Má vontade
Não sei se isto é para mim - o João Miranda não dá aos leitores a gentileza de um link. De qualquer modo, confesso que, quanto a Peter Singer, não consigo teorizar com grande fôlego. Podia tentar uma daquelas reduções ao absurdo matematicamente irrepreensíveis em que o João é, de facto - e sem ironia-, brilhante. Mas, a meu ver, dizer que o recém-nascido não tem consciência da sua própria existência e que, por isso, não pode ser considerado uma pessoa e a sua vida é de valor inferior à de um porco, um cão ou um chimpanzé, já é absurdo suficiente. Se calhar o João tem razão e isto é só má-vontade minha.
Comentários:
blogue do não
singer em entrevista ao El Mundo.
P- Falando de enimigos... o senhor ganhou uns quantos, quando há uns anos num dos seus livros (Ética Prática), afirmous «Matar uma criança mentalmente incpacitada não é equivalente a matar uma pessoa». Lemos bem?
Resposta de Singer - (...) Eu parto de uma perspectiva utilitária:creio que devemos ter direitos em consonância com as nossas capacidades, com a nossa consciência do mundo, tendo em conta o quanto podemos sofrer. Uma criança nascida com uma grave incapacidade mental não tem consiência de si mesma. Parece-me mais grave matar uma pessoa que tem plena consci~encia de si mesma, com capacidade para planera e anticipar o seu futuro.
(Jornal El Mundo, 23 de Setembro de 2006, p. 9)
tenho esta entrevista guardada, porque tenho um texto pensado para o Optimista por opção. (o meu blog).Mas isso vai implicar tempo e preparação...
Compreendo o que diz... é absurdo! Mas estas ideias estão presentes na nossa cultura, na nossa política. e, sem alaramismos, parece-me importante saber discutir com estes absurdos.
E, concordemos ou não com ele, este Senhor tem uma grande influência numa certa área da Bioética.
boa trade. Bom Blog.
vou fazer esta mesma citação na caiza de comentários do Blasfémias.
P- Falando de enimigos... o senhor ganhou uns quantos, quando há uns anos num dos seus livros (Ética Prática), afirmous «Matar uma criança mentalmente incpacitada não é equivalente a matar uma pessoa». Lemos bem?
Resposta de Singer - (...) Eu parto de uma perspectiva utilitária:creio que devemos ter direitos em consonância com as nossas capacidades, com a nossa consciência do mundo, tendo em conta o quanto podemos sofrer. Uma criança nascida com uma grave incapacidade mental não tem consiência de si mesma. Parece-me mais grave matar uma pessoa que tem plena consci~encia de si mesma, com capacidade para planera e anticipar o seu futuro.
(Jornal El Mundo, 23 de Setembro de 2006, p. 9)
tenho esta entrevista guardada, porque tenho um texto pensado para o Optimista por opção. (o meu blog).Mas isso vai implicar tempo e preparação...
Compreendo o que diz... é absurdo! Mas estas ideias estão presentes na nossa cultura, na nossa política. e, sem alaramismos, parece-me importante saber discutir com estes absurdos.
E, concordemos ou não com ele, este Senhor tem uma grande influência numa certa área da Bioética.
boa trade. Bom Blog.
vou fazer esta mesma citação na caiza de comentários do Blasfémias.
blogue do não