OS COLABORACIONISTAS

Uma das coisas mais desagradáveis da campanha que hoje culminou no voto, foi ver que nem toda a gente que se envolveu nela directamente percebeu de que lado estava. Explico-me. Amanhã, ou o mais tardar depois de amanhã, o país tal como ele é volta às nossas vidas em todo o seu horrível esplendor. Começa, finalmente, o pior ano da legislatura - não me digam que ainda não tinham percebido a evidência- e aquele que poderá salvar ou crucificar o governo e a maioria do espartano Sócrates. Muita gente válida do lado da denúncia e da crítica impiedosas (não conheço outras) ao manto diáfano de fantasia em que o PS e o governo nos pretende envolver com o seu "reformismo" de opereta - devidamente apaparicado pelo prof. Cavaco - esteve com o governo e com o PS nesta campanha. Por exemplo, ao alinhar pelo "sim", essa gente está implicitamente a dizer que acredita no SNS, nas urgências, nos hospitais e no INEM do dr. Campos, que aceita o negócio privado e chorudo do aborto "privado", que acha sublime essa fada do PS que se chama Maria de Belém, que aceita o autoritarismo do chefe e do seu - para já - mais dilecto colaborador nesse autoritarismo "democrático", o dr. Costa (o tal do "não estão em causa considerações éticas"), etc., etc. Como o "sim" ganhou, convém a esses colaboracionistas perceberem que, acima de tudo, ajudaram a uma vitória deste PS e deste governo. Ou será que, na sua inquietante ingenuidade, imaginam que são as mulheres, humilhadas e ofendidas, que preocupam o senhor engenheiro e respectiva tropa de choque? Que foi por causa delas, coitadinhas, que Sócrates veio a correr da China, declamou piedosa retórica em jantares e conferências, e mandou avançar com o espantalho do "fica tudo na mesma se não me derem o votinho"? A "direita" sai duplamente humilhada desta cena. Primeiro, pelas parvoíces que alguns dos seus prosélitos disseram e escreveram a propósito do aborto. Em segundo lugar, pelos silêncios comprometidos e pelos alinhamentos com espertalhões da política "dura" com quem andaram a dançar o vira em nome de uma "causa" que não lhes pertencia. Ninguém, da "esquerda" ou da "direita", lhes agradecerá o disparate e, muito menos, o frete.

Adenda: Este texto é igual ao que escrevi de manhã, no Portugal dos Pequeninos. Limitei-me a actualizar os tempos verbais e a evidência da vitória do "sim", desaparecendo os "ses". Apenas uma palavra final sobre isto. Marcelo Rebelo de Sousa teve uma péssima prestação durante toda a campanha, ora aparecendo como "comentador", ora como "partidário", ora como nada. Mais valia ter ficado pela última.

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Comentários:
Tanto maniqueismo... Parece um dirigente desportivo a dizer que a culpa é do árbitro. Tanto rancor... parecem aquelas pessoas que estão sempre a reclamar com os outros no trânsito. Tanta superioridade moral... tanta arrogância
 
Que mau perder...
 
"..essa gente...", "...colaboracionistas..."???

Eleições democráticas implica aceitar resultados sem azedume. Azedume. Não misture aquilo que deve, não vai ser misturado.
 
É verdade, tanto maniqueismo. Nem tudo se reduz a direita/esquerda. É um dos males desta nossa terra, mas felizmente há escolhas que não dependem de partidos
 
Qual rancor, qual mau perder...

Temos, de repente, é um excelente Governo a reformar verdareiramente e verdadeiramente para melhor - nisso, alguém, verdadeiramente, acredita?

Edgardo
 
Queria relembrar aos apoiantes do não que se hoje em 2007 existiu referendo sobre o aborto, tal facto se deve a Marcelo Rebelo de Sousa que o forçou em 1998. Em português as opiniões expressas aqui chamam-se de "pobres e mal agradecidos".
 
Ora, faço ideia se fosse o "sim" a perder...
Será que estes moralistas de pacotilha (ou será de pacote?) não se vinham de tanto rancor? Não espumavam de ver a "hipocrisia, a ignorância, o atrasadismo e a beatice" a vencer?
Vá, sois tãão pacíficos...tão cheios de fair-play...Snif, snif...que comovente!
Ora ide! Ide lá dizer à Maria que já pode despejar à vontade e que o mundo será um lugar muito melhor porque o aborto já está garantido, e sem justificações. Ide!
E que a paz do senhor Louçã vos acompanhe...

LOL
 
A política sempre sujou tudo e, agora, os políticos estão sujos com o sangue do aborto...

Grande oportunidade perdeu Portugal de ter resistido até, quem sabe, a um regresso da moral

(E, não, a moral não virá da China)

Edgardo
 
joão gonçalves,
realmente o teu espaço só podia ser um portugal de e para pequeninos...

triste figura.
 
Nem a pergunta a referendo é unívoca e limitada nem o problema, a”chaga social” é tão unívoca e simples ao ponto de que o fim do aborto clandestino seja o fim… Nem mesmo terminarão os abortos clandestinos, quer dentro do prazo legal (por uma questão de sigilo mais confirmado…), quer, até, pelos dos retardários que optarem já depois do prazo…
Um Estado menos simplex poderia, por seus próprios meios, ter produzido despenalização ao aborto ilegal, não o legalizando. Assim, tão simplesmente, a todos poderia ter subtraído o sofrimento e humilhação dos milhares de mulheres e dos milhões de portugueses. Proporcionado outros meios para prevenir que quem cometesse aborto ilegal quisesse, por consciência, não reincidir…
Mas não. O governo simplex pretendeu um “sim” simples, um cheque em branco de extrema confiança neles próprios e mais uma espécie de fé cega (à luz do Estado…) em como mulher “nenhuma” cometeria um aborto de ânimo leve ou sem profundas razões. Até podendo a mulher, logo e já, fazer o aborto a qual desagrado, a qual moral, a quais valores ou o que seja da parte excluída do macho…O tal homem, por lei incógnito, que terá efectuado o seu depósito sem pausar para consciências… Estão-se mesmo a ver as notícias futuras de tanta simplicidade do Estado, fé neste.
A “mulher”… nunca a mãe, o filho, o homem, o pai…
Não parece que o melhor face uma questão tão conhecida, tão complexa e tão humana seja a solução do simples legalizar-se. Que depois – atiram eles – lá mais tarde, logo se verão as consequências qual serão… Logo mais se legislará, logo mais se referendará… Ao Estado dará!
Não parece que o facto de tantos e tantos quebrarem impunemente a lei seja motivo para exterminar a lei durante um prazozinho agradável de dez semanas. Então, exterminassem os impostos, os limites de velocidade no trânsito, legalizassem o tráfego de todas as drogas.
O tráfego de todas as drogas – porque se despenalizou o consumo. Porque não o mesmo senso comum em relação ao Aborto? Obviamente que haveria de distinguir entre quem recorre ao Aborto e quem faz fortuna operando abortos, nas tais clínicas escondidas.
Neste assunto há muito de sabiamente oculto. Este tema imundo estava minuciosamente guardado para servir como cortina de fumo para o mestre de aparências que é o nosso fugaz Primeiro-ministro; O actual, outro que grandes nadas, economicamente, conseguirá com todas as “modernizações”…
Legalizassem tudo aquilo que na sociedade inconstante tende para se normalizar e atingiríamos a liberdade suprema da selva.
Não, a pergunta que foi a referendo não foi assim tão “sim”- simples…
Não.


Edgardo
 
A derrota é azeda...Não levem isto como uma vitória de esquerda ou do eng. Sócrates, foi uma vitória da dignidade das mulheres e da possibilidade de escolherem quando se sentem preparadas psicologicamente para amarem plenamente os seus filhos!
 
Penso que as perguntas, agora, terá que ser:

Quem Ganhou?

Quem Perdeu?

Porque quem era pelo Não não perdeu. Porque, por si, não irá fazer aborto (a menos que seja um homem, ser inferior nesta questão, e uma mulher soberana tome a decisão livre...)

Quem ganhou, ganhou o quê? Ganhou Aborto?

Eu, por mim, não posso dar os parabéns a que acabou de ganhar Aborto.
(Chamem-no mau... o que livrementre for vossa decisão, que só vós, então, saberão as angústias por que passarão...)

Edgardo
 
Uma coisa que verdadeiramente me choca é ouvir responsáveis políticos dizerem que o SNS está preparado para responder a novas solicitações,geradas pela lei a que hoje se deu luz verde,sabendo-se as dificuldades que os verdadeiros doentes passam para serem atendidos por esse serviço-aqui onde vivo,e sei que essa situação se repete por todo o País,todos os dias oiço relatos de miséria;e vem agora o Ministro falar de "importar as boas práticas"-só pode estar a brincar connosco!
 
A derrota é azeda...

Então, pelo contrário, poderão afirmar que a vitória é... doce?!


Doce poder Abortar. Poder e não abortar, terá sabor que só algum niilista saberá saber...

Abortar azedo terá que ser - ou não sempre afirmaram que "não é de ânimo leve"... ?!!!

Edgardo
 
Confesso que estou curioso em ver como se darão "felizes" com a vitória do Aborto...

Edgardo
 
Até na sondagem deste blog o SIM ganhou....
 
Há certas coisas que não devem ser ditas em certos espaços. O João devia ter deixado este artigo no Portugal dos Pequeninos. No Blogue do Não é completamente despropositado. Estou à vontade para o dizer porque concordo (quase) em absoluto com o que é dito no artigo.
 
A gravidez - sábia é a Natureza - dura uns meses suficientes para a preparação psicológica para se ser mãe... Agora, que adiam, adiam e odeiam e nunca se sentem preparadas... é ver a Europa reduzir-se, e ser engolida. Uma espécie de "choque de civilizações", não será ?

Edgardo
 
Ora bem...deixem lá ver se entendo: "foi uma vitória da dignidade das mulheres e da possibilidade de escolherem quando se sentem preparadas psicologicamente para amarem plenamente os seus filhos!"
Ai, a lamechice barata...ai, ai!
Isto parece aquela cena de desflorar um malmequer "agora estou preparada, agora não estou preparada, agora estou preparada..."
E, no fim, por obra e graça do Espírito da Dona Odete Santos, da Dona Ana Drago (escolher - tudo se resume a isso - a que mais se emp(r)enha na causa da desgraçada da mulher que nem sabe quando escolher amar um filho)...a mulher ESCOLHE quando deve amar o seu filho: a uma segunda-feira? Dia de Natal para ser bonito e condizer com a época...? 25 de Abril, aposto, a lembrar os tempos em que se deitou abaixo da dita(dura) e a padralhada toda?
Entretanto, enquanto não se decide, vão uns quantos para o galheiro, claro! Se nunca se decidir, helas, temos pena, o mundo é mesmo assim, não se compadece de umas células amorfas que ainda por cima não se vêem, p'amor de Deus, pá!
E depois, essa história da dignidade das mulheres que abortam...será que a dignidade se compra no hospital público? Querem ver que é na Clínica "Los Arcos"? Ó fáxavôre, queria 2 kgs de dignidade para a senhora do canto que vai fazer um aborto livremente ali no Hospital do Barreiro!
 
Eu diria:

Como é azeda a vitória do SIM


Edgardo
 
Escolhe-se entre males; um mal parece ser menor do que outro...

Ganha um mal sobre outro...

Gostaria de ver, se possível, a felicidade dos vitoriosos (a contrastar com a natural tristezas dos derrotados)

Edgardo
 
é vergonhoso verificar como o anónimo fala de uma questão que devia tocar-nos a todos. a mulher não abortará de animo leve e considero muito rude a expressão "vão uns quantos para o galheiro~", para além de muitas outras utilizadas durante o ignóbil comentário. Como já disse em outros comentários neste blogue, o verniz, a capa de bem-educadinhos que discutem os seus argumentos sem ultrapassar o limite da educação, caiu! Agora é só disputar o lugar de quem ofende mais!
 
Ganharam dignidade?!

Poderão - além de simplesmente afirmar - provar, mostrar essa dignidade?

Haverá (poucas, sim...)quem abortará de ânimo leve.

Agora, se dignidade será o de fazerem às claras um, acto que - com toda a razão - praticavam às escondidas...

Edgardo
 
Sim senhor, eis um bom exemplo do baixo nível de uma boa parte dos Nim's...
 
Continuarão a pretender o sigilo, Ecom toda a razão!

Então, onde estará a dignidade?

Na parte, exterior, de fazê-lo num hospital de verdade, com todas as condições?

E do acto em si, como passará a haver mais dignidade?

Edgardo
 
E do acto em si, como passará a haver mais dignidade?

Edgardo
 
Ai, o pudor! Que delicada a virgem Janelinhas, no seu manto diáfano da súbita moralidade...


Não, minha amiga! Engana-se! É ver quem se ri mais com os seus repentinos ataques de consciência, de pudor, de decoro...Guarde lá isso para quando estiver a decidir quando deve amar o seu filho, sim?
E olhe que estou a rebolar de tanto rir consigo!!! LOLLLLLLL
Vá, gi'me more!!! Que se segue?
Não me pode acusar de azedo! Estou a rir à fartazana!


LOLLLL!
 
Haverão mãos mais lavadas, essa dignidade...

Edgardo
 
Está aberta a caça às bruxas! (ou será ao bruxo?...)

E é para quando a neo-Inquisição caros compadres talibãs ?
 
Quando, mesmo que educadamente, se diz:
- Aqui vai pôrra - não apresenta condições mínimas de "dignidade"...


Edgardo
 
Ai quanto AMOR, quanta defesa da VIDA que vai por aqui... (lá estalou o verniz dos aldrabões...)
 
E quem disse a si que sou apoiante do "NÃO"? Por acaso sabe se fui votar? Talvez ande muito enganada...
Ai, as certezas...
Mas que me dá um gozo desgraçado gozar com estas feministas de pacotilha, lá isso...
 
que vergonha. vê pelo teor dos seus comentários, caro anónimo, um dos muitos porquês do não ter perdido. uma boa noite para si e continue a rir, que rir faz bem!
 
Ou então, se se meterem umas facadas no bandulho de um desconhecido, numa esquina escura ou num "vão de escada", sem dar as boas-tarde, e com uma faca suja... - Não tem dignidade


Se, ao invés, se forem umas facadas clínicas em devido hospital e com a faquinha devidamente esterilizada... - Já tem dignidade!

Edgardo
 
Meus irmãos: Puta que vos pariu.

Portugal foi para a merda, e eu vou dormir!


Edgardo
 
Ora, a aldrabice deve ser partilhada: não pode ir toda para os apoiantes do "SIM", seus egoístas! Deixem os apoiantes do "Não" partilhá-la, vá!
Lindos meninos!!!
 
Se querem mesmo saber, eu fiquei indeciso do princípio ao fim da campanha.
Todos me pareceram uns trastes.
Os do "sim", tipo Janelinhas, a cuspirem histerias pela liberdade da mulher, nem que isso significasse matar o próprio filho no ventre. Só faltou tirarem o sutiã e queimá-lo!
Os do "NÃO", por meterem os pés pelas mãos naquela cena do crime sem castigo...
Por isso, aldrabões sois todos!
E quem sai vencedor desta noite, sou eu, pois rio-me na bancada, a ver-vos à distância a puxar cabelos e a trocar galhardetes deste género!
 
até aqui ganhou o sim, que querem mais? toca a trabalhar nessas associações que nisso voces são muitos.
Palmas para esse trabalho!
 
O SIM ganhou. Ganhou o quê?! Amanhã estará tudo na mesma: aborto clandestino + complicações + hospital + mortes heróicas; aborto ilegal ao qual a justiça fecha os olhos para que os SIM-II voltem à carga com reclusas imaginárias para liberalizar tudo de vez (desta vez sem referendos); SNS na vergonha do costume, mais uns escândalos adicionais; proliferação do negócio privado do aborto pago pelo erário público; 20 ou 30 milhões de gastos extra, que serão desviados de outros serviços porque o tempo de imprimir mais notas já acabou; mulheres a acharam que o aborto é uma opção "normal" e os números a crescerem como noutros paises; etc. Parabéns. Graças ao alibi dumas quantas mulheres com problemas reais, o PM fez um figurão, outros encheram-se de protagonismo, e a maioria que votou por SIM razões meramente egoístas já não precisam de sacrificar as férias na neve para pagarem abortos em Espanha nem os carrinhos novos, plasmas, GPS, PDA, etc, que impossibilitam que se crie um filho nas melhores condições. Agora que já votaram SIM dão por encerrado o vosso empenhamento cívico, claro. Precisam do tempo para agirar bandeiras para outro problema de saúde pública gravissimo que nos coloca na causa do universo conhecido? Casamentos homossexuais, talvez? E os hipócritas eram os do NÃO! Realmente.
 
É para o lado que eu durmo melhor. Votei NÃO. Ganhei no momento em que meti o voto. Quem perdeu sem margem para dúvida foi quem não votou. O país perdeu, portanto, com maioria absoluta. Considero-me 100% absolvido de toda a bandelheira. Sei que a irresponsabilidade do SIM irá dar umas cambalhotas e tentar atirar para o NÃO todos os problemas futuros que comprou com este voto: é essa a sua natureza. Porém, como disse, é para o lado que eu durmo melhor. Quem votou SIM que abra as pernas quando começar a vir a conta. Não me refiro à conta eu euros. Quem votou NÃO entende quais os "artigos" na factura. Boa sorte.
 
Não há muito a esperar dos políticos - governo, parlamento e o resto - que temos vindo a aturar.
Todos os quadrantes nos têm trazido, salvo raríssimas excepções, gente ignorante e, em consequência, incapaz. São uma nulidade completa. Isto só não vê quem quer ou se se for ceguinho de todo.
Estou convencido que apenas as organizações privadas e a colaboração de igreja continuarão a apresentar soluções e a conseguir alguns resultados palpáveis. Porém, estas tentativas de minorar a chaga social que rodeia o aborto - e, bem assim, outros cancros - têm fraquíssimas hipóteses de ser bem sucedidas porque, além de o governo e os "progressistas" criarem as maiores dificuldades a esse trabalho, está instalado há mais de três décadas um desvario moral na sociedade portuguesa que continua a grassar sem se descortinar meios de o travar.
Quem aproveitou o "movimento dos capitães de Abril" tratou de se defender prevenindo que possa surgir uma reacção no sentido oposto. Não vai ser fácil resolver este nem os outros problemas que afligem Portugal.

Nuno
 
Quem ganhou?
Bem, a pergunta é idiota, mas a verdade, verdadinha, é que 60% - os apoiantes do "sim" - dos 40% de eleitores que votaram corresponde a 24% da população.Isto só quer dizer, para já, que o Zé Pagode se marimbou nos "progressistas". Depois, que apenas 25%, isto é, só UM em cada QUATRO portugueses está favorável ao crime do aborto. Mesmo assim, fiquei decepcionado pois nunca pensei que honvessem tantos criminosos potenciais neste País que ainda se chama Portugal.
 
Edgardo,
Porugal não foi à merda... Já está há muito tempo na merda e à rasca com a chegada do Hepaminondas...

Nuno
 
Estava-se mesmo a ver que a Rute queria o "sim" para ela e o trabalho para os do "não"...
É preciso ter uma lata do caraças!
 
" A política sempre sujou tudo e, agora, os políticos estão sujos com o sangue do aborto... "

é VERDADE, MAS OLHE QUE JÁ DIZIA tERTULIANO " O SANGUE DOS MARTIRES É SEMENTE "

Das trevas da ignorancia assacina a FENIX renascerá ( ainda que das suas próprias cinzas )!
 
Que o vosso Deus vos perdoe tanta ignorância...
 
E que o seu ateismo o leve á DEFESA DA VIDA APARTIR DO MOMENTO DA CONCEPÇÃO ( tt hei-de andar que , se calhar, ainda arranjo um partido político que aceite propr na AR esta minha ideia de alteração do artº 66º, nº 1 do CC Portugues )
 





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