VOTOS PARA 2007
O Público diz-me que o primeiro bebé do ano é uma menina, nasceu exactamente às 00h00 na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa (na de Elvas não seria, certamente), e que pesa 2,420 kg. O que desejo para 2007 é que no primeiro dia do ano de 2008 não haja motivo para se noticiar o sexo e o peso do primeiro aborto do ano, nem a hora e o local da execução.
Comentários:
blogue do não
Duvido... Aliás, essa é a última fronteira que separa a beleza do parto do "conforto" do aborto. O primeiro vem com o ritmo da Vida, é um impulso natural que interrompe qualquer reveillon. O segundo cumpre um programa, respeita prazos, festas e regabofes...
A possibilidade de isso acontecer aumenta muito mantendo o aborto na clandestinidade, já que assim é perfeitamente poss´+ivel que um aborto resulte numa trágica ocorrência para a mulher que o fez.
Gostava de saber qual é a vossa posição sobre o DIU que, como sabem, não impede a concepção propriamente dita mas sim a fixação do óvulo (fecundado) no útero. Obrigada.
Ela que não o faça. Vocês andam sempre a "colar com cuspo". Caro anónimo, a Lei não pode ser vassala ou refém dos impulsos de gente desorientada.
Entenda, que a lei que se pretende criar, não se limita a salvaguardar pessoas com problemas, mas sim qualquer pessoa e qualquer motivação.
Deverá a Lei cobrir as segundas por deferência com as primeiras, ou deverá antes procurar outras formas de salvaguardar quem tem problemas?
Entenda, que a lei que se pretende criar, não se limita a salvaguardar pessoas com problemas, mas sim qualquer pessoa e qualquer motivação.
Deverá a Lei cobrir as segundas por deferência com as primeiras, ou deverá antes procurar outras formas de salvaguardar quem tem problemas?
Parabéns aos pais. Parabéns também ao autor do post por mais uma laracha demagógica. Começa a tornar-se um hábito e sendo assim dispenso-me de continuar a vir aqui tentar contribuír para uma discussão séria.
O Curioso
O Curioso
O aumento da natalidade é sem dúvida um objectivo a prosseguir pelo Estado,
contudo, não pode realizar-se a qualquer custo, provocando um mero aumento quantitativo da população, sem condições económicas e sociais adequadas ao seu
desenvolvimento.
Já agora acho piada à referência a Elvas... Acha mal que as mulheres de Elvas tenham que ir a Lisboa ter as crianças? E o que acha das mulheres de Lisboa irem a Espanha fazer o aborto? Ou acha que isso é ficção científica???
contudo, não pode realizar-se a qualquer custo, provocando um mero aumento quantitativo da população, sem condições económicas e sociais adequadas ao seu
desenvolvimento.
Já agora acho piada à referência a Elvas... Acha mal que as mulheres de Elvas tenham que ir a Lisboa ter as crianças? E o que acha das mulheres de Lisboa irem a Espanha fazer o aborto? Ou acha que isso é ficção científica???
Um argumento inteligente a favor do não...
Quem tiver fé, o não ao aborto, vencerá. Sem fé, não dá. olga :-)
Quem tiver fé, o não ao aborto, vencerá. Sem fé, não dá. olga :-)
I
Vou dar apenas a minha opinião pessoal, não posso falar pelos outros defensores do Não. O que diz é correcto, o DIU, tal como a pílula do dia seguinte, não impedem a fecundação. É por essa razão que a corrente mais radical anti-aborto (nomeadamente a Igreja Católica) é também contra estes métodos abortivos, tal como é contra todas as formas de aborto eugénico e terapêutico.
Mas também existem posições moderadas. O DIU e a pílula do dia seguinte não destroem o embrião (nessa fase nem sequer há embrião, há um ovo que julgo também poder designar-se por zigoto), apenas impedem que o organismo crie as condições necessárias para a sua nidação. O ovo ou zigoto é eliminado por um processo natural que ocorre dezenas de vezes ao longo da vida de uma mulher com vida sexual activa. Além disso, nem sempre um ovo dá origem a um ser humano: não sei se já terá ouvido falar de "ovo cego": é um caso em que se dá a fecundação mas o ovo não evolui para um embrião. Em outros casos, o ovo divide-se para dar origem a gémeos. Ou seja, o ovo não pode ainda ser considerado um ser humano em estado inicial de desenvolvimento porque há muitos factores aleatórios. É por essa razão que eu - que não sou crente - aceito esses métodos mas também compreendo que um crente não os aceite. Aliás, a minha posição é muito moderada, concordo com a actual lei e até aceitaria um eventual alargamento das actuais excepções. O que eu não aceito é o aborto a pedido de um feto já formado, sem que haja um motivo muito grave.
Vou dar apenas a minha opinião pessoal, não posso falar pelos outros defensores do Não. O que diz é correcto, o DIU, tal como a pílula do dia seguinte, não impedem a fecundação. É por essa razão que a corrente mais radical anti-aborto (nomeadamente a Igreja Católica) é também contra estes métodos abortivos, tal como é contra todas as formas de aborto eugénico e terapêutico.
Mas também existem posições moderadas. O DIU e a pílula do dia seguinte não destroem o embrião (nessa fase nem sequer há embrião, há um ovo que julgo também poder designar-se por zigoto), apenas impedem que o organismo crie as condições necessárias para a sua nidação. O ovo ou zigoto é eliminado por um processo natural que ocorre dezenas de vezes ao longo da vida de uma mulher com vida sexual activa. Além disso, nem sempre um ovo dá origem a um ser humano: não sei se já terá ouvido falar de "ovo cego": é um caso em que se dá a fecundação mas o ovo não evolui para um embrião. Em outros casos, o ovo divide-se para dar origem a gémeos. Ou seja, o ovo não pode ainda ser considerado um ser humano em estado inicial de desenvolvimento porque há muitos factores aleatórios. É por essa razão que eu - que não sou crente - aceito esses métodos mas também compreendo que um crente não os aceite. Aliás, a minha posição é muito moderada, concordo com a actual lei e até aceitaria um eventual alargamento das actuais excepções. O que eu não aceito é o aborto a pedido de um feto já formado, sem que haja um motivo muito grave.
Já viram o comentário do Pedro Rolo Duarte no Dn de hoje (03.01.07)?
Acho um escandalo, como é que pessoas supostamente responsáveis, que fazem comentários que deviam estar baseados em factos veridictos vem dizer que as instituições de solidariedade no dia a seguir ao referendo desapareceram. Então e a ajuda de berço, a casa do gil, o projecto céu aberto, juntos pela vida, a associação de familas numerosas e tantas outras.... Quem o ouvir até é capaz de dizer que o Sr. anda muito distraido e que nunca comprou o swatch fraldinhas?!?!?!
É possivel?
Mas acho ainda mais escandaloso, como é que possivel que cada vez que se fale em aborto caldestino se use a expressão idiomática "vão de escada" é que tanta agua em pedra dura qualquer dia à pessoas que acreditam que as clinicas clandestinas em portugal estão mesmo nos patamares dos prédios de habitação!!!
Filipa Burguette
Acho um escandalo, como é que pessoas supostamente responsáveis, que fazem comentários que deviam estar baseados em factos veridictos vem dizer que as instituições de solidariedade no dia a seguir ao referendo desapareceram. Então e a ajuda de berço, a casa do gil, o projecto céu aberto, juntos pela vida, a associação de familas numerosas e tantas outras.... Quem o ouvir até é capaz de dizer que o Sr. anda muito distraido e que nunca comprou o swatch fraldinhas?!?!?!
É possivel?
Mas acho ainda mais escandaloso, como é que possivel que cada vez que se fale em aborto caldestino se use a expressão idiomática "vão de escada" é que tanta agua em pedra dura qualquer dia à pessoas que acreditam que as clinicas clandestinas em portugal estão mesmo nos patamares dos prédios de habitação!!!
Filipa Burguette
(ainda bem que a moderação está activada)
vai rezar a deus para que não te queime no inferno por seres tão atrasadinho mental.
vai rezar a deus para que não te queime no inferno por seres tão atrasadinho mental.
Cara Filipa,
Transcrevo o que li no site da Fundação do Gil (nada tem a ver com o aborto e a sua prevenção):
"A Casa do Gil, projecto inovador em Portugal, é um dos mais ambiciosos e mais queridos projectos da Fundação do Gil. Trata-se do primeiro centro de acolhimento temporário de cuidados intermédios de saúde. Em Portugal existem centenas de crianças e jovens que embora com alta clínica continuam internadas em hospitais, por períodos prolongados. É a elas que queremos dar acompanhamento pós-hospitalar a que não estão a ter acesso, devido a vários factores:
- Ausência de família – família expatriada, que não tem possibilidade de resolver o problema clínico da criança ou jovem no seu país de origem, e núcleos familiares obrigados a deslocarem-se para longe das suas casas para que a criança ou jovem possa receber o tratamento médico adequado;
- Família que necessita de um acompanhamento próximo para lidar adequadamente com um determinado tipo de situação clínica adquirida;
- Família que coloca as crianças em situação de perigo e cuja hospitalização se encontra directamente relacionada com este facto;
- Família confrontada com a realização de tratamentos regulares e, por vezes, violentos para a criança ou jovem.
Mais ainda, a Casa do Gil irá proporcionar a libertação do maior número possível de camas nos hospitais ocupadas por crianças que necessitam de assistência médica sem, no entanto, precisarem de continuar a estar hospitalizadas – o que significa redução do custo e tempo do internamento. Por outro lado, é um espaço polivalente que, para além da ajuda com cariz médico, deterá as seguintes valências: reencaminhamento da criança e respectiva família para a readaptação à vida escolar, social e familiar; apoio psicopedagógico; espaço de partilha de experiências com outras crianças e famílias em situações semelhantes; apoio escolar durante o período do tratamento."
Transcrevo o que li no site da Fundação do Gil (nada tem a ver com o aborto e a sua prevenção):
"A Casa do Gil, projecto inovador em Portugal, é um dos mais ambiciosos e mais queridos projectos da Fundação do Gil. Trata-se do primeiro centro de acolhimento temporário de cuidados intermédios de saúde. Em Portugal existem centenas de crianças e jovens que embora com alta clínica continuam internadas em hospitais, por períodos prolongados. É a elas que queremos dar acompanhamento pós-hospitalar a que não estão a ter acesso, devido a vários factores:
- Ausência de família – família expatriada, que não tem possibilidade de resolver o problema clínico da criança ou jovem no seu país de origem, e núcleos familiares obrigados a deslocarem-se para longe das suas casas para que a criança ou jovem possa receber o tratamento médico adequado;
- Família que necessita de um acompanhamento próximo para lidar adequadamente com um determinado tipo de situação clínica adquirida;
- Família que coloca as crianças em situação de perigo e cuja hospitalização se encontra directamente relacionada com este facto;
- Família confrontada com a realização de tratamentos regulares e, por vezes, violentos para a criança ou jovem.
Mais ainda, a Casa do Gil irá proporcionar a libertação do maior número possível de camas nos hospitais ocupadas por crianças que necessitam de assistência médica sem, no entanto, precisarem de continuar a estar hospitalizadas – o que significa redução do custo e tempo do internamento. Por outro lado, é um espaço polivalente que, para além da ajuda com cariz médico, deterá as seguintes valências: reencaminhamento da criança e respectiva família para a readaptação à vida escolar, social e familiar; apoio psicopedagógico; espaço de partilha de experiências com outras crianças e famílias em situações semelhantes; apoio escolar durante o período do tratamento."
Cara Filipa,
Abaixo a missão da Ajuda de Berço (para crianças dos o aos 3 anos):
"QUEM SOMOS: A Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono.
A Ajuda de Berço nasceu na sequência das necessidades sentidas por um grupo de profissionais - médicos pediatras, sociólogos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de serviço social e juristas - para dar resposta aos problemas das crianças em risco, situação de abandono e vítimas de exclusão social.
MISSÃO: A Ajuda de Berço promove, defende e dignifica a vida humana, através do apoio a mulheres grávidas sem condições e aos filhos delas nascidos; bem como o acolhimento e encaminhamento de crianças entre os 0 e os 3 anos de idade que não possam viver com os pais ou familiares. A Ajuda de Berço nasce da consciência de que toda a Vida pede amor.
Uma consciência que se manifesta através do empenho na defesa da Vida e na tentativa, sempre dábil, de viver na caridade que surge do amor por Cristo.
Desde o inicío da Instituição que esta acolheu para sua padroeira Madre Teresa de Calcutá pela sua simplicidade, incansável dedicação ao mais desprotegidos e exemplar amor a Deus. O acolhimento das crianças é feito depois de analisado cada caso pela Direcção e Equipa Técnica e dado parecer positivo. A Ajuda de Berço está situada no bairro da Quinta do Cabrinha, na Avª. de Ceuta em Alcântara. Trata-se de um rés-do-chão de um prédio, espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, que teve de ser adaptado às novas funções.
A casa está dividida em:
5 quartos (3 mais pequenos, apenas com 2 camas, para as crianças mais velhas, e 2 quartos grandes, com 5/6 camas - a que chamamos berçários - onde ficam os bebés); 18 crianças no total."
Abaixo a missão da Ajuda de Berço (para crianças dos o aos 3 anos):
"QUEM SOMOS: A Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono.
A Ajuda de Berço nasceu na sequência das necessidades sentidas por um grupo de profissionais - médicos pediatras, sociólogos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de serviço social e juristas - para dar resposta aos problemas das crianças em risco, situação de abandono e vítimas de exclusão social.
MISSÃO: A Ajuda de Berço promove, defende e dignifica a vida humana, através do apoio a mulheres grávidas sem condições e aos filhos delas nascidos; bem como o acolhimento e encaminhamento de crianças entre os 0 e os 3 anos de idade que não possam viver com os pais ou familiares. A Ajuda de Berço nasce da consciência de que toda a Vida pede amor.
Uma consciência que se manifesta através do empenho na defesa da Vida e na tentativa, sempre dábil, de viver na caridade que surge do amor por Cristo.
Desde o inicío da Instituição que esta acolheu para sua padroeira Madre Teresa de Calcutá pela sua simplicidade, incansável dedicação ao mais desprotegidos e exemplar amor a Deus. O acolhimento das crianças é feito depois de analisado cada caso pela Direcção e Equipa Técnica e dado parecer positivo. A Ajuda de Berço está situada no bairro da Quinta do Cabrinha, na Avª. de Ceuta em Alcântara. Trata-se de um rés-do-chão de um prédio, espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, que teve de ser adaptado às novas funções.
A casa está dividida em:
5 quartos (3 mais pequenos, apenas com 2 camas, para as crianças mais velhas, e 2 quartos grandes, com 5/6 camas - a que chamamos berçários - onde ficam os bebés); 18 crianças no total."
Cara Filipa,
Junto transcrevo a informação contida no site do projecto "Céu Aberto":
"O que é o projecto Céu Aberto?
Um Centro de Acolhimento Temporário (CAT) para crianças em risco. Estas, vítimas de abandono, maus tratos e negligência, são retiradas das famílias de origem e entregues a instituições. O Céu Aberto quer acolher estas crianças, proporcionando um ambiente familiar e saudável, trabalhando as suas potencialidades, assim como os seus traumas, permitindo abrir-lhes perspectivas de um futuro mais feliz.
“Mais de do que uma instituição, o Céu Aberto pretende ser um lugar de acolhimento, onde cada criança poderá ter um lugar efectivo e afectivo.”
A Câmara Municipal de Lisboa, cedeu um espaço que reúne as condições necessárias para o CAT. No entanto, o avançado estado de degradação do edifício, requer obras de recuperação e adaptação às suas funções, obras essas que serão totalmente suportadas pelo MSV.
Para que isto se torne uma realidade, o MSV terá que se fazer valer da generosidade de instituições e privados que se revejam neste projecto!"
Junto transcrevo a informação contida no site do projecto "Céu Aberto":
"O que é o projecto Céu Aberto?
Um Centro de Acolhimento Temporário (CAT) para crianças em risco. Estas, vítimas de abandono, maus tratos e negligência, são retiradas das famílias de origem e entregues a instituições. O Céu Aberto quer acolher estas crianças, proporcionando um ambiente familiar e saudável, trabalhando as suas potencialidades, assim como os seus traumas, permitindo abrir-lhes perspectivas de um futuro mais feliz.
“Mais de do que uma instituição, o Céu Aberto pretende ser um lugar de acolhimento, onde cada criança poderá ter um lugar efectivo e afectivo.”
A Câmara Municipal de Lisboa, cedeu um espaço que reúne as condições necessárias para o CAT. No entanto, o avançado estado de degradação do edifício, requer obras de recuperação e adaptação às suas funções, obras essas que serão totalmente suportadas pelo MSV.
Para que isto se torne uma realidade, o MSV terá que se fazer valer da generosidade de instituições e privados que se revejam neste projecto!"
Cara Filipa,
Parece que existem 20.000 abortos clandestinos por ano!
Onde é que andam as associações que tratam destas "FUTURAS CRIANÇAS" todas se essas pessoas não fizessem esses abortos?
Parece que existem 20.000 abortos clandestinos por ano!
Onde é que andam as associações que tratam destas "FUTURAS CRIANÇAS" todas se essas pessoas não fizessem esses abortos?
Ó Dona Filipa,
Então decida-se lá:
- Ou bem que as associações existem e são muito úteis porque ajudam as mães necessitadas (de fracos recursos);
- Ou então os abortos feitos em Portugal são todos de luxo e os vãos de escada são mais um mito dos gajos do Sim (tal como a criança de 10 semanas é um mito do Não... "é que tanta agua em pedra dura qualquer dia (H)à(Á) pessoas que acreditam que (os embriões de 10 semanas) em (P)portugal são mesmo (criancinhas andantes e falantes)!!!
Mas é bom começar a ver estes senhores, sempre tão cheios de certezas, a ficarem um bocadito irritados quando o Sim deixa de andar de barrigas ao léu e começa a pedir contas e resultados... E a perguntar se não é para as mulheres irem presas, então é para quê? Para "inglês ver", com certeza... O aborto ilegal existe, mas a malta esconde, esconde e nega, nega...
Então decida-se lá:
- Ou bem que as associações existem e são muito úteis porque ajudam as mães necessitadas (de fracos recursos);
- Ou então os abortos feitos em Portugal são todos de luxo e os vãos de escada são mais um mito dos gajos do Sim (tal como a criança de 10 semanas é um mito do Não... "é que tanta agua em pedra dura qualquer dia (H)à(Á) pessoas que acreditam que (os embriões de 10 semanas) em (P)portugal são mesmo (criancinhas andantes e falantes)!!!
Mas é bom começar a ver estes senhores, sempre tão cheios de certezas, a ficarem um bocadito irritados quando o Sim deixa de andar de barrigas ao léu e começa a pedir contas e resultados... E a perguntar se não é para as mulheres irem presas, então é para quê? Para "inglês ver", com certeza... O aborto ilegal existe, mas a malta esconde, esconde e nega, nega...
Já agora, também encontrei esta informação sobre o projecto Céu Aberto (de onde saliento que está estará apto a receber 12 crianças):
"consiste na criação de uma estrutura de acolhimento para crianças em risco, cuja protecção e garantia de direitos passa, em determinado momento das suas vidas, pela institucionalização.
Trata-se de uma casa preparada para receber 12 crianças de ambos os sexos, onde se possam criar as condições mais próximas das de um ambiente familiar saudável e equilibrado e que permita a construção e concretização de projectos de vida."
Portanto, juntamos as 18 crianças lá de cima, mais as 12 cá de baixo... 30 crianças... Mesmo que nos indiquem mais meia dúzia de instituições (+60 crianças)... Vá lá: 100 crianças no total... 20.000 menos 100... Só ficava a faltar resolver o problema a 19.900 crianças.
Bom trabalho... 5% do problema "resolvido"... até a criança deixar de ser criança... depois logo se vê!
"consiste na criação de uma estrutura de acolhimento para crianças em risco, cuja protecção e garantia de direitos passa, em determinado momento das suas vidas, pela institucionalização.
Trata-se de uma casa preparada para receber 12 crianças de ambos os sexos, onde se possam criar as condições mais próximas das de um ambiente familiar saudável e equilibrado e que permita a construção e concretização de projectos de vida."
Portanto, juntamos as 18 crianças lá de cima, mais as 12 cá de baixo... 30 crianças... Mesmo que nos indiquem mais meia dúzia de instituições (+60 crianças)... Vá lá: 100 crianças no total... 20.000 menos 100... Só ficava a faltar resolver o problema a 19.900 crianças.
Bom trabalho... 5% do problema "resolvido"... até a criança deixar de ser criança... depois logo se vê!
Só uma pergunta (porque não sei a resposta): há alguém responsável ou colaborador de alguma das instituições referidas que vá votar sim no referendo de 11 de Fev. ?
Pelos vistos você resolve o problema dessas 19.900 crianças destruindo-lhes a vida. Sim senhor, olha se os seus Pais se tinham lembrado dessa...
Caro anónimo das 21:33; 21:40; 21:43, 21:45 e 00:18 (parece-me que é o mesmo, mas como não assina, desculpem-me os restantes se os inclui no rol errado)
Fico deveras contente em saber que se deu ao trabalho de procurar informação sobre algumas das instituições que falei, pena é que não tenha procurado também informação sobre as tantas outras instituições ainda que menos conhecidas que não citei: casas da misericórdia, que apoiam crianças e jovens, as caritas diocesanas que quase todas apoiam crianças, para além dos jovens e dos idosos, o PAV, o PAFAC, os lares das Dominicanas e outras congregações, os tantos centros sociais, as familias de acolhimento.
Algumas destas instituições podem ter mais que um fim, mas em todas elas o princípio é o mesmo proteger, acolher, cuidar quem precisa.
Os seus argumentos dizem, e corrija-me se estiver a fazer uma interpretação menos correcta, que os meios institucionais de apoio a crianças desfavorecidas são pouco, e como tal (esta conclusão tiro eu) em vez de nos esforçarmos por criar mais meios que verdadeiramente ajudem estas crianças, matamo-las.
Eu não gosto, não posso e não quero esconder nódoas, com buracos. E para não dar ases a más interpretações entenda-se nódoas não como as crianças que ainda não nasceram, mas como as acções dos pais irresponsáveis que não se tomam as devidas precauções e depois querem tirar, só porque sim.
Filipa Burguette
Fico deveras contente em saber que se deu ao trabalho de procurar informação sobre algumas das instituições que falei, pena é que não tenha procurado também informação sobre as tantas outras instituições ainda que menos conhecidas que não citei: casas da misericórdia, que apoiam crianças e jovens, as caritas diocesanas que quase todas apoiam crianças, para além dos jovens e dos idosos, o PAV, o PAFAC, os lares das Dominicanas e outras congregações, os tantos centros sociais, as familias de acolhimento.
Algumas destas instituições podem ter mais que um fim, mas em todas elas o princípio é o mesmo proteger, acolher, cuidar quem precisa.
Os seus argumentos dizem, e corrija-me se estiver a fazer uma interpretação menos correcta, que os meios institucionais de apoio a crianças desfavorecidas são pouco, e como tal (esta conclusão tiro eu) em vez de nos esforçarmos por criar mais meios que verdadeiramente ajudem estas crianças, matamo-las.
Eu não gosto, não posso e não quero esconder nódoas, com buracos. E para não dar ases a más interpretações entenda-se nódoas não como as crianças que ainda não nasceram, mas como as acções dos pais irresponsáveis que não se tomam as devidas precauções e depois querem tirar, só porque sim.
Filipa Burguette
Não. resolve o problema dos pais dessas 19 900 crianças, conferindo-lhes o direito de as não ter, tomando um comprimido abortivo até às 10 semanas de gravidez! Hipócritas.
"vamos brincar à caridadezinha ..."
Coitados estavam entediados em casa porque não precisavam de trabalhar para angariar o pão nosso de cada dia. Vai daí e fundam umas associações porreirinha. Aproveita-se para descontar os donativos no IRS.
Coitados estavam entediados em casa porque não precisavam de trabalhar para angariar o pão nosso de cada dia. Vai daí e fundam umas associações porreirinha. Aproveita-se para descontar os donativos no IRS.
VLX,
Os meus pais não se teriam lembrado dessa, porque engravidaram querendo e fazendo por isso.
Como tal estava tudo arranjadinho para o meu nascimento.
No entanto, se se tivessem lembrado dessa, o que é que acontecia? Eu não estava agora aqui e nunca teria tido consciência de que podia ter estado... Exactamente como os milhões de crianças que haviam de nascer se, naturalmente, não fossem apenas cerca de 50% dos ovos fecundados que resultassem em gravidezes efectivas.
Anónimo das 16:28
Hipócritas os do SIM? Essa agora é nova...
Parece é que os senhores do Não não conseguiram resolver o problema. As associações não resolvem problema absolutamente nenhum.
Existem 20.000 abortos clandestinos por ano... O que é que os senhores fizeram para, efectivamente, resolver isto?
Conseguem, de facto, fazer alguma coisa? Ou é apenas mais bonito dizer que somos pela vida? Resolvam o problema e eu também voto Não, obviamente!
Mas, enquanto existir uma mulher a abortar em vãos de escada, até às 10 semanas, eu não a quero ver morta nem a quero ver presa.
Não consigo resolver o problema dos 20.000 abortos, posso tentar resolver o problema das mulheres presas e das mulheres mortas ou estéreis ou que vão parar ao SNS com complicações pós-aborto.
Isto tudo, independentemente de eu, pessoalmente, achar que se engravidasse não abortava.
Os meus pais não se teriam lembrado dessa, porque engravidaram querendo e fazendo por isso.
Como tal estava tudo arranjadinho para o meu nascimento.
No entanto, se se tivessem lembrado dessa, o que é que acontecia? Eu não estava agora aqui e nunca teria tido consciência de que podia ter estado... Exactamente como os milhões de crianças que haviam de nascer se, naturalmente, não fossem apenas cerca de 50% dos ovos fecundados que resultassem em gravidezes efectivas.
Anónimo das 16:28
Hipócritas os do SIM? Essa agora é nova...
Parece é que os senhores do Não não conseguiram resolver o problema. As associações não resolvem problema absolutamente nenhum.
Existem 20.000 abortos clandestinos por ano... O que é que os senhores fizeram para, efectivamente, resolver isto?
Conseguem, de facto, fazer alguma coisa? Ou é apenas mais bonito dizer que somos pela vida? Resolvam o problema e eu também voto Não, obviamente!
Mas, enquanto existir uma mulher a abortar em vãos de escada, até às 10 semanas, eu não a quero ver morta nem a quero ver presa.
Não consigo resolver o problema dos 20.000 abortos, posso tentar resolver o problema das mulheres presas e das mulheres mortas ou estéreis ou que vão parar ao SNS com complicações pós-aborto.
Isto tudo, independentemente de eu, pessoalmente, achar que se engravidasse não abortava.
Eu gostava de saber e o anónimo que vem para aqui apontar o dedo acusador fará o favor de responder, que instituição do lado do sim foi criada após o primeiro referendo para evitar o aborto. Todos são contra o aborto, todos gostariam que a mulher nunca tivesse de passar por essa experiência, mas obra só vejo do lado do não... do sim 0% do problema resolvido.
Que dramático. Até parece que não acontece já serem noticiados crimes hediondos contra crianças que bem poderiam ser evitados se o aborto fosse uma possibilidade oferecida com transparência e desdramatizada.
VLX,
Vou falar de forma simples e clara: essas frases rebuscadas a quererem servir de chavão genial, não passam disso mesmo.
Há questões que não podem ser intelectualizadas, nem tão pouco se prestam a jogos de palavras.
O aborto é uma questão delicada? sim. Presta-se a pontos de vista? claro. Mas
o que me parece é que isto se transforma numa batalha pessoal. E isso é dispensável.
Vivemos num mundo pautado pelo elogio da objectividade, mas quando se trata de ser realmente objectivo - e de encarar a realidade - não nos conseguimos "segurar" e temos que fazer finca pé na nossa quase inata tendência para subjectivar.
Eu não sou melhor. Mas o que penso é que isto não tem a ver connosco.
Ainda quanto a esta perspectiva publicitária que defende no post, acredito -sem ironias - que as bebés que nasceram foram desejadas e que se as mães quisessem ter feito um aborto, tinham feito. Isto é óbvio. Só posso depreender que o que o perturba não é o aborto em si, mas antes o facto de ele poder vir livremente a público.
E é aí que divergimos, porque na minha opinião, isso só seria mais honesto e a desonestidade é que é uma coisa muito feia!
VLX,
Vou falar de forma simples e clara: essas frases rebuscadas a quererem servir de chavão genial, não passam disso mesmo.
Há questões que não podem ser intelectualizadas, nem tão pouco se prestam a jogos de palavras.
O aborto é uma questão delicada? sim. Presta-se a pontos de vista? claro. Mas
o que me parece é que isto se transforma numa batalha pessoal. E isso é dispensável.
Vivemos num mundo pautado pelo elogio da objectividade, mas quando se trata de ser realmente objectivo - e de encarar a realidade - não nos conseguimos "segurar" e temos que fazer finca pé na nossa quase inata tendência para subjectivar.
Eu não sou melhor. Mas o que penso é que isto não tem a ver connosco.
Ainda quanto a esta perspectiva publicitária que defende no post, acredito -sem ironias - que as bebés que nasceram foram desejadas e que se as mães quisessem ter feito um aborto, tinham feito. Isto é óbvio. Só posso depreender que o que o perturba não é o aborto em si, mas antes o facto de ele poder vir livremente a público.
E é aí que divergimos, porque na minha opinião, isso só seria mais honesto e a desonestidade é que é uma coisa muito feia!
Mais importante do q instituições de acolhimento como as que refere é a educação sexual séria e a batalha pela sua implementação tem sido uma prioridade de todos os movimentos que defendem o "sim". Compare-se com os sucessivos entraves feitos neste domínio feito pelas várias associações que têm como membros os partidários do "não"
O que me dizem ao facto do estado ir gastar entre 350€ e 750€ por cada aborto, totalmente financiado por todos!?
O anónomo que vem aqui apontar o dedo não é a favor do aborto só porque sim (às 11, 15, 25, 36 ou 40 semanas). O anónimo que vem aqui apontar o dedo não é a favor do aborto, assim como quem tem um estranho prazer em ver senhoras abortarem como se se tratasse de uma qualquer fantasia sexual.
O anónimo que aqui vem apontar o dedo quer resolver o problema dos abortos sem condições (aqueles que as senhoras fazem sendo legal, sendo ilegal, sendo o que for).
Relativamente a isso, este anónimo (já que anónimos somos todos nós, votantes e não só) vai votar SIM no próximo referendo (como já votou SIM no anterior).
É assim que este anónimo quer resolver o problema... o problema do aborto clandestino que sempre foi, é e continuará a ser feito em Portugal se esta lei não mudar.
Não me parece difícil entender isto e não me parece possível dar a volta ao prego e, acossados, afirmarem que o Sim também nunca fez nada...
O anónimo que aqui vem apontar o dedo quer resolver o problema dos abortos sem condições (aqueles que as senhoras fazem sendo legal, sendo ilegal, sendo o que for).
Relativamente a isso, este anónimo (já que anónimos somos todos nós, votantes e não só) vai votar SIM no próximo referendo (como já votou SIM no anterior).
É assim que este anónimo quer resolver o problema... o problema do aborto clandestino que sempre foi, é e continuará a ser feito em Portugal se esta lei não mudar.
Não me parece difícil entender isto e não me parece possível dar a volta ao prego e, acossados, afirmarem que o Sim também nunca fez nada...
Caro Anónimo, desculpe desiludi-lo mas o aborto clandestino vai continuar a existir, mesmo mudando a actual lei. Pelas mais variadas razões, seja pela vontade de manter o anonimato, seja porque as dez semanas já passaram, seja pelo que for. De forma que se vota SIM apenas por esse motivo, sugiro-lhe que reconsidere, pois o seu voto pode ajudar a promover a destruição de muitas vidas e tornar isso algo de banal aos olhos de muita gente.
Permita-me alertá-lo que julgo que ninguém aqui disse que o Sim "também nunca fez nada". Esse "também" está a mais na frase pois implica que o adeptos do NÃO nada tivessem feito e isso, sabemos bem (e você passou a saber se não sabia antes), é metira.
Permita-me alertá-lo que julgo que ninguém aqui disse que o Sim "também nunca fez nada". Esse "também" está a mais na frase pois implica que o adeptos do NÃO nada tivessem feito e isso, sabemos bem (e você passou a saber se não sabia antes), é metira.
Olá Rita, por cá também? Quer apostar comigo que, acaso o aborto seja liberalizado, não tarda nada temos as nossas televisões e as suas equipas de reportagem às portas de hospitais a noticiarem este ou aquele aborto? Vou mais longe e subo a parada: aposto que até vai aparecer quem, à procura dos 15 minutos de "glória", se orgulhe do feito para as câmaras de televisão. Choca-a, aquilo que eu escrevi? Também a mim quando teclei mas será assim mesmo.
Choca-me ainda que você pretenda evitar crimes hediondos contra crianças com o aborto transparente e desdramatizado. Pensou mesmo isto, quando estava a escrever?
Choca-me ainda que você pretenda evitar crimes hediondos contra crianças com o aborto transparente e desdramatizado. Pensou mesmo isto, quando estava a escrever?
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