blogue do não

portugueses livres

estamos num país onde a impunidade impera...
Tudo e todos, sem olhar a meios estão ao serviço da ideologia do poder...ai se fosse um gverno de direita o que não diriam os radicais de esquerda, os comunas, os frustrados do sistema marxista, os gays, as feministas radicais, os "padres" sem exercerem o ministério etc..vejamos mias umexemplo:
http://expresso.clix.pt/Dossies/Interior.aspx?content_id=377093&name=Referendo%2
 

É pah!! Um feto de 10 semanas que fala!!!!!!
 

Bem...acho que os apoiantes do sim deviam ler a

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS (não sei se conhecem...Façam uma pesquisa no google!), em que a um certo ponto diz:

"a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento"

Atenção: é que está mesmo escrito "ANTES E APÓS O NASCIMENTO".
 

"É pah!! Um feto de 10 semanas que fala!!!!!!"

Foi exactamente o que eu pensei!... ;)
 

Fantástica imagem que os apoiantes do sim não gostariam de ver!
 

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS??

Nunca ouvi falar! Por acaso até tenho o curso de direito, mas se me quiser dar umas aulinhas...

Por favor!!! Sempre a mesma cassete!!!
 

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS??

Nunca ouvi falar! Por acaso até tenho o curso de direito, mas se me quiser dar umas aulinhas...

Por favor!!! Sempre a mesma cassete!!!
 

pois.. lá está a tal cegueira...
 

Fantástica a reportagem da Visão que os apoiantes do "não" não gostariam de ver!
 

É pah!! Um feto de 10 semanas que fala!!!!!!

Ah... é que se falasse o aborto já seria um crime hediondo??? Esperem aí, eu, um convicto apoiante do NÃO face a tamanho poder de argumentação já estou quase, quase a ceder...

Pois é pena que não fale, pois acredito que teria coisas interessantíssimas para dizer aos senhores do sim. Disso não duvidem!
 

Gosto muito dos poderes advinhatórios que alguns adeptos do não possuem...

Para não falar de se considerarem senhores da moralidade...

Enfim...
 

Pessoas formadas em direito e nunca ouviram falar
“DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA - NAÇÕES UNIDAS?? “
de facto quem falou em declaração só se enganou e devia dizer convenção mas o contestar isso não sei se não revela pura ignorancia

Direitos da Criança: Convenção sobre os Direitos da Criança
(Assinada por Portugal a 26 de Janeiro de 1990 e aprovada para ratificação pela Resolução da Assembleia da República n.º 20/90, de 12 de Setembro. Ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 49/90, da mesma data. Ambos os documentos se encontram publicados no Diário da República, I Série A, n.º 211/90. O instrumento de ratificação foi depositado junto do Secretário-Geral das Nações Unidas a 21 de Setembro de 1990



A Convenção sobre os Direitos do Homem e da Biomedicina no Conselho da Europa

Assinada em Oviedo, capital do principado de Astúrias, em 04 de abril de 1997, esta Convenção Européia concerne à concepção humana e assenta, em seu art. 1o., "que as partes na presente convenção protegerão a dignidade e a identidade de todos os seres humanos (grifamos) e garantirão a todas as pessoas, sem discriminação, o respeito pela sua integridade e pelos seus direitos e liberdades fundamentais face às aplicações da biologia e da medicina".

Antes da aprovação desta Convenção, o Conselho da Europa já sancionara, em 24 de setembro de 1986, através de sua Assembléia Parlamentar, a Recomendação 1.046 que, em seu considerando V, reconhece que "desde o momento da fertilização do óvulo, a vida humana se desenvolve como um projeto contínuo, e que não é possível fazer uma distinção nítida durante as primeiras fases embrionais do seu desenvolvimento, e que a definição do status do embrião é, portanto, necessária". As únicas intervenções aceitas por essa Recomendação relativas ao embrião, tanto in vitro como no útero, são para favorecer-lhe o nascimento [23], nenhuma para impedir-lhe o nascimento é admissível.

A Recomendação 1.100 do Conselho da Europa estabelece em seu considerando VII, que "é correto determinar a tutela jurídica a ser assegurada ao embrião humano, embora se desenvolva em fases sucessivas indicadas com nomes diversos (zigoto, mórula, blástula, embrião pré-fixado, embrião, feto), manifesta também uma diferenciação progressiva do seu organismo, mantendo continuamente a própria identidade genética (grifos nossos) " [23].

Diante dessas Recomendações do Conselho da Europa, pode-se afirmar que o nascituro tem personalidade jurídica formal no que concerne aos direitos da personalidade, visto ter a pessoa carga genética diferenciada desde a concepção, seja ela in vivo ou in vitro, passando a ter personalidade jurídica material, quando ela alcança os direitos patrimoniais, que antes estavam em estado potencial, dependentes do nascimento com vida
 

Sempre gostei de iluminados...
 

vê-se que a Inês necessita mesmo de aulas...ou será que é das que entrou na universidade com "cunha" sem o mérito pessoal? recomendo vivamente que tenha aulas de reciclagem e reorientação das aprendizagens não assimiladas...pois é, fazer cursos em baso de cábulas é o que dá depois...
VOTA NÃO se queres ser moderno e humano! vota "sim" se queres ser medieval (pq nao respeitavama vida humana ) e desumano...
 

pois, semrpe servem para alguma coisa que não seja banalidades.
de vez em quando ilumina tu também ja que es de direito não entortes
 

Esta imagem nao vale por mil palavras, só por duas: MAU GOSTO. Este tipo de coisas que são perfeitamente dispensáveis numa reflexão que se pretende inteligente e informada. Como partidário do sim consigo respeitar argumentos válidos diferentes do meu, e este tipo de grafismos, meus caros, é exactamente a razão que me faz votar sim a despenalização. não me parece que o aborto seja a melhor solução para muitos casos, mas nao me considero superior a ninguem para julgar e penalizar quem o faça. Vivemos num pais de hipocritas em que afinal a peneira tapa o sol.
 

não me parece que o aborto seja a melhor solução para muitos casos, mas nao me considero superior a ninguem para julgar e penalizar quem o faça. Vivemos num pais de hipocritas em que afinal a peneira tapa o sol.

Concordo na íntegra e por isso voto não! Votar não impossibilita-nos de tapar o Sol com a peneira (claro está que não nos "Safa" do calor que isso nos causa...)
 

Caro Zitto (com dois t's) e Anónimo das 5.27,

Cunhas não é comigo! Entrei numa faculdade pública, sem qualquer tipo de cunhas, nem cábulas...

Mas parece-me que os senhores gostam é, ao invés de debater o que aqui está em causa, insultar. Tenho pena...

Gostam de acreditar que são iluminados, que têm mais moral do que ninguém, gostam de apelar a confusões...

Tenho muita pena que se façam campanhas assim, principalmente sobre um tema como este.

Defendem tanto a vida que se esquecem das mulheres que morrem vítimas do aborto clandestino...
 

Vou-me socorrer desta para o post
"a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento"

Atenção: é que está mesmo escrito "ANTES E APÓS O NASCIMENTO".

Exacto. E onde é que isto acontece? No planeta Utopia? Estamos em Portugal, meus caros. Aqui nada se passa assim. Apoio antes? E melhor ainda, apoio DEPOIS? Essa é a piada do dia. Era bonito, claro que era. Até eu votava não. Saiam dos vossos apartamentos de vidros duplos e aspiracao central e olhem, com olhos de ver o que se passa a vossa volta. A ignorancia das coisas nao significa que elas nao existam. E alias ninguem esta a tentar impor nada. Quem e contra pode sempre continuar a praticar o que apregoa, nada os impede. Agora acham-se com moral de serem JUIZES sobre as opcoes dos outros? Deve haver por ai ditaduras com vagas para preencher... força. Reservem ja bilhete para o tal planeta Utopia. Até eu iria para la.
 

Ines o problema de estacionamento proibido resolve-se com a placa de parque. é so uma questão de substituição? deixo-te la com as tuas divagaçoes
 

o que está em causa dia 11, é a despenalização da mulher em caso de aborto até às 10 semanas.

aos 9 meses, cá fora, é bom que se corte o cordão umbilical...
 

A que propósito vem o número de filhos que o autor do cartoon tem? Uma pessoa com 5 filhos é por isso moralmente superior a outra que tenha 2 ou não tenha nenhum?

Já agora, nunca puderam observar, na praia, o comportamento de certas "tias", mães de numerosas proles, que não permitem que os filhos pequenos perturbem as suas conversas ou a leitura de um livro, mantendo-os ostensivamente à distância?

Não me dêem lições de moral!
 

força ines. tens a minha solidariedade. alias devem ser os das cunhas e com papás ricos que se sentem com moral de julgar os outros enquanto mandam as suas namoradas "passar uns dias" a badajoz, e a seguir defendem a moralidade e a vida.
 

Serei só eu que estou farto da campanha?
Atenção... apesar de estar farto nao vou votar sim só para evitar um terceiro referendo!
Voto NAO
 

... bom, caros apoiantes do "Não" rotundo e inquestionável!É bem provável que, sem fazer juízos de valor em concreto, à medida que esta campanha cansativa avança para o seu termo, comecem a surgir verdadeiros "presentes envenenados"!

O "Não" deve afirmar-se pela sua superior capacidade argumentativam ,ão porque os seus partidários sejam melhores que os outro, mas porque o conjunto de razões que lhe assiste não deixa margens para dúvidas relativamente ao que está verdadeiramente em causa no Referendo Nacional convocado para o próximo dia 11 de Fevereiro!

Percebe-se o recurso argumentário à Ironia, magistralmente inaugurada, por assim dizer pelo Filósofo Grego Sócrates, já não se percebe o recurso ao "espalhafato" ou à banalidade sumária. se o que está em causa é a preservação da inequívoca inviolabilidade da Vida Humana, como creio, e creio que os companheiros no teclado também perfilham, o Cartoon assim reproduzido, sem mais, é não só dispensável como não aconselhável!(cf. a reacção imediata do anónimo 5.28).

Não se vá, nos dias de reflexão que restam, trocar a "boa capa pelo mau capelo", pois isso é concorrer para o jogo do aversário, que, além do mais, é político e não deixará escapar o proveito de rasteiras destas!

Se não concordam, relembrem-se da polémicas de que se revestiu uns Cartoons correlacionados com a Figura de um Profeta incontornável para boa parte da Humanidade.

Também aqui, no respeito absoluto pela Dignidade da Pessoa Humana,há claramente limites que, com o devido respeito, não devem ser ultrapassados! O.K.?
 

Até há pouco tempo não sabia o que votar, nem sequer se iria votar.

Até que - um pouco por todo o lado - comecei a ouvir essa história de que votar não é uma tentativa de impor uma moral.

Comecei a minha vida sexual cedo, numa altura em que ter um filho me iria impedir de realizar muitos projectos. Desde nova que estudei e trabalhei ( como tantas outras pessoas) e sabia que não era a altura certa para ter um bébé.

Por isso sempre tomei todos os cuidados, e até querer nunca engravidei. Foi sorte? talvez. Mas estou certa que se não tivesse tido cuidado teria tido "azar".

Não posso proibir as mulheres que - pq são irresponsáveis ou têm "azares" - querem ir abortar a Badajoz. Também não posso impedir as mulheres que se auto mutilam com agulhas de tricot, ou vão para vãos de escadas abortar nas mãos de parteiras irresponsáveis. São mulheres em perfeito estado de saúde mental e se o querem fazer, eu não posso evitar. Não sou responsável por isso.

Aquilo que eu posso tentar evitar com o meu voto - e isso, meus amigos, não é impor uma moral, é antes DEMOCRACIA - é que essas mulheres vão abortar à pala dos meus impostos. O que se vai implementar é uma política pública. Do bolo vão se tirar 30 milhões de euros para quem quiser fazer o seu aborto. Para isso eu não quero contribuir. E por isso decidi ir votar,e votar não.
 

Inês as ditas cunhas e cábulas, como sabe muito bem, usam-se também, e muito, nas universidads publicas...
Oxalá a Inês nunca tenha de fazer um aborto, muito menos depois das 10 semanas, porque nesse caso pode ser presa e maltratada segundo a sua teoria que, honestamente, não correponde à realidade...
Já agora veja se entende esta linguagem mais simples:
NÃO se deixe enganar, no dia 11 de Fevereiro o que vai estar em causa não é a despenalização do aborto até às 10 semanas, o que vamos estar a votar é na liberalização do aborto, a pedido da mulher, sem que seja preciso invocar qualquer motivo para o fazer.

NÃO se deixe enganar, a pergunta do referendo está redigida de uma maneira tal que, ao respondemos sim estamos a atribuir à mulher o direito absoluto de dispor sobre outra vida até às 10 semanas de gestação.

NÃO se deixe enganar, quando dizem que com o voto sim apenas se está a evitar que as mulheres sejam julgadas e punidas com uma pena de prisão, é muito mais do que isso, aliás não é isso, as mulheres vão simplesmente tornar-se titulares de um direito subsidiado pelo Estado.

NÃO se deixe enganar, o aborto clandestino é, sem sombra de dúvidas, uma realidade que é urgente combater, mas a liberalização de uma situação como forma de prevenção nunca foi solução!

NÃO se deixe enganar, o aborto a pedido é tornar uma conduta, que em certos casos pode ser irresponsável, num direito.

NÃO se deixe enganar, e vote Não no próximo dia 11!
 

..."Por acaso até tenho o curso de direito, mas se me quiser dar umas aulinhas..."
Oh inês, já pensou em exigir a devolução das propinas?
 

É um óptimo cartoon.
Uma criança querida nascendo depois de ter sido desejada.
Vai ser bonita a imagem também depois do dia 11.
É engraçado que os defensores do não pensam que uma mulher apenas tem filhos se for ameaçada com a hipótese de praticar um crime.
Não defendem a vida. Defendem o crime. Vota SIM!
 

a malta do "sim" quer é o amor livre sem mais...o resto é conversa...
vejam só o Sergio Godinho que outrora era o "rei" das drogas e afins , agora vem defender o óbvio para a malta que vive sob esse paradigma..como se ele fosse alguém credivel éticamente, socialmente e intelectualmente...por favor, senhores do "sim" tenham decência e e mais honestidade.
 

Porque é que às vezes parece que única maneira que o não tem de mostrar os seus argumentos envolve sempre sensacionalismos?
 

Anónima das 6.05:
As mulheres que abortam também pagam impostos, já pensou nisso? e se o seu argumento é meramente financeiro, é patético. Já agora, que se acabem as bolsas de estudo porque eu não estudo e nunca recebi nenhuma...

E há mulheres particularmente férteis, caso não saiba. Mulheres a quem a mínima distração pode dar origem a uma gravidez indesejada. A anónima nunca adormeceu no sofá e só se lembrou que não tinha tomado a pílula no dia seguinte à noite? Parabéns pela perfeição. A mim já me aconteceu...

E acho tão triste ver mulheres jovens a rotular as outras de "irresponsáveis" só porque engravidaram... nem a minha avó do alto dos seus 92 anos tem essa lampeirice!

Já agora: informe-se da lista de doenças que impedem o uso da pílula, por exemplo. E nem esta é infalível, as próprias bulas o dizem!
 

Anónimo das 6:12,

A si nem lhe respondo porque se é assim que trata quem não pensa como o Sr. não vai longe...

Caro Zitto,

Não é a mim que tem de convencer...

Ao contrário do que julga, entendo perfeitamente o sentido da pergunta e não admito a alguém que insinua que entrei numa faculdade pública com cunhas, esclarecer-me seja o que for...

Parece que fala com conhecimento de causa sobre as cunhas.

Boa tarde a todos.

Bom resto de campanha... ou lá o que é isto!!!
 

mazinha que comparaçoes, o aborto é uma doença? prove isso e eu aceito que os meus impostos sirvam para os abortos.
 

para ficar mesmo mesmo bom, ao cartoon faltam: vestir o menino de toga; os livros de diretio debaixo do braco; e um bigodaco para dar credibilidade.
 

realmente, um feto de 10 semanas que fala..e sem cérebro, o que é ainda mais surpreendente!

mas, curiosamente, parece-me que o cartoon contém uma mensagem subliminar destinada aos partidários do NÃO: há mães que não querem ter os filhos, há mães que não querem ter os filhos, há mães que não querem ter os filhos..portanto, façamos a essas mães aquilo que se faz a qualquer mãe que represente um perigo para o filho - retiremos-lhes a custódia da criança!
 

Deve ser um feto apoiante do NÃO. Precoce, o rapazote....
 

Eu não disse que a gravidez era uma doença. Disse apenas que o argumento financeiro é falacioso e que denota má fé. (e pouca humanidade, já agora...)
Quanto à comparação, parece-me justa: os meus impostos são usados para muitas coisas com as quais não tiro benefícios. Devo recusar-me então a pagá-los????
 

Pergunta:

O que acham do aborto?

Respostas:

A) Tem sido um bom presidente para o benfica;
B) Tem sido um mau presidente para o benfica; ou
C) Não sabe/ Não responde
 

Mazinha se não tiras beneficios tu, tira o pais, caso das bolsas de estudo. quem tira beneficios se o aborto não sendo uma doença for subsidiado pelo SNS? vai ter que haver afectação ou desafectação de recursos a favor de alguem que não tem uma doença.
 

Não conhece nenhuma mulher a quem tenha corrido muito mal um aborto clandestino? Eu conheço. Ficou 2 meses num hospital entre a vida e a morte. Vai dizer-me que isso não sai mt mais caro para o SNS do país?? O aborto nas primeiras semanas pode ser feito apenas com medicamentos e as mulheres nem internadas são, sabia? Se é para discutir números, discuta-se com seriedade. E fique sabendo que muitos médicos tratam estes casos declarando "aborto espontâneo" para não terem que denunciar a mulher às autoridades.
Acha bem que se façam exames ginecológicos sem autorização da mulher em causa??? A PJ pode mandar fâze-los sem ordem do tribunal. Mas para fazer buscas numa casa jé é preciso um mandato... estranho país este!
 

Cara mazinha:

( Daqui anónima das 6:05)

Diz me que o argumento financeiro é falacioso e denota má fé. Má fé onde? O número 30 milhões de Euros n fui eu que o inventei. Foi o Ministro que avancou esta quantia.
O número total de abortos vai aumentar exponencialmente ( exactamente pq passa de clandestino e pago por quem o faz a legal e pago pelos contribuintes).
Ora como se disse, e muito bem, gravidez não é doença.

Sou sensível às mulheres que têm graves problemas depois de realizaram um aborto clandestino. Mas - e não me levem a mal - uma mulher que faz um aborto clandestino, sabendo dos riscos que corre, está voluntariamente a por em risco a sua saúde.

Para mim há problemas que revelam muito maior desumanidade, que poderiam ser largamente diminuidos com 30 milhões de Euros.
Para mim é desumano haver mulheres com graves problemas de infertilidade suheitas a esperar mais de três anos por um primeiro tratamento. Sabem onde vão as que podem? A Londres ou a Valencia. E as outras? azarucho.
Desumano é um governo que diz que não há em Portugal dinheiro para implementar a vacina do colo do utero, e depois "saca" de trinta milhões de euros para o aborto a pedido.
Desumano é, no século XXI, haver velhos que morrem sózinhos, sem acesso a cuidados de saúde ou acompanhamento social.

É porque - como é óbvio - não dá para tudo. Eu fiz as minhas escolhas.
 

não digo isso. mas que o paguem, não é uma doença. ha muitos paises onde é liberalizado mas é pago pelos utentes. acho que consultas de planeamento familiar ginecologicas apoio a maternidade, isso sim porque o estado não subsidia aqueles casais que não podem ter filhos e recorrem a inseminação artifical? tenho mais pena de quem necessita para necessidades basicas e não vale um chavo para o estado
 

"Sou sensível às mulheres que têm graves problemas depois de realizaram um aborto clandestino. Mas - e não me levem a mal - uma mulher que faz um aborto clandestino, sabendo dos riscos que corre, está voluntariamente a por em risco a sua saúde."
ANÓNIMA ás 6:05

Não, cara anónima. Ninguém leva a mal. Eu, por exemplo, quero apenas que vá para a puta que a pariu, com esse argumento. Tá a ver?
 

Essa resposta parte do principio que as pessoas não têm opção, que são meros bonecos no teatro da vida. Está errada. As pessoas têm sempre uma opção. O que podem não ter é fibra para a encontrarem. Nem sequer é uma questão de dinheiro ou educação formal. Vê-se que essa fribra não abunda nos invasores do "sim" que crescem aqui como cogumelos. Devia ler as memórias de alguns sobreviventes de campos de concentração, que são pessoas como as outras, mas que encontraram algo dentro delas um pouco mais pesado que os vossos relativismos. O que você quer dizer é que é uma amiba. Tá a ver?
 

À anónima das 11:28, da anónima das 06:05:

Não lhe posso responder como me apetecia num primeiro impulso porque primo pela racionalidade, sou ponderada, e não venho para blogs sérios onde se discutem assuntos sérios atacar outras pessoas - que parto do principio que são sérias - com esse tipo de expressões.

Exactamente porque sou racional, ponderada e responsável fiz uma análise do que está em causa neste referendo.

Resta-me dizer-lhe que o mundo - tal como as intenções de voto neste referendo - está dividido entre a malta que pondera, é honesta e tem tento na lingua, e a malta que prefere dizer "vá para a puta que a pariu".

( Estava a cità-la, obviamente que, como pessoa calma e ponderada que sou não desejo que vá para a puta que a pariu).
 

De facto, por muita tolerância de que se disponha, não é fácil aturar os defensores do aborto livre. Os seus argumentos não valem um chavo e cheiram mal.
Alguém aqui usou um desabafo que, não sendo "politicamente correcto" - e isto fez-me ter um sorriso bem triste -, parece ser correctíssimo. É que há poucas alternativas para responder aos defensores do aborto livre, da sua despenalização, da sua liberalização, em resumo, a quem defende um crime contra a vida.
E se fossem todos para a real puta que os pariu a ver se ela (a mãezinha) os abortava? É que agora não andariam por aqui a chatear-nos. Ou seja, a nós, os que agradecemos o milagre de estar vivos.

Nuno
 

Como alguém já aqui afirmou, é necessário não caír nas rasteiras do adversário, tudo deve ser racionalmente ponderado e, fazendo um esforço, ao não dar ao "dente" um outro "dente", verão que lhes vai doer mais..., muito mais! Savoir faire, ... Savoir dire! é lógico que ele há expressões que ficam apenas com quem as profere, e isto aplica-se não só a anónimos comentaristas de ocasião, mas também aos que "fazem opinião pública" e até aos mais altos responsáveis por paridos e movimentos! Noto só mais uma achega: resulta claramente confrangedor a desproporção de meios ao dispor de cada um dos lados da Campanha. Uns contam com as máquinas partidárias aptas a intervir politicamente em qualquer circunstãncia, quais exércitos rodados em geoestratégia, Outros representam a emergência nata de uma Sociedade Civil que reivindica cada vez mais para si, e legitimamente, acrescente-se, o protagonismo na esfera da Acção Social. parabéns a todos estes, que Somos todos Nós, defensores da Vida. E não venham depois os outros com lições de Moral Democrática , Cívica e Republicana, a tão propalada Ética Republicana responsável pelo surgimento desta linha divisória no seio da sociedade portuguesa! Mais abstenham-se de, apartir daqui, erigir qualquer tipo de "laracha" relativamente a Instituições cujos pergaminhos falam por si e que primaram, durante a presente Campanha, por colocar o Interesse da Unidade Nacional bem acima das pressupostas convicções imediatas! É aqui que reside toda a diferença, Senhores!
 

Anónima das 6.05,
Quando digo que o argumento financeiro denota má fé, refiro-me a uma situação clara: preferir que o aborto continue clandestino com a ideia de "poupar uns cobres". Porque o aborto nunca irá ser irradicado, acredite. Ora a existir, prefiro que as mulheres sejam acompanhadas na sua decisão e tenham um acompanhamento pós-aborto de modo a evitar que a situação se repita. Acredita mesmo que as mulheres deixarão de ter cuidados contraceptivos só porque o aborto é livre?? Eu não.

Fala do caso dos tratamentos de fertilidade não serem pagos. Está mal, claro. Isso e tantas outras coisas.
Mas porque essa situação é injusta, não vamos criar outras injustas só "porque sim".

Por outro lado, creio que despenalizar até às 10 semanas não isenta as mulheres de pagar, como acontece em tantos outros países. Acredito que deve ser gratuito em caso de manifesta falta de recursos financeiros. Mas tb acho que caso tenha condições financeiras, deve suportar pelo menos parte dos custos. Isso já é feito com outros actos médicos.
Pedir uma declaração de IRS não é assim tão complicado nem injusto.

Mas é preciso enfrentar a realidade: por muitas associações de apoio que existam, e cujo trabalho é meritório, irão sempre existir mulheres que não querem ter um filho. E não concebo maior violência do que obrigar alguém a ser mãe à força da lei. A maternidade deve ser desejada. Porque acredito que uma mulher feliz com a sua gravidez (e isto nada tem a ver com questões financeiras) será uma boa mãe.
 

mazinha:

( daqui anónima das 6:05)

O aborto nunca será erradicado. Concordo.

Mas concorda comigo que passando a ser legal e financiado, os motivos ou inclinação para a sua práctica - nas mulheres que entendem que não podem ou não lhes dá jeito terem um filho - aumentará. Ou não? Não lhe ocorre que existam mulheres que passam a a bortar pq o aborto é livre e de graça?

Concordo também com o facto de que as consultas pós aborto poderiam funcionar - e bem - para evitar futuras "gravidezes indesejadas" e consequentes abortos.
MAS: Ao contrário do que já ouvi dizer ( MAria de Belém, entre outras) e porque respeito MUITO as mulheres portuguesas não posso aceitar que "o aborto seja muitas vezes a única forma dessas mulheres terem acesso a consultas de planeamento familiar." Isso para mim é tratar e falar das mulheres como bichos.
E nos casos em que a consulta não faz efeito? ( Porque consultas dessas já existem há muito) Acredite que terá a mesma mulher a fazer 3, 4 e 5 abortos no SNS. As mesmas que agora fazem 3, 4 e 5 abortos clandestinamente.

Quanto ao financiamento através do SNS concordo consigo num ponto: não teremos de pagar os abortos de "meninas ricas" porque essas continuarão a ir a Londres ou Badajoz. Agora para comprarem a sua dignidade.

Mas TODAS as outras mulheres que queiram abortar vão entupir o SNS, e garanto-lhe que não se vão lembrar da declaração do IRS. Não está na lei, como não estão as consultas nem o acompanhamento. Com urgências e maternidades a fechar por todo o país, acha mesmo que vão haver recursos - humanos e materiais - para todas essas coisas?

Concordo que as associações - apesar do esforço meritério e da TOTAL ausência de apoios do Estado - não são resposta suficiente. Concordo. Mas são uma resposta à qual se pode acrescentar o aumento dos apoios do Estado e verdadeirs pol´ticas de planeamento familiar.
Sei que não é suficiente. Sei que é um grande desafio que se lança às mulheres portuguesas. Um desafio por osposição ao facilitismo do aborto livre.

Mas - e é isto que nos separa - acho que esta é uma solução de compromisso. Falo de dois, não apenas de um. Voçê não acredita que esse segundo exista, ou então ignora -o. Eu acredito que ele existe. E por isso o aborto para mim - clandestino ou legal - não será a mehor solução. Para si o legal passa a ser uma boa solução. Limpa e digna. Para mim continua a ser uma violência para a mulher e para o feto.

E voltamos, de novo, ao busílis da questão.
 

Deixem-se de tretas. O aborto não é uma doença, tirando o aborto terapêutico, não é um acto clínico de saúde esta tudo dito quem quiser abortos que os pague, as operações estéticas também só são feitas para correcção de acidentes ou doenças.
Senão eu também quero para fazer algumas.
 

"Ou seja, a nós, os que agradecemos o milagre de estar vivos."
Nuno
8:09 AM

Acho muito bem que agradeça, Nuno.
Estúpido como parece ser, é mesmo um milagre não só estar vivo, como até, segundo parece, saber como se chama!
 

O anónimo das 6:41 PM não tem nome.
E também será um milagre não o encontrar para lhe partir os cornos resolvendo de vez o problema que a puta da sua mãe deixou: o aborto incompleto que você é!

Nuno
 

"O anónimo das 6:41 PM não tem nome.
E também será um milagre não o encontrar para lhe partir os cornos resolvendo de vez o problema que a puta da sua mãe deixou: o aborto incompleto que você é!

Nuno"

quando não se sabe argumentar, insultam-se as mães dos outros... ent6ão, e o respeito pela maternidade e tal??? tss tsss