OS OUTDOORS DO BdN
A praticamente 3 semanas do dia do voto, começa uma nova fase aqui no BdN. Ao longo do tempo, temos vindo a expor sistemática e exaustivamente os nossos pontos de vista sobre o que acreditamos estar em jogo. Temo-lo feito sob diversos prismas - médico, antes de mais, mas também jurídico, sociológico, político, moral, ético, religioso, económico - sempre com honestidade, sempre também com vivacidade e frontalidade que alguns quiseram confundir com falta de moderação.
A partir de hoje, a par de tudo isso, o BdN ganha uma nova faceta. Tentaremos, em outdoors virtuais, sintetizar o essencial da nossa mensagem e transformá-lo num voto pela vida dia 11.
Não converteremos, naturalmente, os indefectíveis, que nos têm visitado em grande número, e com quem temos discutido urbanamente e com proveito, julgamos, para ambas as partes. Mas tentaremos lembrar à grande massa dos indecisos as grandes questões em jogo, do nosso prisma. Aguardamos o vosso retorno, sabendo desde já, pela natureza desta mensagem, que o debate sobre estes cartazes será mais vivo, e com picardias mais frequentes ainda, se tal é possível, do que até aqui. Mas estamos cá para isso. Este debate tem de ser sereno e moderado, mas não pode ser morno. É que estão vidas em jogo.
Comentários:
blogue do não
Epá, não é por votar "Sim", juro que não é, mas esse cartaz é a coisa mais feia do Mundo. Não é o cartaz mais feio, é a coisa mais feia do Mundo. Nada no Mundo é tão feio como esse cartaz, isso transmite doenças de tão feio. Por favor tentem arranjar alguém que vos dê uns toques nisso, se não arranjarem ninguém eu mesmo me voluntarizo, mesmo votando "Sim". Sério, não estou a brincar. Um abraço.
não há também qualquer coisa no código penal para "oferecer" a que comete um cartaz destes com uma frase deste calibre?
se não há devia "de" haver!
uma rapariga grávida vai pela rua, metida lá com a sua vida, olha para uma aberração destas e aborta expontâneamente...
se não há devia "de" haver!
uma rapariga grávida vai pela rua, metida lá com a sua vida, olha para uma aberração destas e aborta expontâneamente...
Uma coisa é deixar morrer, outra é matar. Aqui trata-se da segunda, apesar de não usar pessoalmente isso como argumento. Todavia quem usa, que use com clareza.
Ao Maiquelnaite e ao Anonymous não há nada a responder - os comentários deles são fézada, e fézada é como a fé, tem de se aceitar.
Quanto ao Pedro Daniel Almeida, percebo o que diz, mas julgo que está a ter uma interpretação restritiva. Parece-me que a questão fundamental é que, nesta campanha, há três posições:
- uma direita ultramontana que acha que está tudo bem como está e não se deve mexer em nada;
- uma esquerda iluminada que acha que tem de se minar todos os alicerces da sociedade, mesmo os bons, para construir de novo e, ao mesmo tempo, coloca a vontade humana individual acima de tudo;
- uma imensa minoria de pessoas sensíveis ao drama do aborto clandestino, e que deseja sinceramente mudar as coisas para melhor.
Ora é a este terceiro grupo que nos dirigimos. Subjectivamente, para muita grávidas em situações-limite, do que se trata é muito mais de deixar morrer do que matar. E que não têm a noção, intoxicadas como estão, e estamos todos, por uns media monolíticos de esquerda, de que matar o filho não é a única alternativa.
Se aceitar isto, talvez mude de opinião em relação ao cartaz. Se não... amigos como dantes.
Não resisto a um à parte: respeito que se fale anónimo num blogue. Mas não posso dizer o mesmo de quem insulta a coberto do anonimato... Isso tem um nome.
Quanto ao Pedro Daniel Almeida, percebo o que diz, mas julgo que está a ter uma interpretação restritiva. Parece-me que a questão fundamental é que, nesta campanha, há três posições:
- uma direita ultramontana que acha que está tudo bem como está e não se deve mexer em nada;
- uma esquerda iluminada que acha que tem de se minar todos os alicerces da sociedade, mesmo os bons, para construir de novo e, ao mesmo tempo, coloca a vontade humana individual acima de tudo;
- uma imensa minoria de pessoas sensíveis ao drama do aborto clandestino, e que deseja sinceramente mudar as coisas para melhor.
Ora é a este terceiro grupo que nos dirigimos. Subjectivamente, para muita grávidas em situações-limite, do que se trata é muito mais de deixar morrer do que matar. E que não têm a noção, intoxicadas como estão, e estamos todos, por uns media monolíticos de esquerda, de que matar o filho não é a única alternativa.
Se aceitar isto, talvez mude de opinião em relação ao cartaz. Se não... amigos como dantes.
Não resisto a um à parte: respeito que se fale anónimo num blogue. Mas não posso dizer o mesmo de quem insulta a coberto do anonimato... Isso tem um nome.
blogue do não