Dia 11 vota NÃO

E, por fim:

Votar Não
é a defesa intransigente da vida.

Comentários:
http://trentonalingua.blogspot.com/2007/02/legalize-it.html
 
intansigente, desde que nao seja deficiente ou filho-de-violada.
 
defender intransigentemente a vida é votar para manter uma lei que permite o homicídio de deficientes e filhos de mulheres violadas?
 
Se for defeciente, minhas bestas, também devia tê-lo, com a diferença porém de se abortar não ser punida.
 
O Portal do Cidadão e o Secretariado Técnico para os Assuntos do Processo Eleitoral (STAPE) lançaram recentemente um serviço gratuito, através de SMS, que permite aos eleitores ficar com o número do seu cartão de eleitor registado no telemóvel.
Para saber o número de eleitor basta que o cidadão envie um SMS para o número 3838, utilizando RE e o número de bilhete de identidade e a data de nascimento (ano-mês-dia). Exemplo: RE (espaço) nº BI (espaço) AAAAMMDD.
 
Mau. Ou defendem intrasigentemente a vida e tentam mudar a lei para que o aborto seja equiparado ao homicídio, ou então defendem uma moral que considera o aborto errado não por se tratar de uma vida tão importante como aquelas que estão cá fora, mas porque o direito ao aborto retira toda a natureza sagrada da vida humana e passa a encará-la como aquilo que verdadeiramente ela é: um produto (pronto, é melhor dizer resultado, não vá isto ofender alguém)da sociedade e dos outros seres humanos, que passam a ter o direito de decidir quando querem ter filhos.


A condenação do aborto tem exactamente o mesmo fundamento que a condenação dos contraceptivos ou do divórcio, a diferença é que as mentalidades nos países desenvolvidos já evoluíram tanto que mesmo os mais devotos (tanto à Igreja como a uma ideia totalitária de moral) têm dificuldade em criminalizar os dois últimos casos.
 
O conceito de evolução é dúbio. Não existe nada concreto em que se possa dizer que a mentalidade A é mais evoluída que a B.
De igual forma comparar o aborto a um mero contraceptivo não tem quaisquer lógica.

Mas, tendo em conta os argumentos do sim, chega-se à conclusão que eles mereciam ter sido abortados, como não foram corrige-se agora o erro, deixando-os abortar à vontade e impedindo que a prole deles possa continuar no Mundo.

A nova lógica deverá ser: Os meus não abortam, portanto do meu lado estou descansado. Os teus? Quero que se lixem! E se de complicações do aborto à desgarrada e à descrição ela ficar estéril, tanto melhor, é da maneira que mais poupa.
É lamentável que vidas se percam desta forma, mas fazer o quê? Na mentalidade dita "evoluída" mais não são que produtos da sociedade.

Com tanta "evolução" um dia destes acabamos nas cavernas...
 
"E se de complicações do aborto à desgarrada e à descrição ela ficar estéril, tanto melhor, é da maneira que mais poupa.
É lamentável que vidas se percam desta forma, mas fazer o quê? Na mentalidade dita "evoluída" mais não são que produtos da sociedade."

Peço desculpa, não tinha dado conta que o senhor estava a criticar os partidários do Não.

Enfim, acho que se percebia que eu sou pelo sim e pela redução ao máximo do aborto clandestino, proporcionando a quem o deseje as melhores condições para poder realizar a interrupção voluntária da gravidez com o devido aconselhamento e acompanhamento que se espera de qualquer outro procedimento médico.


Quanto aos contraceptivos parece-me justa a comparação. Afinal de contas, a sua finalidade e a mesma que a do aborto - evitar que nasça uma nova pessoa, ou por outras palavras, evitar que uma pessoa tenha filhos. A única diferença é que no aborto, o novo ser já se começou a formar e nos contraceptivos ainda não.

Esta comparação tem ainda relevância pelo facto de muitos dos defensores mais acérrimos da criminalização desta prática, terem a opinião de que também a contracepção e a própria expressão livre da sexualidade serem erradas (ou imorais se preferir). Note-se também que muitos comportamentos sexuais (que não punham em causa a liberdade e consciência de quem os praticava, e digo isto para me precaver do anónimo que me queira acusar de defender a pedofilia ou coisa do género) hoje aceites, já foram criminalizados no passado. A venda de contraceptivos já foi proíbida (e sem querer inventar, arrisco-me a dizer que poderá ainda hoje ser crime em algum país do quarto mundo onde a religião tenha mais poder do que devia).


Contudo, concordo com o anónimo, o conceito de evolução é verdadeiramente dúbio e só pode realmente ser aferido com o devido distanciamento histórico, daí a minha referencia aos contraceptivos e ao divórcio que hoje em dia são aceites pela larga maioria da sociedade o que há um século atrás seria impensáveis.

Para qualquer pessoa honesta, a evolução prende-se com o aumento dos direitos sociais e da liberdade de expressão.

Ora, o feto não tem o mesmo valor que uma pessoa, razão pela qual nem vós desejais que as mulheres que abortam devam ser culpadas de homicídio premeditado. A mulher grávida, por outro lado, tem direito à liberdade (que inclui ter ou não ter filhos) e à saúde.

Por isso, na minha opinião, legalizar o aborto a pedido da mulher, num estabelecimento de saúde adequado ao efeito, até um determinado período de tempo (de forma a salvaguardar o valor que o feto tem para a sociedade e para o pai), permite quer aumentar a liberdade da mulher quer reduzir o risco para a sua vida que o aborto clandestino representa.



P.S. Eu até deixei um parêntesis para não ter este problema... Oiça, anónimo se os seres humanos não são produtos da sociedade e, logicamente de outros seres humanos, são produto de quê? De Deus Nosso senhor? Aqui desculpe, mas a mentalidade evoluída é sem sombra de dúvida encarar o ser humano como produto/resultado do seu meio e não como vontade divina/destino ou outro qualquer nonsense.
 
Não entendeu, André? Eu neste momento já quero que se lixe. Quem defende o aborto, seja clandestino, que é por norma até feito em condições pares ao legal e não com "agulhas de tricot", salvo rara excepções, seja legal é meramente um peso na sociedade que somente iria gerar ainda mais peso na sociedade com a sua prole. Além o preço do aborto é menos de metade do de um exame de DNA e para encontrar o pai desses costumam ser necessários uns quantos.

Aconselhamento? Que aconselhamento se espera da Clínica dos Arcos? Eles ganham â cabeça, ou melhor, ao cadáver. O mais que darão de aconselhamento é marcar uma hora de menos sobrecarga.

Apesar de tudo voto Não, ainda acredito na vida e não a minha moral não me permite ser conivente com homicídios. Pese que a linha final é dos meus ninguém aborta, do resto que se lixe!

Como soi dizer-se: Aturem-se uns aos outros.
 
Peço desculpa, ainda não tinha dado conta que estava a discutir com um filho da puta.

My mistake...


P.S. O Sim ganhou, temos pena...
 
André Militão,
Vim ler esta merda e isto cheira mesmo mal.
Deu para perceber que você é comuna e que a sua cabeça anda à deriva, se calhar porque o estrume do comunismo está em extinção. Uma chatice.
Ainda há uns sítios miseráveis para onde pode emigrar...
Achei piada foi quando você chamou a um "anónimo" - como eu e provavelmente você também será - filho da puta. Mais do que piada, até dei uma pela gargalhada: è que filho da puta, e grande, é exactamente o que você mostra ser.

Nuno
(assinei, mas se calhar é anónimo; agora, eu gostava era de o ver a dizer isso à minha frente - a não ser que você quisesse ficar transformado exactamente naquilo porque você luta: num ABORTO!)
 
bora lá dar uns socos à pala do aborto?

tem tudo a ver não?
 





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