Revista de imprensa (3)

Faço minhas as palavras de António Lobo Xavier na Quadratura do Círculo da SIC-N (e no DN de hoje): aqueles que acusam o "não" de tacticismo por apresentar esta semana uma proposta de despenalização do aborto, esquecem-se que o "sim" fez o mesmo na semana anterior - quando apresentou uma proposta de aconselhamento da mulher que não está na pergunta do referendo (obviamente com o intuito de diminuir a repugnância pela liberalização que as sondagens mostram). É melhor não comparar o tamanho das tácticas...

Comentários:
Mais uma Pérola:

Uma atriz qualquer diz:

"Acredito também que as nossas leis devem corresponder à realidade que temos e não a discussões em abstracto sobre um mundo ideal."

No blogue dos Jovens pelo sim...

Quando a lei deixar de procurar o mundo ideal...
 
Mas a que sondagens é que V/ Exas. se referem? Eu tenho andado a ver com alguma atenção, e são todas, sem excepção, a dar vantagem ao Sim. Não percebo como é que tiram ilações de sondagens que são contrárias àquilo que defendem. Ou terão V/ Exas sondagens secretas, como as que o Santana Lopes tinha e que lhe garantiriam a vitória nas legislativas?
 
"Não faço juízos morais sobre os propósitos de ambos os lados. Apenas constato soluções diferentes, com motivações diferentes: de um lado, há uma proposta de um SIM pela higiene como resposta ao desespero; do outro, um NÃO que proporciona dignidade e exige um apoio real que possa gerar Esperança. Até porque temos de acreditar que há sempre quem não desista e há sempre quem quer dizer NÃO!"

João Titta Maurício, in,diariodigital.pt
 
vejam este comnetário:
«Estava a pensar em abrir uma creche ou ATL num futuro próximo, mas se o sim ganhar, mais vale abrir uma clínica privada. É mais fácil ficar rica tendo uma clínica privada que só faça abortos do que jogar no euromilhões, porque o SNS não vai ter capacidade para dar conta da procura e o Estado vai pagar para mandar as meninas para clínicas privadas.»
in,correiodamanha.pt
 
Anónimo das 6.56, as sondagens a que me refiro são as mais antigas, em particular uma do Público (se não me engano) que mostrava bem que muitos dos votantes do sim são pela despenalização, mas contra a liberalização.
 
serão as mesmas que dão uma clara derrota do NÃO?
 
Serão ou não? Não.
 





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