Subsídio à maternidade

As notícias de hoje falam que o orçamento da Saúde fechou com resultado positivo. A propósito disto lembrei-me de uma das propostas feitas, na noite de ontem, pelos movimentos cívicos do “Não”.
É simples. Como a partir de hoje a mulher grávida tem “direito” a abortar até às 10 semanas pago pelo Estado, se decidir não o fazer, defendendo a vida que tem dentro de si, deve ter direito a receber um subsídio de montante equivalente ao que seria gasto com o aborto no SNS.
Tão simples quanto justo. E, como todos somos pela vida e contra o aborto, haverá consenso nacional sobre esta proposta, certo?
Aproveito para me despedir deste espaço.
Voltamo-nos a encontrarmo-nos no Cachimbo de Magritte.
Até sempre.

Comentários:
nônimo disse...

O contrato foi hoje assinado e validado.

Abaixo está o artigo do publico d de 19/10/2006.

Hoje num canal de televisão apareceu a grande vencedora do referendo Yolanda Hernandez, entrevistada em directo.

Agora só falta apresentar as contas da campanha e verificar quem foram os verdadeiros apoiantes dos movimentos.

Há contactos com a DGS

Aborto: Clínica dos Arcos vai abrir instalações em Lisboa já em 2007
19.10.2006 - 09h18 Lusa, PUBLICO.PT
 
E por cada cidadão que não concorde com os gastos militares, ao fazer 18 anos, só tem que exigir que o estado lhe faculte uma soma igual à que dispensa na formação de um soldado...

Somos todos tolos, não somos?!...
 
Eu não concordo com o uso de dinheiros públicos para subsidiar grupos de pressão que pretender obter resultados nos referendos sobre IVG. Quero a minha parte dos subsídios concedidos pelo estado. Bá bá (mesmo à Puorto) sejam sérios.....
 
Eu sou homem.
Onde está o meu subsidio?
Ou é para todos ou para ninguém, que diabos!
 
Vamos então a argumentos sérios:
Proponho que quem votou não seja preso se fizerem uma IVG!
 
Apoiado! Ter filhos e educá-los é um contributo para a sociedade que esta não reconhece adequadamente.
 
Já disseram que os do SIM são terroristas e deviam levar uns pares de estalos...

Se quebrou o verniz e isto descambou para a vossa verdadeira natureza sinto-me legitimado para os mandar à merda por tanto disparate.

VÃO À MERDA!!!! se faz favor.
 
Ui... par de estalos, que horror!

Que espécie de cavalheiro é que diz par de estalos"?!! Que desfaçatez! Aonde chegámos!!

Subscrevo (se ele tivesse nome...) o herói do "vão à merda". Alguém tinha que se ... aliviar

Edgardo
 
Concordo plenamente e acho um raciocinio brilhante. Já agora, quero fazer umas continhas. Como tenho duas filhas e numa delas o Estado já gastou uma pipa de massa com operações ao coração, testes e mais testes, consultas e mais consultas, quero para a outra, que bolas, até é saudável e deve ter feito por isso, sei lá, o equivalente em euros, libras, dolares ou mesmo em cheque. Desde que visado que com as desosnestidades que por aí andam nunca se sabe...
 
Chiça! Há uma data de gente que, além de bruta, é mesmo muito estúpida!
Foi pena não terem sido abortados...
 
Votei SIM, nunca fiz, nem penso vir a fazer nenhum aborto. Para mim, como jovem mulher, não sei se teria estofo para aguentar tudo o que um aborto implica (psicologica, emocional e hormonalmente), por mais que a gravidez fosse não desejada. Mas eu tenho uma mãe, que sei nunca me deixaria na mão. Mas votei SIM, porque assim há escolha, e a maternidade dever ser vivida em pleno amor e responsabilidade e não como um fardo. Ao menos agora posso escolher não fazer um aborto, antes era obrigada a isso. Quanto a esta ideia do incentivo à maternidade, não vejo qualquer problema em que o estado ajude mais as mulheres que querem ter filhos e não têm condições para os ter, acho inclusivé que o actual abono familiar é no minimo ridiculo (16 euros dao para que?). O que não entendo é porque é que os movimentos que o proposeram o fazem como uma provocação, como se quem votou sim, fosse uma cambada de irresponsáveis que têm pavor a criancinhas. Parece que voltamos à antiga imagem do Comunista a comer crianças ao pequeno almoço. Enfim...

E não, eu não sou comunista
 
" E por cada cidadão que não concorde com os gastos militares, ao fazer 18 anos, só tem que exigir que o estado lhe faculte uma soma igual à que dispensa na formação de um soldado...

Somos todos tolos, não somos?!... "

TOLOS ????

Então mas não são eles que defendem a cultura da maorte e que fizeram guerra aos indefesos ???

Quem é mais tolo, quem é ?
 
Votei Sim e é para mim absolutamente lógico que uma das consequências do referendo deva ser um muito maior apoio ás familias.

Não sei se derrapo para a ideia demagógica de "quero o mesmo dinheiro que" semelhante aquela de alguns anos do "se Lisboa recebe isto o Porto recebe igual".

O Sr Primeiro Ministro declarou-se vencedor deste referendo esquecendo que é também reponsável pelo deficiente apoio á familia do seu Governo e dos anteriores.
Oxalá venha imediatamente defender esta questão com o mesmo fervor desta última campanha o que duvido bastante uma vez que nessa discussão consensual já não tem opurtunidades de humilhar a direita, daí não lhe interessar possivelmente.

Enfim: partamos para a discussão do apoio á familia e do modo como será feita a despenalização.
 





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