ATÉ SEMPRE

A luta pela vida humana é de todos os dias. Não acaba num referendo, nem num blogue. Este blogue foi um qualificado e decisivo contributo para ganhar adeptos para a causa da vida. Honro-me de nele ter podido participar. O Não perdeu por muitas razões e será bom discuti-las. Mas hoje é tempo apenas de dizer que continua a fazer sentido o combate dos valores e das convicções. Parabéns a todos.
Jorge Ferreira

Comentários:
Concordo plenamente. Os defensores da vida devem reagir a este resultado como os defensores do aborto livre reagiram ao anterior. Se este referendo é politicamente vinculativo, não o era o anterior? E isso não impediu Louçã, Jerónimo, que continuaram a lutar por uma causa que considero enganadora e embrutecedora.


A defesa da Vida é uma causa que não acaba aqui. Aliás, para quem nela realmente acredita, uma intervenção cívica mais forte terá de ser o caminho a seguir.

Penso que seria muito negativo para a sociedade portuguesa que os adeptos da Vida a deixassem resvalar para o relativismo face a este direito fundamental.

Espero que daqui a uns anos tenhamos uma sociedade mais madura que esteja disposta a inverter e não a continuar por este rumo. Mas isso exije trabalho continuado da nossa parte...
 
Lamento que muitas pessoas recorram ao insulto e à injúria contra aqueles que não acreditam na sua verdade absoluta. Serei eu pior do que ele porque eu oiço um tipo de música e ele outro? O problema do aborto não é tão linear,mas certas pessoas, quer do não ou do sim, julgam que o é.
Outras como aqui o sr/a anónimo/a.Ou isso ou são incapazes de considerar opiniões diferentes da sua.Opiniões,sim, o Sim não é melhor ou pior que o Não ! Todos têm as suas chagas e é preciso em ambos os casos lutar por isso em qualquer dos desfechos.A soluçaõ não é ficar parado a aventar comentários.O sr/a que publicou o comentário anterior posso-lhe sugerir vários sítios onde pode lutar pela vida,ajudando quem necessita,já que lhe é tão favorável,não se limitando a mandar bocas p'o ar sem consideração pela realidade(digo isto porque parece ser adepto do não,mas caso esteja dissimulando e seja pelo sim,posso-lhe já adiantar também coisas que pode fazer,já que só votar no sim pode não adiantar grande coisa,isso ainda veremos).Não vou entrar em mais argumentos já que a discussão já passou o seu auge, mas queria terminar com um comentário a esta teoria da vida - sempre existiram e existirão extremistas/fudamentalistas - e felizmente vão desaparecendo (e infelizmente,surgem outros).
 
Com a sua resposta extremista e fundamentalista, acaba por revelar aquilo que moveu muitas pessoas do SIM: uma vontade incontida de relativizar direitos fundamentais em favor de uma liberdade sem limites, mas que deveria encontrar esses limites para ter um real significado.

O verdadeiro problema, e que continua a ser o mesmo problema, é que não pode haver opiniões se o direito à vida é inalienável. Uma discussão consciente terá de se centrar nisto e não num martelar permanente de preconceitos como foi o seu post.
 
Lamento a minha incapacidade de criar uma discussão coerente.Tenho esse defeito.Se você descobrir como o posso fazer,sem ter necessáriamente que concordar consigo, agradeço-lhe bastante.

Achou a minha resposta extremista?LOL - Por favor , cite-me alguma/s passagem/s! Será que não leu o seu post em vez do meu?
E agradeço que não me confunda com o movimento do SIM porque independentemente do que penso, nunca participei em nenhum movimento.Lamento que para si só existam movimentos e não faça sequer um esforço para ver além do horizonte.Contudo, eu já esperava que me respondesse desta forma.
E espero que o seu apoio à "causa da vida" não se limite aos comentários que faz.
(e por favor,peço-lhe que suporte o meu constante martelar nos temas,mas neste caso limitei-me a comentar o seu post,que também foi um re-martelar de frases que milhares de pessoas já disseram.Temos que parar de andar em círculos.Quer um mundo mais maduro?Critique-se a si antes de criticar os outros.)
 
"Critique-se a si...?"

Que bicho é que lhe mordeu para decidir implicar comigo? Conhece-me de algum lado para ser tão grosseiro? Quer exemplos da sua falta de educação?

"pessoas recorram ao insulto e à injúria". Não aceita que eu defenda e continue a defender outros valores? Fazê-lo é injuriá-lo a si? Então, peço desculpa continuarei a injuriá-lo nas próximas décadas.

"sempre existiram e existirão extremistas/fudamentalistas - e felizmente vão desaparecendo (e infelizmente,surgem outros)". Por ter outros valores sou fundamentalista?

"Outras como aqui o sr/a anónimo/a.Ou isso ou são incapazes de considerar opiniões diferentes da sua". Não é verdade. Só não reconheço como legítimas opiniões que ponham em causa o direito à Vida - no lado do SIM, não reconheceram a minha e lutaram por isso 8 anos; porque hei-de eu parar aqui?

Por último, o que eu faço pela causa da Vida é comigo e não devo vir para aqui apregoar aquilo que faço.

E agora, se não se importa, vá-se educar se faz favor.
 
Caro anónimo (julgo estar a falar com a mesma pessoa,logo não devo proceder mal ao fazê-lo) ,

Não,não decidi implicar consigo.Contudo, só existia o seu post neste tema, de modo que
involuntáriamente isto se tornou numa discussão bilateral.
Peço desculpa se entendeu as minhas palavras como má educação.Talvez tenham sido,ou talvez subentendidas como tal visto se tratar apenas de texto e não de uma discussão face a face. Quando me estava a referir Às pessoas que recorrem ao insulto e à injúria, repare que usei um termo indefinido.Não estava específicamente a falar de sí,mas disse-o para lhe chamar a atenção a esse facto e possivelmente debatê-lo consigo.Até porque, certamente sabe que no seu 1º post não existiu a dita injúria ou insulto,daí não existirem razões para me estar a referir a sí,mas a várias pessoas que o praticaram e certamente que o presenciu durante a campanha.
Admito que não me limitei a comentar o seu post e que não tive o cuidado que devia ter com as palavras, por essas passagens mais infelizes peço-lhe desculpa.
E agora, com mais cuidado,tentarei expôr as minhas opiniões com mais "tento na língua", contudo,peço-lhe que não interprete sempre negativamente as minhas palavras,tal como o meu uso do sarcasmo ou ironia,porque a minha real intenção não é humilhar as pessoas,por muito que o possa parecer.
Pode pensar que eu não aceito que se defendam outros valores.Contudo não é verdade.Aliás, eu disse-lhe o mesmo por julgar que se encontra nessa situação.Todos devemos ter os nossos valores,não podemos é considerar que apenas os nossos é que estão correctos,algo que julgo você ter feito no seu discurso.E ao considerar "imaturas" as pessoas que não votaram como si,está óbviamente a ir além de uma simples
observação da tendência de voto.

Mais uma vez, quando me referi aos fundamentalistas não me estava a referir a si.Peço novamente desculpa se pensou que todo o meu discurso se encontrava orientado para si.Contudo não pode negar que quer do lado do sim quer do lado do não existiram discursos puramente fundamentalistas e dispensáveis.
No seu 2ºpost chamou-me extremista e fundamentalista,algo que terá provávelmente interpretado mal do meu discurso,pois o meu extremismo está orientado,existindo, contra os
extremismos dos outros,ao julgarem que existem causas ou soluções perfeitas/ideias e querer impôr as mesmas a todos.
"no lado do SIM, não reconheceram a minha e lutaram por isso 8 anos; porque hei-de eu parar aqui?" - Concordo que não deva parar por aqui,eu próprio não subscrevo as acções do lado do SIM,contudo ,julgo que não se deve julgar um pelos outros,como o sr. fez ao apontar-me logo como um dos colaboradores do movimento do sim,admitindo que todos os
que são a favor do sim,subscrevem na íntegra o que os movimentos do sim defendem.Isso seria como supor que todos os apoiantes do não pensam exactamente da mesma forma que os vários movimentos do não.

A minha intenção também não era meter-me na sua vida pessoal.Mas muitas das pessoas idealizam o conceito da vida,e quanto a fazer algo por ela...isso já é diferente.
Por essa razão julgo que não devia defender a vida de uma forma tão ambígua.Porque nada abona "à vida" deixar a criança nascer e depois viver toda a sua vida na miséria.Tome como exemplo os paises africanos ou asiáticos.De qualquer forma esta é a minha opinião,a qual nunca divulguei como se fosse "a absoluta", ao contrário do que proferem muitos apoiantes dos vários movimentos(muitos,não todos atenção) que a vida é um bem
inestimável,ponto final.De facto é.Mas julgo que a questão deixa de ser inquestionável quando se pôe em causa a qualidade de vida dessa pessoa.Será a vida só por si suficiente?O que é algo que vejo muito pouco debatido,mas que gostaria de debater consigo assim que,se possível,resolvamos aqui o nosso conflicto(do qual admito ter
culpa).

"martelar permanente de preconceitos como foi o seu post." -> esta foi a razão pela qual lhe pedi para se criticar a si mesmo antes de criticar os outros.Lamento se o ofendi.
 





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