Quando tudo se torna claro...
O texto do João Vacas denuncia tudo.
Os militantes do Sim tentaram, tentaram, mas não conseguiram.
Eles disseram que o aborto era um mal e que apenas pretendiam evitar que as mulheres fossem estigmatizadas.
Por diversas vezes, tentámos contraditá-los, evidenciando o erro da chamada à colação da ideia de liberdade – cujo exercício já se tinha esgotado a montante –, e procurando que nos explicassem como se posicionariam diante de uma mulher que, porque descobre tardiamente a gravidez, aborta depois das 10 semanas. Nunca quiseram responder. Quantas vezes preferiram o ataque rasteiro ao ensaio do esclarecimento.
Até hoje. Em que, sem pejo ou pudor, mostram abertamente o que lhes vai na alma. Vêem o aborto como um direito e, alicerçando-se nele, procuram a transformação social das relações de poder.
É grave. Muito grave que assim seja.
Grave porque se percebe claramente o intuito ilusório do politicamente correcto com que nos têm inundado e com o qual procuram enganar o eleitorado.
Grave porque não é o escopo humanitário que os ilumina, mas, outrossim, a procura sub-reptícia do aniquilamento, não só dos embriões, mas da estrutura civilizacional de que somos herdeiros directos.
O aborto é um meio para alcançar um fim maior. Não sou eu que o digo, mas uma militante do BE.
E, nessa quimera, a instrumentalização da pessoa humana não conhece limites.
Seja a pessoa humana o embrião, relegado ao papel de simples coisa, sobre a qual podemos pôr e dispor.
Seja a pessoa humana a mulher que, (mal) convencida do reconhecimento da sua liberdade, é transmutada em objecto para ficar refém da perda de dignidade em que mergulha. Sim, perda de dignidade, porque esta só existe na assunção plena da responsabilidade inerente a qualquer acto livre. E se a mulher, livremente, se autodetermina sexualmente, o escape pretendido para aquela só pode ser encarado como uma menorização da sua pessoalidade. Se a acção da mulher deve ser reconhecida como acção responsável, nas palavras de Andreia Peniche, isso significa que ela terá de levar a sua gravidez até ao fim, pelo que, quando instados a responder à questão levada a referendo, devemos estar conscientes que não se opõe ao elementar direito do embrião à vida qualquer direito da mulher, mas apenas um dever dela.
Seja a pessoa humana o homem-pai que, arredado de qualquer decisão, segundo este entendimento tão progressistamente primário, é confinado ao papel de macho-cobridor o que, a um tempo, o impede de salvar uma vida para cuja gestação contribuiu e legitima o abandono das mulheres que, emancipadas (?), se transformam em puros objectos de prazer diante dele.
Tudo isto é grave.
E porque conheço muitos votantes do sim cujas intenções são as melhores, pedia-lhes que ponderassem em tudo isto. O engodo não pode triunfar.
É em nome da dignidade da mãe, do filho e do pai que todos devemos votar NÃO.
Os militantes do Sim tentaram, tentaram, mas não conseguiram.
Eles disseram que o aborto era um mal e que apenas pretendiam evitar que as mulheres fossem estigmatizadas.
Por diversas vezes, tentámos contraditá-los, evidenciando o erro da chamada à colação da ideia de liberdade – cujo exercício já se tinha esgotado a montante –, e procurando que nos explicassem como se posicionariam diante de uma mulher que, porque descobre tardiamente a gravidez, aborta depois das 10 semanas. Nunca quiseram responder. Quantas vezes preferiram o ataque rasteiro ao ensaio do esclarecimento.
Até hoje. Em que, sem pejo ou pudor, mostram abertamente o que lhes vai na alma. Vêem o aborto como um direito e, alicerçando-se nele, procuram a transformação social das relações de poder.
É grave. Muito grave que assim seja.
Grave porque se percebe claramente o intuito ilusório do politicamente correcto com que nos têm inundado e com o qual procuram enganar o eleitorado.
Grave porque não é o escopo humanitário que os ilumina, mas, outrossim, a procura sub-reptícia do aniquilamento, não só dos embriões, mas da estrutura civilizacional de que somos herdeiros directos.
O aborto é um meio para alcançar um fim maior. Não sou eu que o digo, mas uma militante do BE.
E, nessa quimera, a instrumentalização da pessoa humana não conhece limites.
Seja a pessoa humana o embrião, relegado ao papel de simples coisa, sobre a qual podemos pôr e dispor.
Seja a pessoa humana a mulher que, (mal) convencida do reconhecimento da sua liberdade, é transmutada em objecto para ficar refém da perda de dignidade em que mergulha. Sim, perda de dignidade, porque esta só existe na assunção plena da responsabilidade inerente a qualquer acto livre. E se a mulher, livremente, se autodetermina sexualmente, o escape pretendido para aquela só pode ser encarado como uma menorização da sua pessoalidade. Se a acção da mulher deve ser reconhecida como acção responsável, nas palavras de Andreia Peniche, isso significa que ela terá de levar a sua gravidez até ao fim, pelo que, quando instados a responder à questão levada a referendo, devemos estar conscientes que não se opõe ao elementar direito do embrião à vida qualquer direito da mulher, mas apenas um dever dela.
Seja a pessoa humana o homem-pai que, arredado de qualquer decisão, segundo este entendimento tão progressistamente primário, é confinado ao papel de macho-cobridor o que, a um tempo, o impede de salvar uma vida para cuja gestação contribuiu e legitima o abandono das mulheres que, emancipadas (?), se transformam em puros objectos de prazer diante dele.
Tudo isto é grave.
E porque conheço muitos votantes do sim cujas intenções são as melhores, pedia-lhes que ponderassem em tudo isto. O engodo não pode triunfar.
É em nome da dignidade da mãe, do filho e do pai que todos devemos votar NÃO.
Comentários:
blogue do não
Caro anónimo: e não será assim em relação a qualquer proibição? A proibição de um mal inclui a possibilidade de não o fazer enquanto a sua proibição não permite que se faça o mal.
Significa isto que o seu argumento está ao nível do "é proibido proibir", o que seria, naturalmente uma regressão. Talvez uma regressão querida por um bloco qualquer, o que nos remete ao tal militante de que falava o post.
Explicado às crianças: o não respeita duas vidas o sim aceita que se mate uma e aceita magoar a outra.
O simé claramente pela exclusão: pela exclusão do feto - que aceita matar - pela exclusão do pai - que deixa de ter responsabilidade nesta matéria, visto que qualquer gravidez passa a ser decisão (exclusiva, lá está!)da mãe - e pela exclusão da mãe - a quem não são dadas as condições para ser mãe mas apenas a "opção(?)" de não ser.
Significa isto que o seu argumento está ao nível do "é proibido proibir", o que seria, naturalmente uma regressão. Talvez uma regressão querida por um bloco qualquer, o que nos remete ao tal militante de que falava o post.
Explicado às crianças: o não respeita duas vidas o sim aceita que se mate uma e aceita magoar a outra.
O simé claramente pela exclusão: pela exclusão do feto - que aceita matar - pela exclusão do pai - que deixa de ter responsabilidade nesta matéria, visto que qualquer gravidez passa a ser decisão (exclusiva, lá está!)da mãe - e pela exclusão da mãe - a quem não são dadas as condições para ser mãe mas apenas a "opção(?)" de não ser.
Já reparou que quando diz que uma mulher grávida deve ser obrigada a levar a gravidez até ao fim está a autorizar uma gravidez e parto coercivos? Quantas vidas está a respeitar com esta atitude?
Engodo, pois... Não tentem meter o Rossio na betesga porque não cabe.
Engodo, pois... Não tentem meter o Rossio na betesga porque não cabe.
Caro Anonymous,
Porque não comenta o conteúdo do texto? Entre outras coisas, ele põe a nú o engano (não digo que seja propositado) do sim, quanto à dignidade da mulher. É dito que o aborto totalmente livre (até às 10 semanas) conduz à perda de dignidade, não apenas da mulher, mas também do homem e do ser humano em gestação. E porquê.
Claro como água, não é??
Porque não comenta o conteúdo do texto? Entre outras coisas, ele põe a nú o engano (não digo que seja propositado) do sim, quanto à dignidade da mulher. É dito que o aborto totalmente livre (até às 10 semanas) conduz à perda de dignidade, não apenas da mulher, mas também do homem e do ser humano em gestação. E porquê.
Claro como água, não é??
Autorizar uma gravidez e parto coercivos? Mas terá noção que a gravidez resulta da livre autodeterminação da mulher? E terá noção de que, para além desta, está em causa também a autodeterminação do pai e a vida do filho?
mafalda:
Um contraceptivo que falha é "autodeterminação da mulher"? É isso que quer que os partidários do "sim" "tenham noção"?
E a autodeterminação do pai conta para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto?
Engodos há muitos...
Um contraceptivo que falha é "autodeterminação da mulher"? É isso que quer que os partidários do "sim" "tenham noção"?
E a autodeterminação do pai conta para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto?
Engodos há muitos...
maiquelnaite,
Tenho mesmo que voltar a este assunto: para si, a mulher esquecer-se de tomar a pílula, ter relações sexuais nos dias seguintes sem usar nenhuma outra forma de contraceptivo e, depois da relação sexual, não recorrer à pílula do dia seguinte é "um contraceptivo que falha"?
Ou estava a pensar noutras situações? Se sim, quais?
Tenho mesmo que voltar a este assunto: para si, a mulher esquecer-se de tomar a pílula, ter relações sexuais nos dias seguintes sem usar nenhuma outra forma de contraceptivo e, depois da relação sexual, não recorrer à pílula do dia seguinte é "um contraceptivo que falha"?
Ou estava a pensar noutras situações? Se sim, quais?
Anónimo (imagino que seja j.a.l.)
Não, essa situação não é um contraceptivo que falha. (Que surpresa, hein?!)
Conhece algum modo contraceptivo 100% seguro? Se sim, proponho-lhe que seja meu sócio a comercializá-lo, vamos ficar milionários.
Caso não conheça, reconhece que tais situações acontecem? E que uma gravidez que resulte de uma falha do tal contraceptivo não será fruto da "autodeterminação da mulher"?
Não, essa situação não é um contraceptivo que falha. (Que surpresa, hein?!)
Conhece algum modo contraceptivo 100% seguro? Se sim, proponho-lhe que seja meu sócio a comercializá-lo, vamos ficar milionários.
Caso não conheça, reconhece que tais situações acontecem? E que uma gravidez que resulte de uma falha do tal contraceptivo não será fruto da "autodeterminação da mulher"?
maiquelnaite,
Sim, é J.A.L. Por lapso, não incluí o meu nome. O meu pedido de desculpas.
Bem, um médico meu amigo (na realidade, meu colega num projecto privado de informação e aconselhamento médico sobre sexualidade e educação sexual) diz que a pílula é virtualmente 100% segura. A "taxa de falhas" verifica-se devido a falhas na toma, não no método em sim. Pelas muitas dúvidas que nos são colocadas, não me custa nada a acreditar que ocorram imensas falhas na toma da pílula.
Mas, para quem tem dúvidas sobre a fiabilidade dos métodos contraceptivos, não há como enganar. Numa relação sexual com potencial para resultar em gravidez há sempre (pelo menos) dois envolvidos e pelo menos um de cada sexo. Assim, que tal partilhar a responsabilidade e a(s) mulher(es) tomar(em) a pílula e o(s) homem(ns) usar(em) preservativo?
Se se quiser mesmo não engravidar (e estou-me a referir ao casal, não apenas à mulher), é possível evitar a gravidez sem ser através da abstinência. Só que será necessário ter cuidado. A questão sobre que cuidados ter reside em três aspectos: até que ponto não se quer engravidar, qual a importância que se dá à gravidez e ao feto e o grau de sentido de responsabilidade de cada um.
Quanto mais se quiser não engravidar, mais cuidado se tem. Quanto menor importância fôr dada ao feto e ao aborto, menos importância/atenção será dada à contracepção. E quanto menor fôr o sentido de responsabilidade, maior a tendência para arriscar.
Para responder à sua última questão, sendo possível evitar a 100% a gravidez (nem que seja através da redundância na utilização de métodos contraceptivos), excepto no caso de violação a gravidez é de facto fruto da autodeterminação da mulher, seja por acção ou omissão.
Sim, é J.A.L. Por lapso, não incluí o meu nome. O meu pedido de desculpas.
Bem, um médico meu amigo (na realidade, meu colega num projecto privado de informação e aconselhamento médico sobre sexualidade e educação sexual) diz que a pílula é virtualmente 100% segura. A "taxa de falhas" verifica-se devido a falhas na toma, não no método em sim. Pelas muitas dúvidas que nos são colocadas, não me custa nada a acreditar que ocorram imensas falhas na toma da pílula.
Mas, para quem tem dúvidas sobre a fiabilidade dos métodos contraceptivos, não há como enganar. Numa relação sexual com potencial para resultar em gravidez há sempre (pelo menos) dois envolvidos e pelo menos um de cada sexo. Assim, que tal partilhar a responsabilidade e a(s) mulher(es) tomar(em) a pílula e o(s) homem(ns) usar(em) preservativo?
Se se quiser mesmo não engravidar (e estou-me a referir ao casal, não apenas à mulher), é possível evitar a gravidez sem ser através da abstinência. Só que será necessário ter cuidado. A questão sobre que cuidados ter reside em três aspectos: até que ponto não se quer engravidar, qual a importância que se dá à gravidez e ao feto e o grau de sentido de responsabilidade de cada um.
Quanto mais se quiser não engravidar, mais cuidado se tem. Quanto menor importância fôr dada ao feto e ao aborto, menos importância/atenção será dada à contracepção. E quanto menor fôr o sentido de responsabilidade, maior a tendência para arriscar.
Para responder à sua última questão, sendo possível evitar a 100% a gravidez (nem que seja através da redundância na utilização de métodos contraceptivos), excepto no caso de violação a gravidez é de facto fruto da autodeterminação da mulher, seja por acção ou omissão.
Disseram-lhe que a pílula é virtualmente 100% segura. Vou virtualmente aceitar essa opinião (o que, traduzido, quer dizer que não aceito). Até a esterelização cirurgica da mulher não garante 100% de eficácia.
Pelo que percebi da globalidade do seu comentário, o seu raciocínio é assim: se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Entendi bem o seu raciocínio?
E quanto à autodeterminação do pai contar ou não para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto, que me responde a isso?
Pelo que percebi da globalidade do seu comentário, o seu raciocínio é assim: se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Entendi bem o seu raciocínio?
E quanto à autodeterminação do pai contar ou não para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto, que me responde a isso?
maiquelnaite,
Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto.
Quanto ao pai ser instigador ou conivente com o aborto:
Artigo 26º (Autoria) do Código Penal
É punível como autor quem executar o facto, por si mesmo ou por intermédio de outrem, ou tomar parte directa na sua execução, por acordo ou conjuntamente com outro ou outros, e ainda quem, dolosamente, determinar outra pessoa à prática do facto, desde que haja execução ou começo de execução.
Artigo 27º (Cumplicidade) do Código Penal
1 - É punível como cúmplice quem, dolosamente e por qualquer forma, prestar auxílio material ou moral à prática por outrem de um facto doloso.
2 - É aplicável ao cúmplice a pena fixada para o autor, especialmente atenuada.
Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto.
Quanto ao pai ser instigador ou conivente com o aborto:
Artigo 26º (Autoria) do Código Penal
É punível como autor quem executar o facto, por si mesmo ou por intermédio de outrem, ou tomar parte directa na sua execução, por acordo ou conjuntamente com outro ou outros, e ainda quem, dolosamente, determinar outra pessoa à prática do facto, desde que haja execução ou começo de execução.
Artigo 27º (Cumplicidade) do Código Penal
1 - É punível como cúmplice quem, dolosamente e por qualquer forma, prestar auxílio material ou moral à prática por outrem de um facto doloso.
2 - É aplicável ao cúmplice a pena fixada para o autor, especialmente atenuada.
joaquim amado lopes:
A pílula do dia seguinte só será tomada se houver forte suspeita de que houve concepção. Nos casos em que falamos de um contraceptivo que falhou, a mulher não equaciona tomá-la porque só muito mais tarde se aperceberá da falha, não suspeita que concebeu, não a toma. Estaríamos conversados acerca da pílula do dia seguinte se não fosse a minha seguinte interrogação: para si, o que diferencia substancialmente um aborto no estádio primitivo da gravidez da pílula do dia seguinte?
"Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte (comentário: a pílula do dia seguinte não se aplica a estes casos, ver acima) e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto."
Pois, para isso precisava que o j.a.l. me apresentasse primeiro um casal que use a pílula e preservativo ao mesmo tempo. É que eu não conheço. Como também não conheço condutores de automóvel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete. Mas isso deve ser porque eu vivo no mundo real...
De qualquer maneira, dado que chutou para canto e não o refuta, o seu raciocínio parece ser exactamente aquele que descrevi e que com um gozo indisfarçado vou repetir. A autodeterminação segundo joaquim amado lopes: "se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher."
Quanto ao pápá malvado que é sempre apanhado no fim pela justiça:
Acusar o pai como autor do crime? Não me parece que seja possível (a não ser que a mulher não quisesse abortar e seja vítima de algum tipo de coacção, ou que fosse o pai ele próprio a fazer a "operação"), repare: "quem executar o facto, por si mesmo ou por intermédio de outrem, ou tomar parte directa na sua execução, por acordo ou conjuntamente com outro ou outros, e ainda quem, dolosamente, determinar outra pessoa à prática do facto, desde que haja execução ou começo de execução."
Acusar de cúmplice talvez, mas aí calha-lhe uma pena especialmente atenuada... Muito igualitário, sem dúvida.
A pílula do dia seguinte só será tomada se houver forte suspeita de que houve concepção. Nos casos em que falamos de um contraceptivo que falhou, a mulher não equaciona tomá-la porque só muito mais tarde se aperceberá da falha, não suspeita que concebeu, não a toma. Estaríamos conversados acerca da pílula do dia seguinte se não fosse a minha seguinte interrogação: para si, o que diferencia substancialmente um aborto no estádio primitivo da gravidez da pílula do dia seguinte?
"Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte (comentário: a pílula do dia seguinte não se aplica a estes casos, ver acima) e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto."
Pois, para isso precisava que o j.a.l. me apresentasse primeiro um casal que use a pílula e preservativo ao mesmo tempo. É que eu não conheço. Como também não conheço condutores de automóvel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete. Mas isso deve ser porque eu vivo no mundo real...
De qualquer maneira, dado que chutou para canto e não o refuta, o seu raciocínio parece ser exactamente aquele que descrevi e que com um gozo indisfarçado vou repetir. A autodeterminação segundo joaquim amado lopes: "se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher."
Quanto ao pápá malvado que é sempre apanhado no fim pela justiça:
Acusar o pai como autor do crime? Não me parece que seja possível (a não ser que a mulher não quisesse abortar e seja vítima de algum tipo de coacção, ou que fosse o pai ele próprio a fazer a "operação"), repare: "quem executar o facto, por si mesmo ou por intermédio de outrem, ou tomar parte directa na sua execução, por acordo ou conjuntamente com outro ou outros, e ainda quem, dolosamente, determinar outra pessoa à prática do facto, desde que haja execução ou começo de execução."
Acusar de cúmplice talvez, mas aí calha-lhe uma pena especialmente atenuada... Muito igualitário, sem dúvida.
maiquelnaite,
"Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte (comentário: a pílula do dia seguinte não se aplica a estes casos, ver acima) e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto."
A pílula do dia seguinte não se aplica a casos em que o preservativo se tenha rompido? Interessante. Eu pensei que a pílula do dia seguinte se aplicava precisamente a casos como, p.e., em que o preservativo se tenha rompido.
Pois, para isso precisava que o j.a.l. me apresentasse primeiro um casal que use a pílula e preservativo ao mesmo tempo. É que eu não conheço. Como também não conheço condutores de automóvel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete. Mas isso deve ser porque eu vivo no mundo real...
Pois. No seu mundo, a decisão de não engravidar é do casal mas a responsabilidade de fazer com que tal não aconteça recai apenas sobre um dos membros do casal: ou a mulher toma a pílula ou o homem usa preservativo.
Quanto a condutores de autómovel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete, eu também não conheço nenhum. Pessoalmente, quero eu dizer. É que existem milhares de condutores de autómovel que usam ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete (e o miquelnaite sabe disso). São os que pilotos de competição.
E sabe por que razão esses condutores de autómovel usam ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete? Porque as condições em que conduzem levam a que exista uma certa probabilidade de terem um acidente e eles, caso tenham um acidente, não querem mesmo ficar magoados.
Um casal que não queira mesmo engravidar, usa pílula (a mulher) e preservativo (homem). A não ser que esteja disposto a arriscar (mesmo que minimamente) uma gravidez, exactamente como os pilotos de competição que decidem que, por usarem cinto de segurança, não necessitam de capacete.
Quanto ao gozo indisfarçado, não merece resposta.
Acusar o pai como autor do crime? Não me parece que seja possível (a não ser que a mulher não quisesse abortar e seja vítima de algum tipo de coacção, ou que fosse o pai ele próprio a fazer a "operação")
Recomendo-lhe mais algum cuidado a colocar as suas perguntas, para depois não fazer figuras tristes.
A sua pergunta foi:
E quanto à autodeterminação do pai contar ou não para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto, que me responde a isso?
Precisamente aquilo que refere como a não ser que.
E ainda se admira que eu não o veja como uma pessoa intelectualmente honesta.
"Apresente-me o caso de uma mulher que use correctamente a pílula, que tenha tido relações protegidas com preservativo usado correctamente, em que este se tenha rompido e a mulher tenha recorrido à pílula do dia seguinte (comentário: a pílula do dia seguinte não se aplica a estes casos, ver acima) e, mesmo assim, tenha engravidado, e podemos continuar a discutir este assunto."
A pílula do dia seguinte não se aplica a casos em que o preservativo se tenha rompido? Interessante. Eu pensei que a pílula do dia seguinte se aplicava precisamente a casos como, p.e., em que o preservativo se tenha rompido.
Pois, para isso precisava que o j.a.l. me apresentasse primeiro um casal que use a pílula e preservativo ao mesmo tempo. É que eu não conheço. Como também não conheço condutores de automóvel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete. Mas isso deve ser porque eu vivo no mundo real...
Pois. No seu mundo, a decisão de não engravidar é do casal mas a responsabilidade de fazer com que tal não aconteça recai apenas sobre um dos membros do casal: ou a mulher toma a pílula ou o homem usa preservativo.
Quanto a condutores de autómovel que usem ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete, eu também não conheço nenhum. Pessoalmente, quero eu dizer. É que existem milhares de condutores de autómovel que usam ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete (e o miquelnaite sabe disso). São os que pilotos de competição.
E sabe por que razão esses condutores de autómovel usam ao mesmo tempo cinto de segurança e capacete? Porque as condições em que conduzem levam a que exista uma certa probabilidade de terem um acidente e eles, caso tenham um acidente, não querem mesmo ficar magoados.
Um casal que não queira mesmo engravidar, usa pílula (a mulher) e preservativo (homem). A não ser que esteja disposto a arriscar (mesmo que minimamente) uma gravidez, exactamente como os pilotos de competição que decidem que, por usarem cinto de segurança, não necessitam de capacete.
Quanto ao gozo indisfarçado, não merece resposta.
Acusar o pai como autor do crime? Não me parece que seja possível (a não ser que a mulher não quisesse abortar e seja vítima de algum tipo de coacção, ou que fosse o pai ele próprio a fazer a "operação")
Recomendo-lhe mais algum cuidado a colocar as suas perguntas, para depois não fazer figuras tristes.
A sua pergunta foi:
E quanto à autodeterminação do pai contar ou não para o condenar a prisão quando é instigador ou conivente com o aborto, que me responde a isso?
Precisamente aquilo que refere como a não ser que.
E ainda se admira que eu não o veja como uma pessoa intelectualmente honesta.
1 - A pílula do dia seguinte é para usar quando alguém suspeita que engravidou. Na esmagadora maioria de vezes que a pílula falhe ou um preservativo se rompa a mulher não se aperceberá disso até muito tempo depois. "Muito tempo depois" como em "muito tempo depois do dia seguinte". Mas continue a fazer-se de parvo a fingir que não entende, é um espectáculo enternecedor.
2 - Pois, só os condutores de competição usam cinto e capacete, escolhi a imagem dos condutores exactamente por causa desse exemplo. É que embora possível e até útil, só os que se acham em especial perigo tomam a precaução extra. 99,99% dos condutores não usam capacete. No mundo real os casais estáveis só em circunstâncias muito especias (equivalentes aos condutores de competição) usarão duas formas de protecção. Não acontece: o risco é muito pequeno, fazê-lo é caro e diminui a qualidade da vida sexual, etc, etc. Mas isto é no mundo real, no mundo "lopesiano" não.
Sublinho ainda a engraçadíssima teoria do "não querem mesmo ficar magoados". Para si os condutores normais não querem tanto evitar danos como os de competição. Os de competição "não querem mesmo" ficar magoados, os outros "não querem, mas não é tanto como os de competição, que esses não querem mesmo". Ou seja, os pilotos de competição são um exemplo de cautela (e quem não adivinha isso logo quando os vê a voar a 200 Km\h nas curvas), não querem o resultado com muito mais força do que os condutores "civis", esses irreponsáveis. Fantástico argumento! Você não acha que será pelo risco acrescido que os pilotos de competição correm, que eles usam medidas adicionais e não por se preocuparem mais com a sua saúde do que as pessoas normais? Não sei, é só uma ideia...
(Ah, e de caminho apresente-me lá os tais casais que usam pílula e preservativo ao mesmo tempo, noto que você deve conhecer imensos pilotos de competição mas nenhum destes casais... Hum, por que raio será?)
3 - Perguntei pela condenação do pai quando é conivente com o abortamento, quando leva a mulher à clínica ou quando com ela planeia o abortamento. Quando, por oposição, a convence coagindo-a [importante], quando "lhe dá a volta" contra a sua vontade inicial é autor, não duvido. Usei o termo "instigação" no sentido corrente e não no sentido penal, admito que possa ter originado a confusão acerca dos casos que tentava descrever (está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo). Na minha pergunta inicial queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta.
Uma boa parte dos abortos feitos clandestinamente tem o aval e auxilio material do pai. Como pune a lei esses pais? É de maneira diferente da mulher? Se sim, porquê?
Ah e para terminar volto a fazer copy\paste da pérola que você ainda não refutou e que se tem tornado um clássico da internet:
"A autodeterminação segundo joaquim amado lopes: se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher."
Diga-me se esta afirmação corresponde realmente ao seu raciocinio, por favor.
Um abraço.
2 - Pois, só os condutores de competição usam cinto e capacete, escolhi a imagem dos condutores exactamente por causa desse exemplo. É que embora possível e até útil, só os que se acham em especial perigo tomam a precaução extra. 99,99% dos condutores não usam capacete. No mundo real os casais estáveis só em circunstâncias muito especias (equivalentes aos condutores de competição) usarão duas formas de protecção. Não acontece: o risco é muito pequeno, fazê-lo é caro e diminui a qualidade da vida sexual, etc, etc. Mas isto é no mundo real, no mundo "lopesiano" não.
Sublinho ainda a engraçadíssima teoria do "não querem mesmo ficar magoados". Para si os condutores normais não querem tanto evitar danos como os de competição. Os de competição "não querem mesmo" ficar magoados, os outros "não querem, mas não é tanto como os de competição, que esses não querem mesmo". Ou seja, os pilotos de competição são um exemplo de cautela (e quem não adivinha isso logo quando os vê a voar a 200 Km\h nas curvas), não querem o resultado com muito mais força do que os condutores "civis", esses irreponsáveis. Fantástico argumento! Você não acha que será pelo risco acrescido que os pilotos de competição correm, que eles usam medidas adicionais e não por se preocuparem mais com a sua saúde do que as pessoas normais? Não sei, é só uma ideia...
(Ah, e de caminho apresente-me lá os tais casais que usam pílula e preservativo ao mesmo tempo, noto que você deve conhecer imensos pilotos de competição mas nenhum destes casais... Hum, por que raio será?)
3 - Perguntei pela condenação do pai quando é conivente com o abortamento, quando leva a mulher à clínica ou quando com ela planeia o abortamento. Quando, por oposição, a convence coagindo-a [importante], quando "lhe dá a volta" contra a sua vontade inicial é autor, não duvido. Usei o termo "instigação" no sentido corrente e não no sentido penal, admito que possa ter originado a confusão acerca dos casos que tentava descrever (está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo). Na minha pergunta inicial queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta.
Uma boa parte dos abortos feitos clandestinamente tem o aval e auxilio material do pai. Como pune a lei esses pais? É de maneira diferente da mulher? Se sim, porquê?
Ah e para terminar volto a fazer copy\paste da pérola que você ainda não refutou e que se tem tornado um clássico da internet:
"A autodeterminação segundo joaquim amado lopes: se se usa preservativo e ele falha, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher. Se se usa preservativo e pílula e DIU e Depo-Provera e eles falham, a gravidez resulta da autodeterminação da mulher."
Diga-me se esta afirmação corresponde realmente ao seu raciocinio, por favor.
Um abraço.
maiquelnaite,
A pílula do dia seguinte é para usar quando alguém suspeita que engravidou.
Não, a pílula do dia seguinte é para usar quando alguém suspeita que pode ter engravidado. Só se suspeita de ter engravidado pelo menos uma semana depois da relação de risco, normalmente mais próximo das 2 semanas (quando o período se atrasa), altura em que a pílula do dia seguinte já não faz nenhum efeito.
Mas agora compreendo uma afirmação sua de que a pílula do dia seguinte ter uma taxa de falhas muito elevada. Afinal, se só é tomada quando já não serve para nada... Utilizando a analogia dos automóveis, é o mesmo que dizer que os travões têem uma taxa de falhas muito elevada. Naturalmente, se uma grande parte dos condutores só os usar depois de bater, que outra coisa se poderia esperar?
E começo a perceber melhor em que mundo o maiquelnaite vive. É definitivamente um mundo diferente do mundo lopesiano.
No mundo real os casais estáveis só em circunstâncias muito especias (equivalentes aos condutores de competição) usarão duas formas de protecção. Não acontece: o risco é muito pequeno, fazê-lo é caro e diminui a qualidade da vida sexual, etc, etc. Mas isto é no mundo real, no mundo "lopesiano" não.
Está então explicado o seu ponto de vista. No seu mundo real, há quem engravide por, conscientemente, ter corrido riscos. Para esses, o maiquelnaite quer que o Estado providencie abortos grátis e seguros.
Sublinho ainda a engraçadíssima teoria do "não querem mesmo ficar magoados". Para si os condutores normais não querem tanto evitar danos como os de competição.
:-] Ainda bem que o que escrevo o diverte. Afinal, se estou a dialogar com um surdo, ao menos que lhe dê alguma alegria.
Na analogia com condutores, os normais serão os que conduzem com menos risco. Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes e que, não querendo mesmo engravidar, terão um cuidado acrescido nos períodos de maior risco.
O maiquelnaite sabe que o risco não é sempre igual, não sabe?
(Ah, e de caminho apresente-me lá os tais casais que usam pílula e preservativo ao mesmo tempo, noto que você deve conhecer imensos pilotos de competição mas nenhum destes casais... Hum, por que raio será?)
Confirma-se que não lê aquilo a que responde. Eu afirmei textualmente que não conheço nenhum piloto de competição.
Quanto a conhecer casais que usam pílula e preservativo, os meus assuntos de conversa com amigos e desconhecidos não incluem práticas sexuais nem métodos contraceptivos usados por eles. Pelos vistos, os seus incluem.
Ou, não sabendo se os casais que conhece usam mais do que um método contraceptivo, decide que não?
está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo
:-] Recomendo-lhe vivamente que releia o que escreve. Preferencialmente como se tivesse sido outra pessoa a escrevê-lo.
Na minha pergunta inicial queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta.
A mulher não é julgada por ter engravidado mas sim por abortar. O homem também será julgado se estiver envolvido no aborto.
Os artigos do Código Penal que referi respondem totalmente ao que pergunta.
Quanto clássico da internet, recomendo-lhe vivamente que faça um teste à visão ou reaprenda a ler: não fui eu que escrevi isso.
E o tom usado pelo mailquelnaite tem baixado de nível de forma confrangedora. Releia o que escreve antes de o publicar, para reduzir a quantidade de disparates. É que a paciência para responder a quem se comporta como um miúdo gozão, que apenas pretende provocar, é finita.
A pílula do dia seguinte é para usar quando alguém suspeita que engravidou.
Não, a pílula do dia seguinte é para usar quando alguém suspeita que pode ter engravidado. Só se suspeita de ter engravidado pelo menos uma semana depois da relação de risco, normalmente mais próximo das 2 semanas (quando o período se atrasa), altura em que a pílula do dia seguinte já não faz nenhum efeito.
Mas agora compreendo uma afirmação sua de que a pílula do dia seguinte ter uma taxa de falhas muito elevada. Afinal, se só é tomada quando já não serve para nada... Utilizando a analogia dos automóveis, é o mesmo que dizer que os travões têem uma taxa de falhas muito elevada. Naturalmente, se uma grande parte dos condutores só os usar depois de bater, que outra coisa se poderia esperar?
E começo a perceber melhor em que mundo o maiquelnaite vive. É definitivamente um mundo diferente do mundo lopesiano.
No mundo real os casais estáveis só em circunstâncias muito especias (equivalentes aos condutores de competição) usarão duas formas de protecção. Não acontece: o risco é muito pequeno, fazê-lo é caro e diminui a qualidade da vida sexual, etc, etc. Mas isto é no mundo real, no mundo "lopesiano" não.
Está então explicado o seu ponto de vista. No seu mundo real, há quem engravide por, conscientemente, ter corrido riscos. Para esses, o maiquelnaite quer que o Estado providencie abortos grátis e seguros.
Sublinho ainda a engraçadíssima teoria do "não querem mesmo ficar magoados". Para si os condutores normais não querem tanto evitar danos como os de competição.
:-] Ainda bem que o que escrevo o diverte. Afinal, se estou a dialogar com um surdo, ao menos que lhe dê alguma alegria.
Na analogia com condutores, os normais serão os que conduzem com menos risco. Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes e que, não querendo mesmo engravidar, terão um cuidado acrescido nos períodos de maior risco.
O maiquelnaite sabe que o risco não é sempre igual, não sabe?
(Ah, e de caminho apresente-me lá os tais casais que usam pílula e preservativo ao mesmo tempo, noto que você deve conhecer imensos pilotos de competição mas nenhum destes casais... Hum, por que raio será?)
Confirma-se que não lê aquilo a que responde. Eu afirmei textualmente que não conheço nenhum piloto de competição.
Quanto a conhecer casais que usam pílula e preservativo, os meus assuntos de conversa com amigos e desconhecidos não incluem práticas sexuais nem métodos contraceptivos usados por eles. Pelos vistos, os seus incluem.
Ou, não sabendo se os casais que conhece usam mais do que um método contraceptivo, decide que não?
está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo
:-] Recomendo-lhe vivamente que releia o que escreve. Preferencialmente como se tivesse sido outra pessoa a escrevê-lo.
Na minha pergunta inicial queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta.
A mulher não é julgada por ter engravidado mas sim por abortar. O homem também será julgado se estiver envolvido no aborto.
Os artigos do Código Penal que referi respondem totalmente ao que pergunta.
Quanto clássico da internet, recomendo-lhe vivamente que faça um teste à visão ou reaprenda a ler: não fui eu que escrevi isso.
E o tom usado pelo mailquelnaite tem baixado de nível de forma confrangedora. Releia o que escreve antes de o publicar, para reduzir a quantidade de disparates. É que a paciência para responder a quem se comporta como um miúdo gozão, que apenas pretende provocar, é finita.
joaquim amado lopes:
1 - Ah ah, não é com semantica que lá vai. Uma pessoa só suspeita imediatamente que a pílula não funcionou (sublinho pela enésima vez que a pílula falha mesmo quando tomada sem erros) se tiver percepção extra-sensorial. Ou não? Responda directamente e sem subterfúgios, por favor.
2 - Está então explicado o seu ponto de vista. No seu mundo real, há quem engravide por, conscientemente, ter corrido riscos. Para esses, o maiquelnaite quer que o Estado providencie abortos grátis e seguros.
Não existe o meu mundo real, o mundo real que existe é o mundo real que existe, só porque esse mundo lhe causa imensa confusão e a necessidade de criar uma fantasia só sua, não quer dizer que o real seja meu. E dizer que há quem engravide por ter corrido riscos mesmo usando um contraceptivo é o mesmo que dizer que um peão é atropelado porque correu riscos mesmo atravessando na passadeira. Compreendo o ponto de vista, mas não subscrevo o juízo.
Quanto a ser o Estado a "providenciar" alguma coisa, deixe de me pôr palavras na boca: penso que não deve ser o Estado a pagar os abortamentos. Para essa questão usarei o meu voto legislativo.
Quanto à "segurança", sim, só mesmo um idiota pode querer que as mulheres que abortam não tenham complicações de saúde... Quantos mais, melhor...
Intermezzo: "Ainda bem que o que escrevo o diverte. Afinal, se estou a dialogar com um surdo, ao menos que lhe dê alguma alegria."
Diverte-me imenso, é emocionante tentar adivinhar que disparate vai você dizer a seguir. Quanto a ser surdo, não vejo onde é que isso possa ter alguma influência num dialogo na net. Mas pronto.
Ah, noto ainda que não contesta a refutação da sua teoria sobre quem não se "quer mesmo" magoar, com mais força do que os outros. Ali em baixo fala do assunto mas abandona a ideia de que uns usam capacete porque "não querem mesmo" magoar-se e os outros "querem, mas menos". Obrigado por ter aberto os olhos e acordado prá vida.
3 - "Na analogia com condutores, os normais serão os que conduzem com menos risco. Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes(...)"
...disse ele apertando o cilício...
."(...)e que, não querendo mesmo engravidar, terão um cuidado acrescido nos períodos de maior risco.
Cinto e capacete portanto. Claro que nos (raros) casos em que falhem os dois, você dirá: "pois, deviam ter usado cinto, capacete e armadura."
."O maiquelnaite sabe que o risco não é sempre igual, não sabe?"
Tinha essa ideia, mas como você diz que sim e ao mesmo tempo tem aquelas mirabolantes noções de percepção extra-sensorial da concepção, começo a duvidar. Vou re-checar.
4 - ."Confirma-se que não lê aquilo a que responde. Eu afirmei textualmente que não conheço nenhum piloto de competição."
Confirma-se que me esqueço de metade dos disparates que você diz, isso é certo. Mas ao contrário do j.a.l., eu não aproveito os lapsos do meu interlocutor para ganhar pontos na argumentação. Quando você afirmou, na outra caixa de cometários, que jovens de 16 não podiam dar o seu livre consentimento a uma relação sexual, eu disse textualmente que você provavelmente tinha cometido um lapso. Sem mais, um lapso, lapsos corrigem-se. E depois até sublinhei que as mais das vezes, os seus colegas de bancada tentariam tornar esse lapso numa falta de fundo: "você é assim e assado, e a prova está em [o lapso]". Confirma-se que é mesmo assim, o j.a.l. não tem argumentos de fundo, aproveita para destacar lateralidades. E sobretudo, num ponto que não interessa nada.
."Quanto a conhecer casais que usam pílula e preservativo, os meus assuntos de conversa com amigos e desconhecidos não incluem práticas sexuais nem métodos contraceptivos usados por eles. Pelos vistos, os seus incluem."
Mas da maneira como você fala parece que você é uma pessoa informadíssima sobre o que se passa nesta área... Afinal não é assim?! Ninguém diria, sobretudo depois de ouvir as sentenças absolutas e definitivas sobre "o que deve ser" que você tantas vezes produz. Estou pasmado, o j.a.l. a admitir ignorância sobre um assunto (claro que neste particular, a ignorância até dá jeito ao seu argumento, mas pronto, já é um princípio).
5 - maiquelnaite-"está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo
j.a.l.- :-] Recomendo-lhe vivamente que releia o que escreve. Preferencialmente como se tivesse sido outra pessoa a escrevê-lo."
Está a dizer que eu não admito quando erro? Mas olhe que eu afirmo textualmente que errei ao não ser claro na utilização do termo "instigar". Desculpe mas não percebi a intenção do seu comentário. (Deve ser porque não li bem ;)
6 - "A mulher não é julgada por ter engravidado(...)"
Não faço ideia de onde você tirou isto... até faço, mas prefiro não dizer.
."(...)O homem também será julgado se estiver envolvido no aborto."
Tem-se visto, tem-se visto. Mas o que lhe perguntei também não foi exactamente isso pois não? Foi: "(...)queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta. Uma boa parte dos abortos feitos clandestinamente tem o aval e auxilio material do pai. Como pune a lei esses pais? É de maneira diferente da mulher? Se sim, porquê?"
Os artigos que citou não respondem de forma alguma a esta pergunta. Porque é que tem tanto medo de me responder? Ande, deixe de ter medo e de dançar à roda da questão e responda.
7 - "Quanto clássico da internet, recomendo-lhe vivamente que faça um teste à visão ou reaprenda a ler: não fui eu que escrevi isso."
Eu sei que não foi você que escreveu, se não se lembra quem foi fica uma pista: fui eu! Mas que é inferida directamente da sua filosofia, isso é. Se quer que eu pare de repetir o corolário de joaquim amado lopes sobre a audeterminação é só explicar-me como é que ele não concorda com o seu pensamento. Faça favor.
Ao menos eu ainda lhe vou respondendo ao que você escreve (é verdade que cada vez mais enfadado). Você junta meia dúzia de frases vagamente relacionadas com o assunto, evita todas as perguntas que lhe faço e depois julga que isso é uma resposta. Quanto ao tom de miúdo gozão, se calhar essa percepção é efeito secundário do seu tom exacerbadamente paternalista. Pontos de vista.
1 - Ah ah, não é com semantica que lá vai. Uma pessoa só suspeita imediatamente que a pílula não funcionou (sublinho pela enésima vez que a pílula falha mesmo quando tomada sem erros) se tiver percepção extra-sensorial. Ou não? Responda directamente e sem subterfúgios, por favor.
2 - Está então explicado o seu ponto de vista. No seu mundo real, há quem engravide por, conscientemente, ter corrido riscos. Para esses, o maiquelnaite quer que o Estado providencie abortos grátis e seguros.
Não existe o meu mundo real, o mundo real que existe é o mundo real que existe, só porque esse mundo lhe causa imensa confusão e a necessidade de criar uma fantasia só sua, não quer dizer que o real seja meu. E dizer que há quem engravide por ter corrido riscos mesmo usando um contraceptivo é o mesmo que dizer que um peão é atropelado porque correu riscos mesmo atravessando na passadeira. Compreendo o ponto de vista, mas não subscrevo o juízo.
Quanto a ser o Estado a "providenciar" alguma coisa, deixe de me pôr palavras na boca: penso que não deve ser o Estado a pagar os abortamentos. Para essa questão usarei o meu voto legislativo.
Quanto à "segurança", sim, só mesmo um idiota pode querer que as mulheres que abortam não tenham complicações de saúde... Quantos mais, melhor...
Intermezzo: "Ainda bem que o que escrevo o diverte. Afinal, se estou a dialogar com um surdo, ao menos que lhe dê alguma alegria."
Diverte-me imenso, é emocionante tentar adivinhar que disparate vai você dizer a seguir. Quanto a ser surdo, não vejo onde é que isso possa ter alguma influência num dialogo na net. Mas pronto.
Ah, noto ainda que não contesta a refutação da sua teoria sobre quem não se "quer mesmo" magoar, com mais força do que os outros. Ali em baixo fala do assunto mas abandona a ideia de que uns usam capacete porque "não querem mesmo" magoar-se e os outros "querem, mas menos". Obrigado por ter aberto os olhos e acordado prá vida.
3 - "Na analogia com condutores, os normais serão os que conduzem com menos risco. Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes(...)"
...disse ele apertando o cilício...
."(...)e que, não querendo mesmo engravidar, terão um cuidado acrescido nos períodos de maior risco.
Cinto e capacete portanto. Claro que nos (raros) casos em que falhem os dois, você dirá: "pois, deviam ter usado cinto, capacete e armadura."
."O maiquelnaite sabe que o risco não é sempre igual, não sabe?"
Tinha essa ideia, mas como você diz que sim e ao mesmo tempo tem aquelas mirabolantes noções de percepção extra-sensorial da concepção, começo a duvidar. Vou re-checar.
4 - ."Confirma-se que não lê aquilo a que responde. Eu afirmei textualmente que não conheço nenhum piloto de competição."
Confirma-se que me esqueço de metade dos disparates que você diz, isso é certo. Mas ao contrário do j.a.l., eu não aproveito os lapsos do meu interlocutor para ganhar pontos na argumentação. Quando você afirmou, na outra caixa de cometários, que jovens de 16 não podiam dar o seu livre consentimento a uma relação sexual, eu disse textualmente que você provavelmente tinha cometido um lapso. Sem mais, um lapso, lapsos corrigem-se. E depois até sublinhei que as mais das vezes, os seus colegas de bancada tentariam tornar esse lapso numa falta de fundo: "você é assim e assado, e a prova está em [o lapso]". Confirma-se que é mesmo assim, o j.a.l. não tem argumentos de fundo, aproveita para destacar lateralidades. E sobretudo, num ponto que não interessa nada.
."Quanto a conhecer casais que usam pílula e preservativo, os meus assuntos de conversa com amigos e desconhecidos não incluem práticas sexuais nem métodos contraceptivos usados por eles. Pelos vistos, os seus incluem."
Mas da maneira como você fala parece que você é uma pessoa informadíssima sobre o que se passa nesta área... Afinal não é assim?! Ninguém diria, sobretudo depois de ouvir as sentenças absolutas e definitivas sobre "o que deve ser" que você tantas vezes produz. Estou pasmado, o j.a.l. a admitir ignorância sobre um assunto (claro que neste particular, a ignorância até dá jeito ao seu argumento, mas pronto, já é um princípio).
5 - maiquelnaite-"está a ver, eu quando erro não tenho pejo em admiti-lo, experimente, facilitava muito a conversa consigo
j.a.l.- :-] Recomendo-lhe vivamente que releia o que escreve. Preferencialmente como se tivesse sido outra pessoa a escrevê-lo."
Está a dizer que eu não admito quando erro? Mas olhe que eu afirmo textualmente que errei ao não ser claro na utilização do termo "instigar". Desculpe mas não percebi a intenção do seu comentário. (Deve ser porque não li bem ;)
6 - "A mulher não é julgada por ter engravidado(...)"
Não faço ideia de onde você tirou isto... até faço, mas prefiro não dizer.
."(...)O homem também será julgado se estiver envolvido no aborto."
Tem-se visto, tem-se visto. Mas o que lhe perguntei também não foi exactamente isso pois não? Foi: "(...)queria indagar pelos casos em que o pai não é (pela lei penal) autor do crime mas que, paradoxalmente, age exactamente da mesma forma que a mulher e quer exactamente o mesmo resultado que a mulher que aborta. Uma boa parte dos abortos feitos clandestinamente tem o aval e auxilio material do pai. Como pune a lei esses pais? É de maneira diferente da mulher? Se sim, porquê?"
Os artigos que citou não respondem de forma alguma a esta pergunta. Porque é que tem tanto medo de me responder? Ande, deixe de ter medo e de dançar à roda da questão e responda.
7 - "Quanto clássico da internet, recomendo-lhe vivamente que faça um teste à visão ou reaprenda a ler: não fui eu que escrevi isso."
Eu sei que não foi você que escreveu, se não se lembra quem foi fica uma pista: fui eu! Mas que é inferida directamente da sua filosofia, isso é. Se quer que eu pare de repetir o corolário de joaquim amado lopes sobre a audeterminação é só explicar-me como é que ele não concorda com o seu pensamento. Faça favor.
Ao menos eu ainda lhe vou respondendo ao que você escreve (é verdade que cada vez mais enfadado). Você junta meia dúzia de frases vagamente relacionadas com o assunto, evita todas as perguntas que lhe faço e depois julga que isso é uma resposta. Quanto ao tom de miúdo gozão, se calhar essa percepção é efeito secundário do seu tom exacerbadamente paternalista. Pontos de vista.
JAL:
1 - "Um casal que não queira mesmo engravidar, usa pílula (a mulher) e preservativo (homem)."
Achei a frase tão extraordinária como cómica.De facto não conheço nenhum casal que utilize dois ( já agora proque não três??) métodos contraceptivos ao mesmo tempo.
2 - Quase tão extraordinária como esta:
"Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes(...)"
Disse "normais"???
E essas "menos vezes " serão o quÊ?
Uma vez por ano? Por mês? Por semestre?Como define o padrão da normalidade?
Ou pretende com esta intervenção sugerir que o casais usem métodos contraceptivos pseudo-naturais, precisamente os mais falíveis e os mais associdos á ocorrência de gravidezes indesejadas?
Mas isso é uma contradição insanável!
3 - Já agora, para os casais normais,saudáveis, que se amam e vivem em comunhão de vida ( e o termo não é apenas jurídico) fazer amor não é propriamente uma corrida de alta competição.A não ser para os profissionais do sexo , mas esses não serão propriamente um casal. ( E aí já se percebe a obrigatoriedade da pílula e o preservativo. Correm maiores riscos, tal como o piloto de alta segurança face ao condutor comum. Nunca me esqueci deuam prostituta que conheci num centro de apoio e acolhimento onde faço voluntariado, que dizia que obrigava sempre os clientes a usar dois preservativos além do espermicida. Medo da SIDA e da gravidez. Riscos da alta competição? )
Em suma - Neste tipo de discussões sobre comportamentos e moral sexual algumas pessoas tendem a querer tornar "norma geral" as suas experiências particulares, ainda que sejam invulgares ou pouco comuns.
E, o que é mais grave, tendem a transferir as suas normas morais individuais para uam interpretação suigeneris do ordenamento jurídico.
E já agora, para os casais normais,saudáveis, que se amam e vivem em comunhão de vida ( e o termo não é apenas jurídico) fazer amor não é propriamente uma corrida de alta competição.A não ser para os profissionais da coisa, mas esses não serão pripriamente um casal. ( E aí já se percebe a obrigatoriedade da pílula e o preservativo. )
ESte tipo de argumentos roça o delírio.
$ - Por último, se um casal quer ter mesmo a garantia de que não ocorre gravidez, pode optar por métodos mais radicais - como a vasectomia ou a salpingectomia..
E mesmo aí ... há hipótesse probabilísticas de ocorrer uma gravidez não desejada...
E esta conversa toda do Joaquim lembrou-em a natália correia...
1 - "Um casal que não queira mesmo engravidar, usa pílula (a mulher) e preservativo (homem)."
Achei a frase tão extraordinária como cómica.De facto não conheço nenhum casal que utilize dois ( já agora proque não três??) métodos contraceptivos ao mesmo tempo.
2 - Quase tão extraordinária como esta:
"Os casais normais (segundo a analogia) serão os que manterão relações sexuais menos vezes(...)"
Disse "normais"???
E essas "menos vezes " serão o quÊ?
Uma vez por ano? Por mês? Por semestre?Como define o padrão da normalidade?
Ou pretende com esta intervenção sugerir que o casais usem métodos contraceptivos pseudo-naturais, precisamente os mais falíveis e os mais associdos á ocorrência de gravidezes indesejadas?
Mas isso é uma contradição insanável!
3 - Já agora, para os casais normais,saudáveis, que se amam e vivem em comunhão de vida ( e o termo não é apenas jurídico) fazer amor não é propriamente uma corrida de alta competição.A não ser para os profissionais do sexo , mas esses não serão propriamente um casal. ( E aí já se percebe a obrigatoriedade da pílula e o preservativo. Correm maiores riscos, tal como o piloto de alta segurança face ao condutor comum. Nunca me esqueci deuam prostituta que conheci num centro de apoio e acolhimento onde faço voluntariado, que dizia que obrigava sempre os clientes a usar dois preservativos além do espermicida. Medo da SIDA e da gravidez. Riscos da alta competição? )
Em suma - Neste tipo de discussões sobre comportamentos e moral sexual algumas pessoas tendem a querer tornar "norma geral" as suas experiências particulares, ainda que sejam invulgares ou pouco comuns.
E, o que é mais grave, tendem a transferir as suas normas morais individuais para uam interpretação suigeneris do ordenamento jurídico.
E já agora, para os casais normais,saudáveis, que se amam e vivem em comunhão de vida ( e o termo não é apenas jurídico) fazer amor não é propriamente uma corrida de alta competição.A não ser para os profissionais da coisa, mas esses não serão pripriamente um casal. ( E aí já se percebe a obrigatoriedade da pílula e o preservativo. )
ESte tipo de argumentos roça o delírio.
$ - Por último, se um casal quer ter mesmo a garantia de que não ocorre gravidez, pode optar por métodos mais radicais - como a vasectomia ou a salpingectomia..
E mesmo aí ... há hipótesse probabilísticas de ocorrer uma gravidez não desejada...
E esta conversa toda do Joaquim lembrou-em a natália correia...
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