Quinto andar

O que absolve a Rititi é a sua ignorância empírica. Pessoalmente confirmo-lhe que "não há maior inferno que se ver a braços, sem ajudas ou amor, com um feto de nove meses" +2 que neste caso é a criancinha que nestas últimas semanas tem amputado o repouso nocturno da minha "alta moralidade". E entre o aborto que desperdicei e atirá-la da janela do 5º andar (ideia que frequentemente fura a muralha da minha "moral muito mais alta") vou-me aguentando à bronca.

Comentários:
Caros amigos:

Chegado a este ponto da campanha (na qual não vou poder participar mais por motivos alheios), achei por bem sistematizar a questão em si e apontar as conclusões que retirei deste debate. Assim sendo, as partes envolvidas neste dilema são:

1)O feto – Uma vitória do Sim sujeita o feto à “opção da mulher”, retirando-lhe, deste modo, todos e quaisquer direitos (mesmo os mais fundamentais Direitos Humanos) e desprotegendo-o completamente.

2)As mulheres que pretendem abortar sem um motivo válido – São as grandes beneficiárias de uma vitória do Sim, que tornará o aborto fácil e acessível. Todavia, a destruição de um ser humano não pode ser validada sem uma razão de força maior. Ainda para mais um ser humano em cuja génese se teve um papel preponderante. Não podemos persistir nesta mentalidade adolescente de "ser livre para tudo" e "ser responsável por nada".

3)As mulheres que pretendem abortar por motivos válidos – já estão contempladas na Lei, excepto as que abortam por motivos sócio-económicos. Todavia, não se está a discutir o acréscimo de mais uma alínea que seja à lei actual e sim a total liberalização do aborto. Por outro lado, não se fez o suficiente a nível económico e/ou educacional para ajudar minimamente estas mulheres a sustentarem os seus filhos. O aborto não irá resolver os problemas intrínsecos à vida destas mulheres, sendo mais um paliativo que descansa consciências (por que há-de o acompanhamento destas mulheres apenas começar após o aborto, como sugerem os do Sim? Não poderia ser feito antes?). Por outro lado, permitindo esta prática, sem conceder privilégios que favoreçam a natalidade, está-se, na verdade, a retirar as “opções” destinadas a estas mulheres.

4)Os homens que assumem as suas responsabilidades – ficarão também completamente desprovidos de direitos sobre os seus filhos nas primeiras dez semanas. Os pais também tiveram um papel preponderante na génese daquele ser humano (não há criança sem pai) e o Sim pretende uma discriminação intolerável.

5)Os homens que não querem assumir as suas responsabilidades – também serão os grandes beneficiários de uma vitória do Sim. O aborto acessível e fácil permitirá aumentar as pressões sobre a mulher, o que irá, mais uma vez, reduzir as suas “opções”. Esta proposta é inaceitável, na medida em que beneficia estes homens mas prejudica os da alínea 4)… fomentando deste modo os comportamentos que tanto repúdio cria a todos (tanto do Sim como do Não).

6) As famílias das mulheres - aplica-se o mesmo que na alínea 5)

7)A sociedade – não vou discutir argumentos económicos, logísticos ou demográficos (que são perfeitamente válidos). Vou, isso sim, relembrar que a sociedade tem o dever de proteger os mais indefesos, quando mais ninguém o faz. É por isso que o Estado se encarrega de punir adequadamente os crimes de violência doméstica e de homicídios, mesmo quando não é apresentada queixa (por muito íntimos que sejam esses crimes).

Uma vez que a posição do Sim não parece vantajoso para nenhuma parte que o mereça, investiguei os argumentos por detrás dessa posição. E, sinceramente, encontrei pouca sinceridade e sobretudo, muitas acusações… Quem tem razão não se oculta por detrás de eufemismos nem está constantemente a insultar (já perdi a conta das vezes que fui chamado hipócrita), a desviar o tema (exigindo opiniões sobre a lei actual) ou a tirar esqueletos do armário (frases com “Inquisição” e “obscurantismo” pelo meio e tal). Quem tem razão simplesmente diz os seus motivos (como eu fiz acima). Ainda assim, consegui discernir os principais argumentos do Sim: quais são?

1)A pergunta do referendo – mentira! Pergunta-se sobre a despenalização do aborto, mas o que se pretende é a liberalização do aborto. Sem querer entrar nos meandros das implicações de uma e outra, posso dizer que, só esta tentativa cobarde de engano semântico per se deveria ser motivo para rejeitar a proposta.

2)As mortes das mulheres e aborto clandestino – mentira! Não há registos de mortes de mulheres por aborto clandestino. Tal como as complicações de saúde são da ordem das dezenas e não dos milhares que nos tentam impingir.
Os números podem estar subestimados pela clandestinidade da operação? Talvez. Mas estarão sempre longe de constituir um problema de Saúde Pública (sendo que os verdadeiros problemas de Saúde Pública teriam de partilhar recursos com esta prática fracturante).

3)As prisões de mulheres e aborto clandestino – mentira! Nenhuma mulher foi presa por prática de aborto.
Então para quê manter a lei actual? Pelo mesmo motivo pelo qual a lei actual incomoda tanto os adeptos do Sim que estes a querem ver alterada: a lei actual não permite a banalização do aborto, nem a implementação de um negócio pouco escrupuloso, nem a legalização dos actuais estabelecimentos clandestinos, nem a “opção livre” da mulher.
Todavia, os partidos que agora apoiam o Sim tiveram pelo menos 2 oportunidades de despenalizar as mulheres e rejeitaram essa proposta… o que reforça a convicção que o que está em causa não é o fim da humilhação das mulheres e sim a reivindicação de um direito que não assiste a ninguém.

4)As estatísticas – falaciosas! Os adeptos do Sim usam muitas estatísticas para provar que a liberalização diminui a prática de aborto, sem se aperceberem que os números avançados no período pré-liberalização não são reais (porque o procedimento é clandestino) e sim estimados por associações de planeamento familiar (instituições pouco neutras) durante campanhas para a referida liberalização.
Além disso, comparam países em que a liberalização já ocorreu com aqueles em que ela ainda não ocorreu, esquecendo que os primeiros são, em geral, muito mais desenvolvidos do que os últimos, criando-se assim um viés que não permite distinguir as reduções atribuíveis às melhores condições sócio-económico-educacionais das atribuíveis à liberalização.
Ainda assim, há estatísticas que referem que a prática de aborto cresce exponencialmente e que o aborto clandestino não desaparece totalmente. Eu prefiro acreditar nas estatísticas que referem um aumento da prática do aborto, porque penso que é do senso comum que a acessibilidade a uma prática não tem como efeito directo a sua diminuição.

5)O feto como um “monte de células” – mentira! Ou antes, meia-mentira… o feto é um monte de células, tal como eu sou e tal como qualquer adepto do Sim é. Deste modo, é possível retirar a humanidade a qualquer grupo.
Já devíamos ter aprendido com os nossos erros do passado a não nos pormos a filosofar sobre quem é “humano” ou “digno”, atribuindo estes epítetos a todos os membros da nossa espécie.
Os adeptos do Sim não possuem qualquer argumento científico que fundamente as suas declarações. Por isso referem a “personalidade” e a “consciência”, uma vez que estes critérios passam por parâmetros científicos para a definição da Vida Humana, mas não podem ser refutados pela Ciência. Todavia, mesmo a utilização destes critérios não é honesta, uma vez que não são usados para definir a Vida Humana em mais nenhuma situação: Se eu quiser saber se um indivíduo está vivo, posso ver-lhe a pulsação (que o feto de 10 semanas já tem), a actividade electro-encefalográfica (que o feto de 10 semanas já tem), medir-lhe os reflexos (que é o que os adeptos do Sim atribuem aos movimentos que o feto de 10 semanas já apresenta), mas NÃO lhe aplico um teste de personalidade!
Às 10 semanas todos os órgãos estão já presentes, embora não maduros (facto científico). Esta formação de órgãos derivou de um processo contínuo e altamente organizado que se iniciou na fecundação (facto científico). Uma fase desenvolvimental está intimamente dependente das fases que a antecederam (facto científico). A partir da concepção (mas não antes disso), existe uma entidade única que está viva (facto científico), é humana (facto científico) e que não é parte intrínseca do corpo materno (facto científico).

6)O direito à criança nascer num ambiente de Amor – falácia! Este argumento pretende, isso sim, desculpabilizar mais uma vez as mães que não desejaram os seus filhos. Mas aqui há erros graves! “Misericórdia” desta não a dou ao meu pior inimigo! Só os que são amados têm o direito a viver na nossa sociedade? Isto permite o extermínio de todos os indesejados, mesmo que já nascidos! Além disso, o Amor não se deseja! O Amor dá-se! O Amor constrói-se! O Amor sacrifica-se incondicionalmente em nome do Outro!

7)Nenhuma mulher aborta porque quer – falácia! É claro que nenhuma mulher aborta porque quer… submeter-se a um aborto implica sempre apreensão e perda de tempo. O que é preocupação do Não é, isso sim, que existam mulheres que abortam sem levarem em consideração os interesses do feto, o que já é perfeitamente plausível para quem não estiver cego por um bairrismo sexista.

Ou seja, o único argumento do Sim no qual encontro alguma honestidade é o “direito de optar”. Ou seja, todos os argumentos são, em certa medida, falsos, e pretendem justificar este direito (que os adeptos do Sim crêem que lhes pertence). Consequentemente, quem está a querer impor uma crença e um modo de vida são os do Sim... crença essa que pretendem, acima de tudo, impor aos seus próprios filhos.
Ora, este “direito” não cabe a ninguém, uma vez que está em causa uma Vida alheia. Quem somos nós para termos esta liberdade? Quem somos nós para decidir quem merece ou não viver? Quem somos nós para nos arrogarmos tais direitos? Não deveríamos antes adoptar uma postura de humildade e respeito e tentar alterar o que é modificável e defensável do ponto de vista ético?

Devo, só para terminar, realçar o bom trabalho que os adeptos do Não desenvolveram nos últimos 8 anos no sentido da resolução dos verdadeiros problemas, criando instituições de auxílio social, muitas vezes com faltas de apoios, nomeadamente de índole governamental. Enquanto isso, os adeptos do Sim nada fizeram, esperando, isso sim, uma nova oportunidade de levarem a sua desejada liberalização avante. Deste modo se pode comprovar quem está empenhada numa efectiva evolução Civilizacional e quem está, simplesmente, participando por interesses próprios.

Termino com a melhor frase que já ouvi nesta campanha:
“O mal combate-se, não se legaliza”.

PELO FETO, PELA MULHER E PELA CIVILIZAÇÃO
DIA 11 DE FEVEREIRO, CRUZINHA NO “NÃO”

Cumprimentos.
 
AMANHÃ, ÀS 21H EM FRENTE DA ASSEMBLEIA, DE LUTO E COM UMA VELA NA MÃO, PROTESTANDO EM SILÊNCIO PELO NÃO! APARECE!!!!
 
a gentalha, os demagogos chantagistas, o bispo de Viseu... Só faltou a padralhada para ficar completo o léxico dos tiques esquerdalhos.

Só não percebi o que é "a bagagem"

":O?
 
a gentalha, os demagogos chantagistas, o bispo de Viseu... Só faltou a padralhada para ficar completo o léxico dos tiques esquerdalhos.

Só não percebi o que é "a bagagem"

":O?
 
Obrigado por tudo, Kephas.

E malta, este blog está cheio de agitadores do SIM. Não os deixem manter a bola na nossa àrea, vamos lá a chutar à baliza deles: todos aos blogs do SIM!
 
a malta do "sim" é tão pluralista e democratica que nem sequer permite deixar comentários nos respectivos Blog's...será que têm medo do confronto argumentativo? viva a ditadura do Bloco de Esquerda com o demagogo do Louçã à cabeça...se calhar o "terrorismo" e "pronografia" que ele falava há dias era referido a alguns blo's do "sim".

DIA 11 NÃO, NÃO , NÃO...por um país melhor, mais humano e humanista.
 
o desespero do partidários do "sim" já não é dissimulável..vejam mais esta:
Cartaz pelo 'sim' com logotipo do IPJ suscita queixa à CNE
O movimento "Aborto a pedido? Não!" entregou uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre o aparente apoio do Instituto Português da Juventude (IPJ) a um cartaz que apela ao "sim" no referendo de domingo.
( 20:54 / 06 de Fevereiro 07 )



Na queixa, entregue segunda-feira na CNE, o movimento "Aborto a pedido? Não!" solicita «um pedido de esclarecimento relativamente à participação de Organismos do Estado na campanha actualmente em curso».

Em causa está um cartaz colocado em «numerosos locais públicos» de Coimbra com a frase «sou mulher, tenho direito a uma saúde sexual responsável e produtiva» e com o logótipo da associação de defesa dos direitos sexuais denominada "Não te prives" e, no canto inferior direito, o logótipo do IPJ com a menção "apoio: IPJ".

«Na medida em que o IPJ é um Instituto Público, e a mensagem veiculada é um incontestável e claríssimo apelo ao voto no SIM, estamos em crer que os factos de que damos conta consubstanciam uma flagrante violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade exigíveis aos órgãos do Estado», afirmam os representantes do movimento "Aborto a pedido? Não!" na queixa dirigida à CNE. in, tsf.pt
 
Um blog pelo sim a sério, sem hipocrisias e demonstrando a REAL visão masculina da coisa:

Gajos pelo Sim

Deixo o aviso que o blog é satírico a roçar o obsceno e, saindo do personagem, o blog não satiriza a vida, pois a vida não é satirizável mas satiriza quem satiriza e despreza a vida.
 
o gajo é parvo.
 
http://bp2.blogger.com/_QRX7EJUorXg/RcjGtDxcKRI/AAAAAAAAAAM/H44vk91I7Os/s1600-h/boletim[1].JPG
 
Estão sempre a pedir-nos para "abrir os olhos" que nem conseguem entender que são enrolados nas suas próprias mentiras. O maior cego é o que não quer ver.
 
Anónimo,

O Gajo é um personagem e personagens têm por regalia e opção serem parvos.

E antes parvo que anónimo.
 
líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, apresentou hoje uma declaração assinada por 51 eurodeputados de 16 países contra a despenalização do aborto em Portugal.

Entre estes 51 eurodeputados, seis são portugueses: além de Ribeiro e Castro, também o seu companheiro de partido Luís Queiró subscreveu a declaração, bem como quatro eurodeputados eleitos pelo PSD: João de Deus Pinheiro, Silva Peneda, Carlos Coelho e Sérgio Marques.

"Esta declaração desmente a ideia de que a Europa é a favor da liberalização do aborto. Há muitos eurodeputados que partilham da convicção do não", afirmou Ribeiro e Castro, em declarações aos jornalistas, à margem de um almoço realizado na sede do partido.

Na declaração, os eurodeputados subscritores manifestam "a sua preocupação e a sua crítica contra esta nova tentativa de liberalização do aborto em Por tugal".

"Discute-se hoje na maioria dos Estados europeus a limitação da prática de aborto e não a sua liberalização que consideramos anacrónica e obscurantista ", refere o texto, que apela ao povo português "para que não escolha este caminho de respostas falsas".

Presente em Lisboa, o deputado espanhol do Partido Popular eleito por Madrid, Eugénio Nassarre Goicoechea, considerou "muito negativa" a experiência do seu país nesta matéria.

Em Espanha, apesar de a lei ser muito semelhante à actual legislação portuguesa, a invocação de riscos para a saúde psíquica da mulher é aceite como motivo válido para a realização de abortos legais.

"A experiência espanhola é muito negativa porque está a acontecer uma liberalização de facto e um crescendo do negócio nesta matéria", lamentou o deputado espanhol, considerando que será "uma catástrofe se a liberalização do aborto se instalar na Europa".

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?", é a pergunta colocada aos eleitores a 11 de Fevereiro, igual à do referendo de 1998.

Notícia LUSA
 
Existem argumentos muito válidos do não e do sim. O debate, na minha opinião, está a ser muito produtivo. Agora, resta a cada um de nós gerir toda a informação e decidir. Apesar de no dia 11 votar no sim, não posso de deixar de agradecer a este blog, que lançou questões e opiniões pertinentes. Voto sim - porque a liberdade de opção e as necessidades da sociedade são incontornáveis.
 
Você disse apoio da Europa?

Tem sido apanágio do sim insistir que têm o apoio Europeu.
Curioso com isso, abri um tópico denominado Abortion is not a right no forum da Comissão Europeia.

Posso dizer que esperava ser tão esmagado como um Feto por um D&E pelos tais apoiantes do sim. Mas... o que é deles?
Pelo contrário das respostas que recebi apenas uma era de um daqueles extremitas do sim que se saiu com o "caça às bruxas" e de resto nem um responderia sim a esta questão. Até ao momento mais nenhum dos "amigos imaginários do sim na Europa" se manifestou.
Será que existem? Ou vamos ter que fazer uma "caça às bruxas" para os encontrar?

@ciente

Liberdade de opção é inerente à liberdade individual. Para que possas dizer isso tens que dizer que um feto não tem direitos nem liberdades. A sociedade NÃO necessita de aborto à descrição e se necessita já não é uma sociedade sequer, é um grupo de individualistas a ver quem atropela melhor o outro.
 
Este comentário poderia ser em qualquer post deste blogue, mas gostava sinceramente de comentários por parte dos defensores do NÃO:

A defender as alterações legislativas ontem adiantadas, caso o não ganhe, presumo então que qualquer defensor do NÃO votariam SIM se a pergunta fosse a seguinte:

"Concorda com a despenalização da IVG se realizada, até ao nascimento, por decisão livre ou condicionada da mulher, num qualquer vão de escadas deste país?"

Acho que é mais ou menos isto que professa a vossa "solução milagrosa", não é?
 
///Romeu - percebo o teu comentário. No entanto não concordo com: "A sociedade NÃO necessita de aborto à descrição". O aborto à descrição já existe. Quem quer abortar, arranja sempre forma de o fazer - é um facto. Daí o meu argumento: "as necessidades da sociedade são incontornáveis" - e têm que ser resolvidas. Pensar numa boa forma de sensibilização da sociedade (exep: formação escolar) sobre o tema- é a medida mais coerente. Proibir e penalizar uma prática corrente e uma necessidade social - "é remar contra a maré"
 
Uma maternidade responsável é resultado de uma sexualidade responsável. Uma sexualidade irresponsável tem riscos, e? Andar nas estradas a "assapar" também tem riscos, também é proibido e também o fazem à mesma e com consequências muito piores para os próprios e muitas vezes para terceiros que o aborto clandestino. Deveríamos despenalizar os acidentes por isso?

O aborto NÃO é prática corrente, o aborto só pode ser considerado prática corrente numa sociedade que esteja no fundo do poço e em vias de extinção.
 
"Concorda com a despenalização da IVG se realizada, até ao nascimento, por decisão livre ou condicionada da mulher, num qualquer vão de escadas deste país?"

Não.
 
O nível de argumentação da Rititi e amigos, a sua elegância e o respeito que mostram pelos que pensam diferente tem dado muitos e bons frutros para o Não. Que continuem em força até dia 11.
 
Oh rititi, seu estafermo, get a life!!!
 
Mas alguém comentou o post do Tiago??
 
Vocês têm tanto medo da liberalização do aborto, ou da despenalização, ou da descriminalização, ou dos tomates, mas não tenham medo que a lei não vai ter efeitos retroactivos!!
 
" Anônimo disse...
mas não tenham medo que a lei não vai ter efeitos retroactivos!! "

a ESTE GRUNHO SO´CONSIGO RESPONDER ASSIM: OINC, OINC, OINC

( VAMOS A VER SE COMPREENDE A LIGUAGEM DOS SUINOS PQ A OUTRA JÁ TENHO DÚVIDAS )
 
Aprendi um novo conceito que se aplica á lógica da plataforma não : dialógica. Genial!Genial!
 
Não, você exprime-se muito bem em Asinino! Eu é que infortunadamente não sou fluente na sua língua.
 
S jose maria escrivá disse:

" eu sou o burro de DEUS " ERA A ISSO Q SE ESTAVA A REFERIR ?

Deixe lá o q importa é salvar os inocentes e votar " não " neste domingo para que , pelo menos as nossas, mãos nao fiquem manchadas de sangue
 
As vossas mãos já estão manchadas de sangue, das mulheres que foram internadas com enormes hemorragias provocadas pela vossa INTOLERANCIA!
 
Mas a rititi não tem matrícula? Todas as putas deviam ter... No meu tempo era assim, todas as prostitutas tinham matrícula.
Lá chegaremos, lá chegaremos...
 
iSSO ERA NO TEMPO DA LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇAO ... DEPOIS O SALAZAR ILEGALIZOU A " coisa "...
 
Pois, e aí começou a espalhar-se toda esta merda. E houve um cabrão que ligou a ventoínha...
 





blogue do não