O MÍNIMO QUE SE EXIGE!

O mínimo que se exige de uma sociedade que se prepara para custear e financiar o aborto livre é que ofereça a todos aqueles que levarem a gravidez dos seus filhos até ao fim exactamente a mesma quantia, cêntimo por cêntimo, que ofereceram a quem preferiu abortar o seu filho. No mínimo.

Comentários:
Ah isto agora é um questão de cêntimos! Tudo se traduz em dinheiro, hein, VLX?
 
As posições não são idênticas.

Não é o mesmo dar vida ou matar.
 
O dinheiro dos meus impostos é melhor utilizado proporcionando a vida e a maternidade do que a destruir crianças com o aborto. Se você prefere que o dinheiro dos seus impostos sirva antes para custear abortos ao invés de ajudar as mães e os pais a terem os seus filhos, é um problema seu. Espero que durma sossegadamente com ele. Não deve ser fácil.
 
Claro que prefiro ajudar os que querem ser pais a terem os seus filhos, mas isso pode passar por fazer um aborto num hospital a uma mulher. É que ela pode sair de lá com noções de contracepção e até mesmo uma injecção contraceptiva que dá para meses, ou uma receita para aviar a pílula na farmácia. Evito que ela volte a engravidar sem querer. Se ela for à abortadeira da esquina, não traz nada disso de certeza. Daí a uns tempos lá está ela de novo a abortar. Será que isso é tão difícil de entender?
 
E que tal reverter os custos (reais) do tratamento de complicações por aborto ilegal em consultas de aconselhamento?
 
Custear o aborto até às 10 semanas (rápido, de algumas horas, e de baixíssimo custo) : Não; mas custear o internamento e tratamento dos abortos mal realizados (de semanas e custos bem mais elevados) : Sim.

Gosto dessa lógica, é muito pertinente...
 
É pá se pretende com esta proposta reduzir o abono de família eu sou contra!
 
Aconselhamento de mulheres que vão cometer um crime ? Vão lá estar todas a correr de contentes !

Continuam a ter uma lógica fantástica...
 
Bom, Bom é custear custos de investigações policias e de tribunais, ainda por cima com o objectivo final (segundo a proposta vinda da cartola)de não penalizar!
 
Você diz que quer ajudar os pais a terem filhos e que isso pode passar por fazer um aborto?!? Reorganize essa cabecinha antes de exprimir qualquer opinião, sff.
 
E quantas mulheres não mudariam de ideias imediatamente quando lhe dissessem tem aqui 1.800 EUR para não abortar? Seguramente sim as de condições socio-economicas baixa e seguramente não as que de classe média alta, que apenas querem abortar para poder prosseguir a sua vida. É este aborto que eu gostaria que não acontecesse e é este aborto não se vai conseguir evitar com aconselhamento e que vai constituir o grosso dos números de aborto. Domingo VOTA NÃO!
 
eXPLIQUEI LOGO A SEGUIR, E DISPENSO O PATERNALISMO.
 
ó ampo, o aconselhamento num hospital é consequente a uma despenalização efectiva ...
 
Se o Não ganhar eu gostava de sugerir que invistam o dinheiro dos nossos impostos a formar uma força policial especializada para conduzir testes de gravidez a TODAS as mulheres que passem a fronteira com Espanha. Se ir nascer a Espanha é uma afronta, ir "morrer", como vocês dizem, deve ser igualmente aviltante. E a lei deve ser igual para todos.
 
Nunca ouviste falar em abono de família? Já existe há muito tempo....
 
Estes argumentos financeiro-fiscais são profundamente tristes. Você, lá no fundo no fundo, não se sente mal por escrever estas coisas?
 
Como tenciona votar no referendo?


Selection
Votes
Sim 51% 383
Não 48% 361
Não Sei 2% 12

756 votes total



curioso, no blog do "não" ganha o "sim"...
 
O Estado deveria financiar os centros de acolhimento de grávidas em risco. Pelo contrário, está a desistir da vida, colocando diante dessas mulheres o aborto como solução.
Se o SIM ganhar, o que fica disto tudo é a total desprotecção do feto pernate a lei.
Pergunto: se o direito à vida (o mais básico de todos) é negado sem qualquer fundamento ou justificação, para que servem todos os outros direitos consagrados na Constituição?
 
Pois, pois... vocês querem mesmo ajudar as mulheres ou bastam-se com aborto livre?
 
"Claro que prefiro ajudar os que querem ser pais a terem os seus filhos, mas isso pode passar por fazer um aborto num hospital a uma mulher."

Vou ver se me lembro desta "generosidade" quando encontrar alguém com fome:

-Ajude-me! Estou com fome!

-Espere aí que vou já buscar uma arma e dar-lhe um tiro nos cornos.
 
triste é também estar a referendar o irreferendável. Dever-se-ia refrendar também a objecção de consciência?
 
Apoio a ideia, e eu voto SIM.
Aliás é curioso ver a direita, a mesma direita tão avessa a subsídios, a mesma direita que, no governo, quis retirar o rendimento mínimo garantido aos menores de 25 anos (e só não o fez porque a medida foi declarada inconstitucional), a mesma direita que é contra o abono de família, contra uma redistribuição mais justa dos rendimentos, dizia eu, é curioso ver esta direita tão preocupada em dar 500 euros à mãe que decide não abortar. Concordo. Mas não é isso que sustentará aquela criança e lhe dará uma vida digna.
Voto SIM.
 
Os apoiantes do SIM enchem a boca com as "pobres mulheres que não têm condições para ter os filhos e têm de ser apoiadas para abortar".

No entanto, não os ouço a dizer "pobres mulheres que não têm condições para ter os filhos, MAS QUEREM TÊ-LOS e têm de ser apoiadas para tal".

Que "igualdade" é esta, meus senhores?

O Estado deve dar apoio para matar mas não dá apoio para criar?
 
ao curioso;
seja honesto...a verdade veê-se que não faz parte do seu dicionário...há gente com lata para tudo...pessoas como vc devia ser abortadas antes de nascer..isso era um grande bem à humanidade....

veja os resultados seu cretino e não faças dos outors parvos à sua imagem e semalhança:
Selection
Votes
Sim 38% 304
Não 60% 486
Não sei 2% 15

805 votes total
 
"Se o Não ganhar eu gostava de sugerir que invistam o dinheiro dos nossos impostos a formar uma força policial especializada para conduzir testes de gravidez a TODAS as mulheres que passem a fronteira com Espanha."

Se o SIM ganhar, e como agora a lei "É PARA CUMPRIR" pode ter a certeza que o "Sócrates" se vai pessoalmente encarregar de que às 10 semanas e 1 dia... "vai tudo dentro"!!!

Quanto a Espanha! Se acha que Espanha é um exemplo! Tudo bem, cada um toma o que quer! Permita-me só que lhe lembre que o crescimento anual do n.º de abortos não para de aumentar, se é isso que quer?... Ah! (Dirão Vós) "Estás-te a esquecer que são as portuguesas "ricas" que lá vão!". Pois... se isso tem assim tanta relevância estatística... sempre tem um lado positivo: afinal em Portugal é habitado por gente com capacidade financeira capaz de "engrossar de uma forma tão acentuada as estatísticas de «nuestros hermanos»!"

Confesso-lhe, que ao fim deste tempo todo, tanto invocam o direito "absoluto" da mulher sobre o seu corpo (a propósito diz-se "estou(estás) grávida" ou "o meu(teu) corpo está grávido"?) que ainda não consegui perceber porque é que, em nome da coerência, os "SIM" não defendem a "despenalização" até ao termo da gravidez! Ou defendem... (mas como para já não dá votos, não vale a pena insistir por agora)... mais uns anos, com a mãozinha do PC/BE, "de 2 em 2 meses" lá se chegará!

Como nota final, sugiro a todos os "SIM", que passam a vida a dizer que o "NÃO" nada fez neste tempo todo, que se procurem informar, honestamente, sobre o que têm feito dezenas de associações cívicas (NÃO APOIADAS PELO ESTADO) no apoio às mulheres E SEUS FILHOS que passaram e vivem o drama do Aborto. Só para citar algumas: Ajuda de Berço, Vinhas de Raquel, Ponto de Apoio à Vida,etc, etc, Casa de Protecção e Amparo de Santo António, etc, etc, etc
 
"Vou ver se me lembro desta "generosidade" quando encontrar alguém com fome:

-Ajude-me! Estou com fome!

-Espere aí que vou já buscar uma arma e dar-lhe um tiro nos cornos. "

Coitados! Estão a ficar delirantes!
 
"O Estado deve dar apoio para matar mas não dá apoio para criar? "

Sim sim, até podia ser como nos Estados Unidos, onde o modo de vida de algumas senhoras é terem filho após filho para receberem os apoios, dá perfeitamente para viver!
 
"porque é que, em nome da coerência, os "SIM" não defendem a "despenalização" até ao termo da gravidez!"

A partir da viabilidade do feto, é como se fosse um recém-nascido! Porque haveríamos de defender essa despenalização??
 
Anónimo das 2.25

A viabilidade do feto é considerada às 20 para 22 semanas... se a vossa ideia é despenalizar até ás 20 semanas porque é que não disseram logo?

Se o SIM ganhar ainda nos havemos de lembrar disto daqui a uns tempos só que nenhum dos dois vai ser chamado a da a sua opinião.
 
Ao pedro (1:10 PM):

"Estes argumentos financeiro-fiscais são profundamente tristes. Você, lá no fundo no fundo, não se sente mal por escrever estas coisas?"

Pois é, pá, se tivesses três filhos como eu e te esganásses todos os meses para os criar, para que TU e outros, para além de outras coisas, tivessem direito a reforma, preocupavas-te com estas questões "financeiro-fiscais"

Se cada vez que fosses ao pediatra e largásses 65 Euros, gastásses cerca de mil euros por mês em escolas, para poderem crescer em saúde e educação para serem mais valias para a sociedade, preocupavas-te, pá.

E digo pá para não te chamar parvo!
 
"se a vossa ideia é despenalizar até ás 20 semanas porque é que não disseram logo? "

Ne realidade pela lei actual de 1984 até se pode fazer até às 24 semanas, lembra-se???

E porquê esperar até às 20 semanas, onde o risco é muito maior para a grávida? Até às 10 máximo 12 semanas não chega? Até às 10 é mais que perfeitamente razoável (tirando casos excepcionais, os já previstos na lei).
 
Comentários parvos,

se em vez de ir ao pediatra fosse ao centro de saúde, se em vez de escolas para meninos finos escolhesse a boa e velha escola pública, não gastava tanto dinheiro e conhecia o mundo real. Podia ser que mudasse de opinião quanto ao referendo. O meu filho anda nas duas, por opção nossa, e não lhe faz mal nenhum.
 
SIM SIM é preciso é custear a hospitalização livre das mulheres que abortaram clandestinamente, isso SIM !
 
E se se preocupassem em adoptar os verdadeiros vivos que andam aos tombos nos orfanatos?
Quantos de vocês adoptaram já uma criança ó altruistas, acérrimos defensores da "vida", quantos?
Pois é, não são do mesmo "sangue" não é? Cambada de hipócritas!
 
O VLX está pessimista. O referendo é no domingo. As eleiçoes nao se ganham com sondagens.
 
Anónimo das 2.59

Eu já.

E você?
 
2:59 PM : Olhe, não lhe posso dizer quantos foram adoptados, como você bem sabe, mas posso desconfiar que serão quase de certeza muitos muitos muitos mais do que por tipos como você, os fanáticos defensores do vosso próprio umbigo egoista imoral. Vocês não pensam 2 vezes antes de eliminar higiénicamente a própria descendência, não vão certamente adoptar a dos outros, até porque por convicção do SIM são crianças que mais valia estarem mortas. Vocês não têm respeito por vocês próprios, hão-de ter respeito seja pelo que fôr!?
 
Anónimo das 2:51 PM:

Está a ver, mais um comentário parvo.

"se em vez de ir ao pediatra fosse ao centro de saúde, se em vez de escolas para meninos finos escolhesse a boa e velha escola pública, não gastava tanto dinheiro e conhecia o mundo real. Podia ser que mudasse de opinião quanto ao referendo. O meu filho anda nas duas, por opção nossa, e não lhe faz mal nenhum."

Por conhecer o mundo real é que decidi investir a sério nos meus filhos! É verdade, porque posso. Mas a que propósito é que não terei direito ao mesmo apoio financeiro que eventualmente será concedido aos abortamentos e aos abortistas?
 
"mas posso desconfiar que serão quase de certeza muitos muitos muitos mais do que por tipos como você, os fanáticos defensores do vosso próprio umbigo egoista imoral. Vocês não pensam 2 vezes antes de eliminar higiénicamente a própria descendência, não vão certamente adoptar a dos outros, até porque por convicção do SIM são crianças que mais valia estarem mortas."

Voto sim. A minha mãe tb vota sim, assim como todas as mulheres e homens da família.
Tenho uma irmã adoptiva, cujo facto de não ser biológica nunca me fez considerar menos irmã. Na minha família há 4 crianças adoptadas e ajudamos já várias outras.

E na sua? quantas há???

Continua a ter assim tanta certeza que queremos exterminar crianças???
 
Teresa, você tem ouvido os argumentos dos seus companheiros de luta? Procure lá bem no meio dessa salganhada. Veja lá se não há vários que lhe sugerem a ideia de que “todos os não-abortados-só-porque-é-crime vão levar porrada e ser vendidos para filmes de pedofilia ou pior, e portanto se é assim para todos mais vale dar cabo deles às 10 semanas”... como se isso pudesse ser dito! Ou como se crianças desejadas, depois não venham a ser vitimas de maus tratos e trinta por uma linha também.

Eu não tenho certeza de que vocês em particular querem exterminar crianças, mas tenho a certeza de que vocês como aliados de momento são mais tolerantes entre vocês, mesmo quando a única coisa que têm em comum é o sentido de voto, do que com muitas pessoas do NÃO com as quais poderiam ter muito mais afinidade em termos gerais.

Se você tem a história que diz ter, acho inconcebível que se reveja em posições defendidas por alguns dos seus companheiros de luta. Pergunto-lhe: porque não lhes diz? Eu já disse a apoiantes do NÃO que teriamos mais votos de eles estivessem do seu lado.

PS: Não lhe vou contar a minha história porque agora ia parecer inventada.
 
Se vamos a falar de salganhada e de apoiantes extremistas, estamos bem lixados e, deixe-me dizer-lhe, a coisa piora para o seu lado.
Eu não conheço ninguém que defenda que os pobres não devem ter filhos como alguns de vocês afirmam que nós dizemos. O que eu sei é que há situações limite em que um filho mais ou naquela altura da vida pode ter consequências complicadas. Por outro lado, acredito que a maternidade tem de ser desejada. E muito.

Quando uma mulher não quer, porque não quer mesmo, ser mãe, não vejo qual é o direito do Estado de a obrigar a ser mãe. E o querer ou não ser mãe não tem necessariamente a ver com dinheiro. Conheço mulheres pobres que são excelentes mães e mulheres com dinheiro que deixam os filhos ao deus dará, sempre acompanhados por amas. Podem dar-lhes roupa e brinquedos topo de gama mas não lhe dão o mais importante.E o mais importante é o amor.

De qualquer modo, a pergunta não é sobre se eu, pessoalmente concondo com o aborto. É sobre se acho que uma mulher deve ser penalizada por isso. E não, não acho.
 





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