PATINHOS FEIOS E PATOS-BRAVOS
Miguel Abrantes, do Sim no Referendo, acha que sou o patinho feio deste blogue. Porquê? Porque, diz ele, o "não" é representado publicamente por pessoas que não pensam exactamente o que eu penso sobre este assunto. Até agora, porém, não vi ninguém "deste" lado a expulsar-me daqui ou de outro lado qualquer por isso. Todavia, do "seu" lado, já assistimos ao apóstolo Teixeira Lopes, o delegado nortenho do dr. Louçã, a não querer Rui Rio por perto, no Porto. Quanto à "carta" que cita, é evidente - se costuma ler as minhas "fragilidades fast food" - que a considero inaceitável, como considero imprópria a utilização de crianças em acções de campanha seja para o que for. Nessas como noutras matérias, não sou dado a "patos-bravos" venham eles de onde vierem.
Comentários:
blogue do não
se calhar és o patinho feio deste blogue mais pelo que és obrigado a tirar, depois de teres postado...
parece que cometeste um delito de opinião ali com o "Tenham juízo..."
parece que cometeste um delito de opinião ali com o "Tenham juízo..."
É lamentável que estes blogues se centrem em questões unica e exclusivamente pessoais, que nada adiantam quanto à questão objecto do referendo. Sinceramente, João, achas que alguém que vem a um blog sobre o referendo está sequer marginalmente preocupado com o que o nãoseiquantos do blog nãoseidoquê pensa de ti? Ou sobre o que tu pensas dele?
Desfolhando este (e outros) blogs criados a propósito do referendo, mais de metade dos posts são sobre questões pessoais dos bloggers sem o mínimo interesse social.
Este post do João é um óptimo exemplo do que de pior se pode fazer quando se deviam estar a discutir questões tão sérias como esta.
Desfolhando este (e outros) blogs criados a propósito do referendo, mais de metade dos posts são sobre questões pessoais dos bloggers sem o mínimo interesse social.
Este post do João é um óptimo exemplo do que de pior se pode fazer quando se deviam estar a discutir questões tão sérias como esta.
lmc:
Seria irracional dissociar o caso do aborto da passionalidade. Não se está propriamente a debater se deve ou não limpar melhor as ruas ou se as rotundas devem ser feitas pela esquerda ou pela direita.
Os maiores motivos da oposição ao aborto são e serão sempre de ordem moral, ética, religiosa e civilizacional.
Da mesma forma, os argumentos do sim são demasiado passionais, é raro um argumento racional, já que o único argumento deles se baseia no "coitadinhas das mulheres".
De certa forma é um coitadinho versus coitadinho; coitadinho do feto vs coitadinha da mulher e eu tenho que dizer que por estes argumentos votaria Nim ou São já ambos são problemas aos quais sou sensível, no entanto é na parte racional e civilizacional que encontro o desempate.
Ninguém, vote sim ou não é a favor do aborto per si (se o é é psicopata e deve ser internado), embora acredite que a penalização não resolve nada, a despenalização também não o faz, pelo contrário torna vulgar e legal algo que a moral e o direito da vida assume como imoral e ilegal.
O sim levanta ainda outros problemas sociais como a ausência de ajuda às mães porque no fundo estas só não abortaram porque não quiseram, argumento que poderá igualmente ser utilizado em separações, abandonos e despedimentos.
A maternidade é ainda um supremo valor social, é um dos principais pilares da civilização que não pode ser eliminado ou adulterado de "ânimo leve" nem levando uma questão como o aborto para algo banal e muito menos se pode falar dele como uma mera opção da mulher. Basta ver a campanha do sim que anda a mostrar mulheres condenadas ou julgadas pelo crime de aborto e, no mais hediondo dos argumentos, chegam mesmo a falar da parteira condenada a 7 anos e meio (e foi pouco) como motivo para liberalizar.
Numa nota final, é no esgrimar dos argumentos racionais que o Não ganha a sua vantagem face ao empate registado na passionalidade.
Seria irracional dissociar o caso do aborto da passionalidade. Não se está propriamente a debater se deve ou não limpar melhor as ruas ou se as rotundas devem ser feitas pela esquerda ou pela direita.
Os maiores motivos da oposição ao aborto são e serão sempre de ordem moral, ética, religiosa e civilizacional.
Da mesma forma, os argumentos do sim são demasiado passionais, é raro um argumento racional, já que o único argumento deles se baseia no "coitadinhas das mulheres".
De certa forma é um coitadinho versus coitadinho; coitadinho do feto vs coitadinha da mulher e eu tenho que dizer que por estes argumentos votaria Nim ou São já ambos são problemas aos quais sou sensível, no entanto é na parte racional e civilizacional que encontro o desempate.
Ninguém, vote sim ou não é a favor do aborto per si (se o é é psicopata e deve ser internado), embora acredite que a penalização não resolve nada, a despenalização também não o faz, pelo contrário torna vulgar e legal algo que a moral e o direito da vida assume como imoral e ilegal.
O sim levanta ainda outros problemas sociais como a ausência de ajuda às mães porque no fundo estas só não abortaram porque não quiseram, argumento que poderá igualmente ser utilizado em separações, abandonos e despedimentos.
A maternidade é ainda um supremo valor social, é um dos principais pilares da civilização que não pode ser eliminado ou adulterado de "ânimo leve" nem levando uma questão como o aborto para algo banal e muito menos se pode falar dele como uma mera opção da mulher. Basta ver a campanha do sim que anda a mostrar mulheres condenadas ou julgadas pelo crime de aborto e, no mais hediondo dos argumentos, chegam mesmo a falar da parteira condenada a 7 anos e meio (e foi pouco) como motivo para liberalizar.
Numa nota final, é no esgrimar dos argumentos racionais que o Não ganha a sua vantagem face ao empate registado na passionalidade.
Caro João Gonçalves:
O seu mal-estar é evidente. Basta reler o que escrevi para verificar que o que escreveu não corresponde a uma resposta. Nesse blogue, a sua posição não é minoritária – é isolada. Ninguém o expulsa – mas ninguém o secunda. César das Neves, Bagão, Marcelo e o resto da tralha são quem mais ordena. Se se irritou com a imagem do patinho feio (que é uma personagem simpática), talvez prefira a da Bela Adormecida.
Cumprimentos do
Miguel Abrantes
O seu mal-estar é evidente. Basta reler o que escrevi para verificar que o que escreveu não corresponde a uma resposta. Nesse blogue, a sua posição não é minoritária – é isolada. Ninguém o expulsa – mas ninguém o secunda. César das Neves, Bagão, Marcelo e o resto da tralha são quem mais ordena. Se se irritou com a imagem do patinho feio (que é uma personagem simpática), talvez prefira a da Bela Adormecida.
Cumprimentos do
Miguel Abrantes
Caro Miguel Abrantes,
Para quem observa regularmente ambos os blogs (o seu e este), se algum mal estar se vê é o seu, não do João Gonçalves.
Primeiro, dedica-lhe um post "pessoal", como se isso fosse mais importante do que discutir o aborto. Depois vem aqui a correr comentar - o que nem permite fazer no seu blog.
Sinceramente, antes de fazer críticas pessoais, devia precisamente pensar que no seu blog não existe "direito de resposta"!
Para quem observa regularmente ambos os blogs (o seu e este), se algum mal estar se vê é o seu, não do João Gonçalves.
Primeiro, dedica-lhe um post "pessoal", como se isso fosse mais importante do que discutir o aborto. Depois vem aqui a correr comentar - o que nem permite fazer no seu blog.
Sinceramente, antes de fazer críticas pessoais, devia precisamente pensar que no seu blog não existe "direito de resposta"!
Miguel Abrantes: por que é que não discute com as pessoas que citou? Parecem-me, pelo arrivismo, mais próximas de si do que eu deles. É por causa de V. Exas todas que muito bom português ficará em casa no domingo. É pena, como salienta o leitor anterior, que não haja direito de resposta nesse grande blogue pejado de democratas. Nós, os reaccionários, pelos vistos damos voz a todos. Consegue perceber a diferença?
blogue do não