Sabia que

Comentários:
Sabiam que maior parte dos defensores do não são católicos?

Sabem quantas pessoas morreram nas mãos da "Santa Inquisição"??

Os tempos mudam meus caros.
 
Inês:

Já agora podia citar os números dos que morreram na inquisição e as fontes que o sustentam? E já agora também pode citar os números e as fontes dos que morreram nos regimes comunistas?

Obrigado,
 
O preço da "mariscada", do vinho verde, da "cuba livre" e das férias nas Canárias, ainda não nos permitem viver a abundância tão desejada pela neo-esquerda.
 
Zelas,

O que lhe quis dizer não entendeu.

Para que conste, nem sequer sou comunista.

E os números de mortes da inquisição pode consultá-los na História.

Típico, fugir ao essencial e preocuparem-se com o acessório.
 
É engraçado que para um qualquer filhinho da mãmã, qual quer um que vote sim é uma granda comuna!
 
Inês, o meu post não foi dirigido ao seu comentário. Hoje não me preocupa tanto reflectir os movimentos da História protagonizados pela Inquisição ou pelo NKVD do Stalin. Preocupa-me sim perceber que não existe uma realidade chamada condições ideais. Preocupa-me saber que a oportunidade de uma vida única e irrepetível pode ser descartada, a partir de um conceito tão ideal como irreal.
Obrigado pela resposta. Boa continuação de reflexão.
 
Bem, eu cá sou comunista.

E, para além de falarem de algo que ocorria há 70 anos atrás, em que não havia contracepção NENHUMA digna dessa nome, parece-me que continuam, ridiculamente, a pensar que o PCP era um apêndice, amorfo e sem qualquer vontade própria, da URSS.

Não era, nem nunca foi, assim; mas quem gosta de estereótipos agarra-se sempre a eles, não é?

Atentem bem nisto: somos TODOS contra o aborto. Não conheço ninguém mentalmente são que defenda outra coisa, dadas as consequências para a saúde física e mental da mulher.

Mas a verdade é que, muitas vezes, a mulher só tem essa alternativa. E a questão é: num caso desses, deve ser punida?

Eu, e o PCP, pensamos que não. E pensamos também que ela deve poder contactar o sistema de saúde antes de dar esse passo, de ser apoiada, sem paternalismos, para que eventualmente até possa optar por não abortar - e, se ainda assim o pretender, fazê-lo em condições seguras.

Lembrem-se que são muito raras as mulheres que desejam interromper a gravidez quando esta já vai mais adiantada. E mesmo a essas, haverá que apoiar, para que eventualmente não o façam. Cada caso é um caso e tem de ser visto assim.

Manter a situação actual é que não é solução alguma.
 
Porque diabos descontextualizam aquelas afirmações???

E porque não mencionam que mais tarde Estaline proibiu o aborto???

Porque era para fazer aumentar a natalidade? Ora, esse é também um dos argumentos do não!!

Mais seriedade, por favor.
 
Inês:

Eu logo vi que esse comentário sobre a inquisição era frase da mesma cassete, outro artista pelos vistos, mas sem dúvida a mesma cassete, já agora, devemos ir comparar os números aonde, na biblioteca do PCP? ou no antigo cinema Roma?
 
Meu caro anónimo das 2:24,

Não sei se leu, mas nem sequer sou comunista...

Quando colocam um post sobre o referendo do próximo dia 11 um texto de 1937 estão a falr de história. E de história vos falei também...

Aliás os "adeptos do não" gostam muito de história, até querem retomar ao tempo da Roma Antiga para existir crime sem pena!!!
 
A anónima das 2:32 é a Inês...
 
Sigamos o grande exmplo de Estaline. Diz não à despenalização do aborto.
 
Caro Daniel Oliveira,

se quer comentar postes aqui, ficava-lhe bem abrir as caixas de comentários no seu blogue do sim.
Obrigado.
 
só agora descobriram a pólvora. ser estalinista é votar não.. amanhã, com sorte, descobrem que hitler tb era pelo não... grandes argumentos, sim senhor.
 
Sr° Bettencourt:
Faça atenção aos seus filhos/netos porque podem ser comidos ao pequeno almoço por o autor deste comentàrio.Não hà dùvida que nasci num paìs de "atrasadinhos".
 
Sr° Bettencourt:
Faça atenção aos seus filhos/netos porque podem ser comidos ao pequeno almoço por o autor deste comentàrio.Não hà dùvida que nasci num paìs de "atrasadinhos".
 
A Inês, além de ignorante, é parva. De certeza!

Nuno
 
" Anônimo disse...
A Inês, além de ignorante, é parva. De certeza! " me xinga vai, me xinga que eu gosto...

Gandaesargumentos,

lol
se o sim ganhar e melhoe imigrar...
 
Nuno, tenho pena que essa seja a única maneira de me responder...

Acho que está tudo dito!!!

Passe bem!
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Em primeiro lugar tento descortinar qual a razão que leva o não a utilizar o que é dito neste Avante!, como forma de fazer campanha. Não percebo... E não percebo pois a posição expressa no texto, face ao problema do Aborto, é muito simples:

Numa sociedade em que:

1 - É baixa a condição de vida da maioria das pessoas, em que milhões vivem em pobreza declarada (2 milhões em Portugal actualmente vivem no limiar da pobreza extrema)

2 - Impera o desemprego e o emprego precário e sem direitos, fazendo de quem é obrigado a vender a sua força de trabalho para poder sobreviver (na maioria dos casos em troca de salários baixos), uma massa de explorados no seu trabalho e socialmente desprotegidos, por via da desresponsabilização do Estado Capitalista no que diz respeito à sua obrigação de providenciar ao povo saúde, educação, segurança social entre outros serviços públicos essenciais ao bem-estar.

Numa sociedade com estas características existem muitos e graves problemas. Um deles é o facto de muitas mulheres terem necessidade de recorrer à interrupção de uma gravidez que não desejam ou que, desejando, não têm possibilidades de levar até ao fim e por isso tomam essa dolorosa decisão, que mais dolorosa se torna quando quando há uma lei que diz que elas são criminosas, estando sujeitas a julgamentos em tribunal e à real possibilidade de prisão.

Mas não é a lei criminalizadora que faz com que as mulheres que decidem interromper uma gravidez não o façam. Pelo contrário. As das classes altas fazem-no no estrangeiro em perfeitas condições de higiene e segurança. As outras, as que têm um salário que mal dá para comer, ou as desempregadas, ou as jovens que nem idade têm para trabalhar e que não tiveram a sorte de sair ao mundo numa familia rica, essas são lançadas no mercado negro do aborto clandestino. Sem higiene, sem os instrumentos, sem acompanhamento médico, muitas vezes sem sequer qualquer companhia de um amigo ou familiar por perto.

Assim, se o objectivo era dizer "Ah e tal, afinal os comunistas eram contra o aborto e até na URSS ele foi proibido!" eu digo sim, os comunistas portugueses de 1937 eram contra o aborto, assim como os de hoje são. O que os comunistas de 1937 tinham, como os de hoje têm, era a consciência de que esse é um mal que existe e que, sob pena de lançar na clandestinidade milhares de mulheres - criando um mercado clandestino muito lucrativo por um lado, um grave problema de saúde pública por outro e ainda uma segregação medieval das mulheres por outro - tem que se adaptar o Direito, a Lei à realidade existente. E a realidade tem que ser transformada no sentido da elevação do bem-estar e das condições materiais de vida das populações em todos os sentidos.

1 - Com emprego estável e com direitos

2 - Com uma educação democrática, pública e universal organizada no sentido de, de verdade, preparar os jovens não para o dito "mercado de trabalho", mas para a vida em sociedade, dando-lhes as condições para o seu desenvolvimento individual enquanto seres-humanos livres de agir e pensar por si

3 - Com um sistema público e gratuito de saúde que, de facto, esteja em consonância com as necessidades das populações

4 - Com um sistema de Segurança Social que promova a protecção real dos mais carenciados e assegure pensões dignas a quem já não trabalhe

5 - Com uma sociedade que não se baseie no lucro de alguns e na ruína de muitos, mas sim no Ser-Humano e nas suas aspirações individuais que resultam da sua vida em sociedade. Onde não reine a mentalidade da competição feroz para alcançar objectivos, mas que estes o sejam através da cooperação e da solidariedade entre os indivíduos e da paz e internacionalismo entre os povos.

Quanto à URSS o aborto foi despenalizado em 1920, três anos após a Revolução Socialista, precisamente porque se reconheceu que a proibição não acabava com ele, em virtude de as causas estruturais do mesmo ainda não terem sido derrubadas.

Em 1936 consideraram-se ultrapassadas essas causas estruturais através da elevação geral das condições de vida de populações que agora tinham um elevado nível de emprego, acesso à saúde, à educação, uma legislação laboral mais avançada e progressista, de clara defesa do trabalhador e dos seus direitos, do que alguma vez tivemos em Portugal, da qual, na prática, apenas nos aproximámos durante os Governos de Vasco Gonçalves e que tem vindo a ser destruída por todos os governos constitucionais do pós-25 de Abril.

Citando o texto: "A mulher grávida tem 4 meses de férias durante o período da gravidez, com os salários pagos. Há maternidades, creches, jardins-de-infância e escolas por toda a parte. O Governo soviético dá prémios que vão até 5 mil rublos para as mães que tenham mais de 5 filhos, etc."

E considerando ultrapassadas ou pelo menos tendo essas causas estruturais (que radicavam na essência do Capitalismo) uma importância já diminuta, a URSS volta a penalizar o aborto, segundo sei de uma forma flexível que tentava sempre ter em consideração a dignidade da mulher.

Mas independentemente do que aconteceu na URSS, os comunistas portugueses de 1937, como os de hoje, souberam identificar as causas estruturais do aborto que, repete-se, radicam na essência do sistema capitalista, e sabem que a penalização da mulher que se vê forçada a abortar clandestinamente não é a solução perante a realidade de então e de hoje.

Concluímos, portanto, que não é por causa da posição dos comunistas sobre o tema, pois essa, seja em 1937 ou em 2007, foi e mantém-se a mesma, que o Não obrigada foi buscar este texto do Avante! de 1937 e chamar-lhe "razões para o não", como o fazem no seu blog. E como os defensores do aborto clandestino, onde se inclui o Não obrigada, são e sempre foram contra a posição dos comunistas, então não pode ser por aí que se desvenda o mistério.

A única razão plausível que encontro é a linguagem utilizada pelos camaradas dos anos 30 para descrever a sua opinião sobre o aborto. Não sobre a mulher que aborta, mas sobre o aborto em si mesmo. Citando do texto: "O aborto é um acto inteiramente anormal e perigoso, que tem roubado não poucas vidas e tem feito murchar não poucas juventudes. O aborto é um mal terrível."

Ironicamente, estas são palavras tiradas a papel químico de alguns dos que nesta campanha referendária defendem o não. Ou seja, daqueles que defendem o aborto clandestino totalmente liberalizado. Donde se conclui que a linguagem do Não obrigada tem pelo menos 70 anos.

Só que o resto do texto também está lá e quem o ler com atenção e tiver em conta o ano em que for escrito, conseguirá concluir o mesmo que acima foi dito: O aborto é um mal, mas na realidade social do presente, a sua criminalização atira (nunca é demais repetir) milhares de mulheres portuguesas para o aborto clandestino com graves custos para a sua saúde e para o país devido a movimentar milhões numa economia paralela não controlada pelo Estado.

Pelo que se deve acabar com este flagelo nacional dando condições para que cada mulher, até às 10 semanas de gravidez possa, devidamente acompanhada por profissionais de saúde decidir em plena consciência se interrompe, ou não, a gravidez. Se o decidir fazer não terá que sentir em cima o peso da marginalização que a actual lei lhe impõe chamando-lhe criminosa e ameaçando com julgamentos humilhantes e com pena de prisão.

Supondo que nem todos os visitantes desta página do site do Não obrigada são anti-comunistas primários e sabem pensar para além do que querem impor aos outros, eu digo que esta foi uma boa ajuda ao esclarecimento do que está em causa neste referendo e que se visto com seriedade poderá levar a uma mudança do não para o sim em muito boa gente.
 
Porque será que os comunistas têm TODOS uma tendência exacerbada para ser estúpidos?
 





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