Pois é... assim não, mesmo!

A réplica do Rui A. ao post do Rui Castro, como se costuma dizer, "baralha e volta a dar".

O Rui Castro, conceda-se essa justiça, procurou demonstrar que há um efectivo trabalho de pessoas que aceitam simultaneamente duas verdades que temos por indesmentíveis: 1ª - o aborto deve ser evitado; 2ª - há mulheres que precisam de ajuda e todas as que precisam de ajuda merecem ser ajudadas. Pena que o Estado não tome esta tarefa como sua... Por isso, parece-me injusta, para ser cordato, esta atitude que consiste em menorizar as acções meritórias de quantos, a expensas suas, procuram aliviar o sofrimento de outros.

Parafraseando o próprio, conheço e rejeito o argumentário redondo do Rui. A.. O que continuo sem ouvir é quais são as propostas que ele gostaria que nós propuséssemos para ajudar as mulheres em situação limite... A sério gostava de saber... E, porque não devemos fugir à capacidade de aprender, quais as propostas que os defensores do "sim" têm apresentado para combater este flagelo e ajudar essas mesmíssimas mulheres? Temo bem que essas propostas só serão consideradas úteis se servirem um propósito: o da liberalização do aborto. No dia em que o aborto for livre e que o Estado o pague, resolveu-se o problema e as mulheres deixaram de estar em situação limite, não é?

O "pois não" que o Rui A. usa para responder ao Rui Castro não é pleonasmo. É elogio à cegueira.

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