Quando uma procuradora-geral adjunta

defende que o voto «sim» no referendo será também um voto na luta contra a corrupção, tendo em conta que «o aborto ilegal é um negócio que produz dinheiro sujo», não tributado e «que circula em canais clandestino», não está a tomar posição enquanto cidadã, mas enquanto procuradora-geral adjunta.

Ninguém, em Portugal, pensa que a dr.ª Maria José Morgado é suficientemente esquizofrénica para separar o conhecimento e experiência que a mesma alega ter por força das funções que ocupa, das respectivas opiniões pessoais.

Quem disser o contrário, mesmo que procurador-geral da República, mente.

Comentários:
Anonymous said...

A HIPOCRISIA do ministro da administração interna:

Pois é... hoje deu no telejornal, uma reportagem em que o nosso ministro da administração interna, dizia convictamente que, em matéria de consciência e ética pessoal, o governo não se deve meter. Apelando ao sim...

Só que se assim é PORQUE É QUE ELE ESTÁ A TENTAR INFLUENCIAR CONSCIÊNCIAS ATRAVÉS DE PROPAGANDAS E CAMPANHAS???

Se o governo não se deve meter...também não deve de forma alguma meter-se em campanhas e propaganda como tentativa de influenciar ao voto pelo sim!
 
Pelo menos o ex-procurador geral, Souto de Moura, assume com toda a clareza que é pelo Não (integrou ontem o movimento Independentes pelo Não), como homem, ex-procurador, e tudo o resto. Há que ser franco nas posições.
 
Caros amigos:
Quererá isto dizer que esta nossa procuradora-geral adjunta vai finalmente acabar com a corrupção em Portugal, legalizando-a?
Cumprimentos
 





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