CERTEZAS?

"Vou votar SIM porque acredito que ter um filho é, provavelmente, a decisão mais importante, de efeito mais absoluto e duradouro sobre a nossa vida que podemos tomar, mulheres e homens."
Lamento informá-la, Inês, mas o seu voto vai contribuir para que os homens não possam participar dessa decisão que reputa tão importante.
"Vou votar SIM também porque não quero que mulheres que querem filhos abortem apenas por medo e solidão."
Importa-se de trocar por miúdos? Veja lá se não está enganada quanto ao seu sentido de voto!
"Vou votar SIM porque acredito que uma mulher sem medo de ir ao hospital toma uma decisão melhor, mais informada e apoiada."
Acha mesmo que uma mulher que esteja na ideia de abortar vai ter o aconselhamento que merece na clínica dos Arcos?

Comentários:
É inacreditável o que se defende neste blog. Uma mulher já não pode decidir a sua vida, tem que ter os filhos de que, por sorte ou azar, ficar à espera?! E depois dizem que defendem a igualdade entre homens e mulheres. As mulheres não têm culpa de ficar à espera de filhos. Isso, quando é indesejado, pode atrasar-lhes a vida. Tenham juízo!
 
udo e todos, sem olhar a meios estão ao serviço da ideologia do poder...ai se fosse um gverno de direita o que não diriam os radicais de esquerda, os comunas, os frustrados do sistema marxista, os gays, as feministas radicais, os "padres" sem exercerem o ministério etc..vejamos mias umexemplo:
http://expresso.clix.pt/Dossies/Interior.aspx?content_id=377093&name=Referend
 
O Rui está enganado. A clinica dos arcos está em franco funcionamento MAS com a lei actual.
 
Essa do homem não poder participar, que raio de argumento! Se a mulher não quiser que ele saiba ele nem sequer chega a saber!!!
 
A clinica dos Arços é óptima conselheira..

Dos € para encher pança dos seus donos então nem se fala como são bons os seus conselhos
 
estamos num país onde a impunidade impera...
Tudo e todos, sem olhar a meios estão ao serviço da ideologia do poder...ai se fosse um gverno de direita o que não diriam os radicais de esquerda, os comunas, os frustrados do sistema marxista, os gays, as feministas radicais, os "padres" sem exercerem o ministério etc..vejamos mias umexemplo:
http://expresso.clix.pt/Dossies/Interior.aspx?content_id=377093&name=Referendo%20sobre%20o%2
 
"O Rui está enganado. A clinica dos arcos está em franco funcionamento MAS com a lei actual."
Em Portugal ainda não está.

"Essa do homem não poder participar, que raio de argumento! Se a mulher não quiser que ele saiba ele nem sequer chega a saber!!!"
É verdade. Mas foi a autora do texto citado que chamou o homem à colação.
 
A Inês falou em hospitais, não na clínica dos arcos. Mas vocês querem mesmo é empurrar as mulheres para essas clínicas, não é? loge da vista, loge do coração...
 
era "longe", claro
 
Os do Sim são fantásticos a Maria Velho diz no blog do sim isto

[“O maior valor humano não é a vida sob todas as suas formas. Se não, por que não proteger e não extirpar células neoplásicas, o cancro, células das nossas células, tumor e vontade de Deus?”]

Porque não proteger o cancro e células cancerígenas diz ela, isto será um raciocínio realista? Não é, é o contrario.
As células cancerígenas não são células normais do ponto de vista biológico são células que não levam a um desenvolvimento da vida mas da sua morte. O normal é que a ciência encontre meio de as extirpar para salvar a vida que elas ameaçam.
A vida sob todas as suas formas embrião, feto, bebe, e por ai fora é que deve ser protegida pois são células normais que levam a uma vida normal e autónoma ao contrario do cancro que leva a uma morte pelo seu desenvolvimento.
O raciocínio da Maria belo não tem pés nem cabeça mas é um raciocínio do Sim mais um.
A vida é um valor que é supremo, acima de credos, raças, ideologias, tempo, espaço, ou politicas agora querem politizar a vida
 
Uma das componentes da pergunta do referendo que faz muita impressão aos defensores do ‘Não’ – mesmo àqueles que a votaram favoravelmente na Assembleia da Republica – é a referência ‘por opção da mulher’.
Sinceramente, não percebo o incómodo.
Por opção de quem deveria ser?!
Do marido / companheiro / namorado? – se ele quiser, obviamente que deve participar activamente na decisão, co-responsabilizando-se pelas respectivas consequências, mas a última palavra, até por força da natureza, é (e só pode / deve ser) da mulher;
De outros membros da família? – o apoio destes é bem vindo, mas nunca para coagirem à decisão;
Dos médicos, ou outros profissionais de saúde? – a estes não cabe optar, mas sim esclarecer;
De uma comissão de peritos? – continuamos com a humilhação dos julgamentos?, não me parece...;
De conselheiros religiosos? – pode ser que algumas mulheres valorizem este apoio espiritual, mas ele será tanto mais válido quanto mais se afastar do juízo moral e melhor souber apresentar alternativas, deixando a escolha (logo, ‘a opção’) à mulher...;
De associações de apoio à maternidade / solidariedade social – poderão ser também úteis, mas, uma vez mais, não podem impor a sua vontade à vontade da mulher.
Então?! Quem é que sobra?!

Mafalda Carvalho
 
Caro Rui,

Acho mesmo que nem vale a pena pois eles sofrem de cegueira mental selectiva.

Já agora Ines aka fuckittall olhe que eu quis filhos e quando fiquei grávida não fui abortar por medo e solidão, festejei aos sete ventos!

E se não quiserem filhos que se previnam!

Já agora, não deve frequentar muito os hospitais, principalmente na parte de obstetrícia para pensar que haveria recursos para esse aconselhamento. Se já não os há para a realidade actual quanto mais para uma realidade como a que gostaria de ter.
 
"A Inês falou em hospitais, não na clínica dos arcos. Mas vocês querem mesmo é empurrar as mulheres para essas clínicas, não é? loge da vista, loge do coração..."
Mazinha, se os hospitais com a actual lei não fazem mais de 1000 abortos legais todos os anos, adivinhe lá quem é que vai ter de fazer os outros!
É evidente que pagar abortos em clínicas privadas, por incapacidade do SNS, vai fomentar um negócio ainda maior do que o que já existe. E também me parece evidente que as clínicas privadas, tendo como objectivo o lucro, nada farão para demover quem as procurar. Será que alguém tem dúvidas acerca do assunto?
 
CAra Mafalda,

Eu bem digo que os apoiants do não têm uma compreensão selectiva da situação.

Não me diga que não sabe que a opção e liberdade da mulher começa num momento bastante anterior. Começa no momento em que deve ter responsabilidade pelo seu corpo, e pelas suaas acções.
Se a maiorida das mulheres tivesse essa responsabilidade não haveria lugar ao seu raciocínio.
 
Oh velhos do restelo! Porque agora não há, não vai haver nunca??? Porisso é que não passamos dacepa torta...

Eu fiquei grávida sem querer, e usava o DIU. Não se pôs a questão de abortar, mas se o tivesse querido fazer gostaria que fosse de molde a os meus 2 filhos que já existiam não ficassem órfãos!!
 
A mafalda devia ler o que o tribunal constitucional disse a este respeito já alguém pensou nisso e a vantagem foi de 7/6 em 13 votos
http://www.alamedadigital.com.pt/n4/pdf/acordao_controverso.pdf

O Acórdão, para além do facto de ter ignorado quaisquer elementos científicos emergentes da chamada “revolução
ecográfica” terá sustentado a restrição da protecção penal da vida humana intra-uterina, na primazia do direito ao
desenvolvimento da personalidade da mulher a qual compreenderia o direito a abortar como efeito de uma concordância
prática entre os dois valores; ora essa concordância não terá sido, nem fundamentada nem sequer realizada,
transformando-se o referido direito ao desenvolvimento da personalidade da mulher, numa “fórmula vazia”, justificante de
todas as opções que se pretenda legitimar ( Voto de vencido do Consº Mota Pinto);

Depositar exclusivamente na vontade da mulher, em nome do direito à valorização da sua personalidade, a eliminação de uma
forma de vida humana intra-uterina que se não teria formado sem a intervenção masculina pode constituir uma discriminação
infundada da vontade progenitor na decisão abortiva, a qual é totalmente suprimida na questão. No fundo poderia
argumentar-se que a referida questão colocada a referendo permitiria, por outros meios e palavras, a legitimação do teor
campanha mais radical do sim que marcou o último referendo, o qual se centrou no lema “na minha barriga mando eu”.
Sobre esta matéria, o Acórdão poderia ter dado como assente algo cuja constitucionalidade deveria ter testado, ou seja, que avontade relevante para abortar constituiria um exclusivo da mulher, mesmo que manifestada contra a vontade do pai) Considerando inaceitável o sacrifício de um bem constitucionalmente protegido “por simples vontade da mãe” e
independentemente de qualquer motivação ( Consº Moura Ramos);
i) E estimando ser inconstitucional “a total liberdade da mãe quanto ao destino de uma vida humana que já iniciou o seu
percurso” desconsiderando-se a vontade do outro progenitor ( Consº Mota Pinto
 
Ka,

Volta a desiludir-me...
 
"Em Portugal ainda não está."

Está, está. Nós é que fazemos de conta que não é nada connosco. Ignoramos as páginas centrais do Público com os seus anúncios amarelos, e proclamamos orgulhosamente que em Portugal o "aborto a pedido" não existe. Mas existe. E o problema maior que a actual lei tem, é o de exactamente ignorar a realidade e portanto recusar-se a gir sobre ela. Quando não há um problema, não é preciso fazer nada. Mas HÁ um problema. Com um sistema claro e legal a funcionar, há muito a fazer. Por todos. Nãos e Sins.
 
Rui,
1. Já discutimos, julgo, este assunto - pelo menos já o discuti aqui. A participação dos homens nesta decisão depende sempre da mulher, independentemente do aborto ser legal ou não; e a decisão final de abortar ou não é necessariamente dela. Se eu acho que, a haver um homem afectado, a opinião lhe devia ser pedida? Sim, claro.

Mas a decisão de ter um filho, que eu acho que não deve ser tomada pelo Estado, afecta mulheres e homens (conforme os casos), e era dessa que eu falava.

2. Com o aborto legal, é muito mais fácil que mulheres que até querem um filho mas estão em situação material ou familiar complicada recebam apoio e informação que lhes permita manter a gravidez. No aborto clandestino, a maior parte das mulheres que tem dúvidas fala com o mínimo de pessoas possível e aborta em locais onde a informação e o apoio são nulos.

3. A clínica dos Arcos não precisa da legalização, está a funcionar a todo o vapor assim mesmo. Se o Sim ganhar, é possível disponibilizar aconselhamento nos sítios devidos. E há até a possibilidade de regulamentar as coisas de modo a que o tal "estabelecimento de saúde autorizado" (seja público ou privado) esteja obrigado a fornecer a tal informação.

Obrigada pelo comentário. Agora interessa é que vamos todos votar.
 
"...os hospitais com a actual lei não fazem mais de 1000 abortos legais todos os anos".

não fazem mais entre outros porque os médicos portugueses tem feito uma interpretação restrita da actual lei (pressionados pelos meritissimos juizes "conservadores da idade do bronze"). Mesmo em casos comprovadissimos de enquadramento na ACTUAL lei, as mulheres foram "convidadas" a deslocar-se à fronteira. Nos jornais historias destas foram bastantes...
 
Anónima das 4:30, obrigada por me lembrar duma coisa que é demasiadas vezes esquecida: é que a decisão de ter ou não um filho às vezes é ponderada também por causa dos filhos anteriores, cuja qualidade de vida pode ser afectada. E que o aborto seja seguro é necessário também por eles, como bem diz.
 
Rui,
Uma mulher grávida tem o direito a uma conversa franca e honesta com o seu médico de família, sem ter medo que ele denuncie as suas intenções.
O Não nega-lhes este direito. Se calhar, uma mulher em dificuldades ao falar abertamente com o seu médico fica a saber que existem alternativas, apoios. Mas se tiver medo, tem 2 hipóteses: ou tem dinheiro e vai a Espanha ou não tem e vai a uma "jeitosa" e arrisca a vida.
 
Bem...acho que os apoiantes do sim deviam ler a

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS (não sei se conhecem...Façam uma pesquisa no google!), em que a um certo ponto diz:

"a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento"

Atenção: é que está mesmo escrito "ANTES E APÓS O NASCIMENTO".
 
Mazinha,
As conversas entre os médicos e os seus pacientes são sigilosas, encontrando-se o médico obrigado ao sigilo profissional.
Nos casos que refere, tem obrigação de a aconselhar pela solução menos penosa, demovendo-a de praticar o dito aborto (isto, se efectivamente estamos de acordo em que o aborto é uma coisa má).
O que o Estado tem de fazer é criar condições que diminuam as tais situações que levam as mulheres a abortar.
 
Rui,

Acha mesmo que uma mulher que esteja na ideia de abortar vai ter o aconselhamento que merece na clínica dos Arcos?


Claro que não, Rui, se depender do seu voto, ela vai ter o aconselhamento que merece na parteira da esquina.
 
Ver o mundo a preto e branco é tão limitativo. Na Clínica dos arcos fazem-se, sim senhor, aconselhamentos contraceptivos e outros.
 
"As conversas entre os médicos e os seus pacientes são sigilosas, encontrando-se o médico obrigado ao sigilo profissional."

Sim sim, é por isso que há uns (poucos) anos um médico do Amadora Sintra denunciou uma rapariga que foi lá parar com complicações.
 
Inês,

Prefiro ser uma desilusão para si, do que para todas as outras mulheres que defendem a vida e que agradecem serem protegidas por uma lei que não deixa que sejam pressionadas a abortar.
 
Rui,
Uma amiga minha ficou grávida 3 meses após o nascimento dos seus filhos gémeos. Pediu ajuda ao seu médico, uma vez que não podia ter um terceiro filho num espaço de um ano, por razões físicas, psicológicas e financeiras. Sabe o que este lhe respondeu? "você como mãe devia ter vergonha de querer matar um filho". Resolveu o problema em Espanha, claro.
Acontece que passado alguns meses precisou ir ao Centro de Saúde e o médico, ao perceber que ela não estava grávida, declarou ter pouco tempo a desperdiçar com assassinas irresponsáveis.
Sabe o que ela fez? Nada. Não fez nada porque se denunciasse o médico por falta de profissionalismo, poderia ter a sua vida devassada pela polícia.

Esta lei deixa a mulher numa posição total de inferioridade, entende? E cada vez que ela lá vai pedir nem que seja um xarope para a tosse tem que aguentar maus modos...
 
Fuckitall, as pessoas esquecem-se (ou fazem-se esquecidas) de que às vezes - demasiadas vezes - ter mais um filho significa "cortar as pernas" em termos de qualidade de vida MÌNIMA para os filhos que já se têm... (não, Nãozinhos, não estou a falar de Playstations)..

Como dizer aos nossos filhos: "Meninos, esqueçam isso de continuar os estudos porque vem aí mais um maninho(a). É acabar o 9º ano (com muita sorte) e ir para a lista do centro de emprego à espera que alguém precise de mão-de-obra barata não qualificada."

(Nem toda a gente tem capacidade para estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Um jovem quando se apanha com dinheiro ao fim do mês tem logo tendência a desistir dos estudos.)

Sinceramente, todos os adeptos do Não eram capazes de dizer isto sem pestanejar???

Eu não. Felizmente não tive de ponderar isso, mas nem todas as mulheres têm tanta sorte. E há quem ouse atirar-lhes a primeira pedra.



Anónima das 4:30
 
Mata-se os pobrezinhos em vez de se acabar com a pobreza?

é uma boa maneira de acabar com a pobreza...
 
Ou então é metê-los a trabalhar em casa a fazer sapatos para a Zara... madraços dos garotos, a não quererem pagar o que comem... É que está-se mesmo a ver que acabar com a pobreza é coisinha simples... e até lá, que não tenham vida sexual para não estarem sujeitas a azares...
(é que para além da abstinência, não conheço nenhum método eficaz a 100%)
 
"uma lei que não deixa que sejam pressionadas a abortar." - ou seja a lei de 1984.

Pois olhe minha senhora, há uns anos tive uma colega, casada há bastante tempo, e com duas meninas, uma com 12 outra com 3 anos. Era daquelas mulheres que não podem tomar nada, nem usar nada por motivos médicos. Fazia portanto o método de contagem dos dias.

Um dia via-a triste, abatida, e cheia de febre, e contou-me.

Tinha ido fazer um desmancho na véspera. O marido tinha-a pressionado. Por ela, até estava disposta a "tentar o rapaz", pois só tinha meninas.

Agora explique-me como é que a lei de 1984 a protegeu.

E quanto aos que acham que o Sim não presta porque "os maridos também têm uma palavra a dizer", os vossos comentários serão apreciados.
 
Ka,

Eu também defendo a vida...

Se eu decidisse abortar, depois de ter ponderado TODAS as soluções, e se morresse nos braços de um aborto clandestino para si não tinha importância... Pois segundo as suas palavras, quem vota sim não é a favor da vida!!! Essas mulheres posso desiludir à vontade!!!

Obviamente que não estou a falar pessoalmente, pois não me conhece.
 
não ponha palavras na minha boca inês, que isso não lhe admito. Seja honesta na sua argumentação.
 
Será assim tão difícil perceber que ter um filho é talvez a decisão mais importante na vida...pelo menos na minha foi (x3)... Actualmente sinto que não tenho disponibilidade, nem mental, nem fisica (estou farto de fraldas, de birras etc.)... nem financeira (claro que se tivesse mais um não morria à fome) mas decididamente iria afectar a qualidade de vida de todos, quero ter tempo de qualidade para dar aos meus filhos, a mim, à minha mulher, à minha família, aos meus amigos, ao meu trabalho, se não o tiver sinto que serei uma pessoa menos disponível…pior pessoa. Considero-me informado e tomo precauções para que não aconteça uma gravidez indesejada, mas se acontecesse, acho que esse "azar" não seria motivo para alterar a minha posição, e consideraria de certeza a possibilidade de abortar... não sei como é que vocês (os Nãos) encaram a vida, mas eu não me vejo a mim como touro de cobrição, nem à minha mulher como galinha poedeira! VOTO SIM!
 
David Cameira said...

A clinica dos Arços é óptima conselheira..

Dos € para encher pança dos seus donos então nem se fala como são bons os seus conselhos


Vejo que a sua mulher/namorada/companheira/amante/etc já fez uso da mesma.
 
"...mas eu não me vejo a mim como touro de cobrição, nem à minha mulher como galinha poedeira! VOTO SIM! "

EXCELENTE! parabéns!
 
Ka,

Não vou entrar em mais discussões que não levam a lado nenhum.

Só gostava que esta campanha fosse honesta!!!

Não vos fica nada bem querem dar a entender que há dois lados: o lado do mal ("sim") e o lado do bem ("não")...

O "não" não tem mais moral que o "sim"... Somos todos pela vida, mas preferem continuar a semear essa ideia...
 
Eu não faço juizo de valores...é precisamente por isso que Voto SIM!
 
Volto a contar o que sucedeu comigo.
Estive uma noite destas num barzeco e aproveitei para perguntar a umas raparigas, sérias "profissionais", o que pensam àcerca desta discussão.
Algumas lêem blogues como este...
A resposta generalizada é que «tudo isto é uma "conversa de putas" entre gajos de muito palavreado que não fazem aborto mas que querem que as suas mulheres - as da família e amigas - o possam fazer».
Quanto a elas, estão longe de defender a prática e por três razões:
Primeiro porque gostam do corpinho e não o querem estragar - pelo que tomam todas as precauções;
Depois, porque pensam que algum dia ainda poderão querer ter um filho e pensam na saúde, dela e do filho;
Por fim, porque pensam que o que for gerado no seu ventre é gente de carne e osso que não se pode matar.
Curioso não é?
Estas mulheres, ao contrário do que muitos julgam, são instruídas (têm formaturas...) e fazem aquela vida, umas por necessidade outras por gosto - e porque ganham bem. Por isso, não discutem a vida que existe num feto. Quando forem mães - se o forem - põe os filhos acima da carreira profissional para a qual têm mais qualificações que muita gente que perora por aqui.
Esta gente, se calhar, não sabe (ou faz de conta) que a prostituição não está generalizada.
 
" David Cameira said...

A clinica dos Arços é óptima conselheira..

Dos € para encher pança dos seus donos então nem se fala como são bons os seus conselhos

Vejo que a sua mulher/namorada/companheira/amante/etc já fez uso da mesma. "

Eu podia dizer que nao lhe reconheço a si autoridade para se pronunciar sobre a minha " seja la o q for " mas apenas lhe digo :

1- eu reitero q nao quero encher a moina a azeiteiros dos abortos irresponsaveis que não valem ais q o azeiteiros da noite

2- Se vc for tao casto como eu não furnica ate se casar ( pelo menos até agora tenho conseguido ) por isso não é preciso abotos pra nada

3- UM ABORTO LEGAL CAUSA TTS TRAUMAS POS ABORTO DCOMO UM ABORTO CLANDESTINO ( isto é da ciência, da psicologia )

4- mas pq é q o homen ha-de ser so´para ir aos pincaros do prazer ... conheço um brocardo juridico q diz assim " uius comda eius incomoda - quem comeu a carne que roa tb os ossos - "

Ou seja , é melhor nao furnicar , mas se pecar é menos mão estar lá para ajudar em tudo o q for preciso do q acrescer um erro e pecado a outro que já lhe era prévio

ISTO CHAMA-SE RESPONSABILIDADE
 
@David Cameira,

Alguem para quem fazer amor com a sua namorada/amante (não digo mulher porque o significado de FORNICAÇÂO é claro) é fornicação diz tudo.

Eu "forniquei" muito com a minha namorada, agora mulher e sempre minha amante e vou continuar a fornicar/amar, porque somos conscientes do que fazemos e tomamos precauções e se ela engravidar nunca iremos pensar sequer no aborto (E sim este assunto foi discutido por nós sempre desde do inicio e a opinião dos 2 sempre foi a mesma, curiosamente por motivos diferentes mas sempre a mesma).

Mas à pergunta: «Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?» A minha resposta será sempre SIM.

Se a pergunta fosse: «Concorda com a liberalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?» A resposta seria não mas não é essa a pergunta que me fazem.
 
rui,

" despenalização " da mulher SEMPRE E O ps JÁ APRESENTOU PROPOSTAS NESSE SENTIDO

" despenalização " DO crime DE ABORTO nunca
 
se ela pode ir ao hospital porque irá directamente à clínica Dos Arcos?
Será exactamente se o não ganhar que ela irá apenas ficar limitada a essa e outras eventuais clínicas abortivas.
 





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