.
A sondagem efectuada pela Communicate Research: «Survey of attitudes towards abortion conducted on behalf of Choose Life between 28 April and 4 May 2006»
Fontes das notícias:
CWNews.com: «Catholic World News is an independent Catholic news service staffed by lay Catholic journalists, dedicated to providing accurate world news, written from a distinctively Catholic perspective.»
Kath.net: Katholische Nachrichten, onde se pode ler hoje esta pérola: «HLI [Human Life International] Leader Says: "I don't believe Archbishop Wuerl is doing his job". Washington Archbishop Wuerl Won't Discipline or Deny Communion to Pro-Abortion Speaker Pelosi - By John-Henry Westen»
ACI: ACI Prensa («ACI Prensa es el nombre actual de lo que originalmente se fundó como la Agencia Católica de Informaciones (ACI) en América Latina (...)») que mantém secções apelidadas de «recursos». Entre os recursos que podemos encontrar: «Aborto» e «Defensa de la vida». Curiosamente, não encontro nenhum recurso sobre doutrina social da Igreja. Opções, claro.
Para já, parece que o referendum é em Portugal e não em Inglaterra...
No entanto, convém saber que a sociedade inglesa está inundada por imigrantes - só a população flutuante é muito superior ao número total de portugueses residentes em Portugal e no estrangeiro - dos quais muitos são já cidadãos britânicos, com passaporte ou apenas licença de residência.
De facto, existem estatísticas que mostram altos índices de aborto; mas é preciso perceber que se referem, quase inteiramente, a estes grupos sociais em que lavra a promiscuidade.
Quem vive entre a sociedade inglesa e à margem dos emigrantes - o que é raro nos portugueses que lá vivem... - deve ter perfeita noção de como é encarado o aborto. É tema fútil de conversa porque ninguém o aceita - muito menos na perspective em que é apresentado em Portugal.
Em Inglaterra, católica ou não, o aborto é considerado um crime.
No entanto, convém saber que a sociedade inglesa está inundada por imigrantes - só a população flutuante é muito superior ao número total de portugueses residentes em Portugal e no estrangeiro - dos quais muitos são já cidadãos britânicos, com passaporte ou apenas licença de residência.
De facto, existem estatísticas que mostram altos índices de aborto; mas é preciso perceber que se referem, quase inteiramente, a estes grupos sociais em que lavra a promiscuidade.
Quem vive entre a sociedade inglesa e à margem dos emigrantes - o que é raro nos portugueses que lá vivem... - deve ter perfeita noção de como é encarado o aborto. É tema fútil de conversa porque ninguém o aceita - muito menos na perspective em que é apresentado em Portugal.
Em Inglaterra, católica ou não, o aborto é considerado um crime.
# posted by : 6:51 da manhã
: 6:51 da manhãblogue do não
