Onde estão as pobres mulheres sem recursos económicos para criar os seus filhos? E onde está o aborto de vão de escada?

Um dos médicos que integra o Movimento Médicos pela Escolha (não me consigo recordar do nome) resolveu explicar que o argumento do não referente ao custo do aborto no SNS é uma falácia porque, obviamente, após a aprovação da lei, não será aquele a suportar esses encargos, já que a maioria das mulheres que recorrem ao aborto podem pagar a intervenção no privado.

Comentários:
Esse (pseudo) médico é mais um exótico que pulula na nossa praça. Primeiro, e como muito bem tem notado o Dr. Gentil Martins, esse sim Médico na verdadeira acepção, renega o juramento que prestou no fim do seu curso. Depois, alguém acredita que podendo abortar a custas dos outros - leia-se nossos impostos - a maioria das mulheres que pretenda abortar o fará a expensas próprias, sendo aprovada a lei? Só se considerarem esse custo como "despesa de saúde" para efeitos de IRS, e mesmo assim... E se calhar é o que planeiam...
 
Houve outro que ontem, na Antena 1 quiz explicar que como a maior parte dos abortos seriam químicos, o SNS teria capacidade de resposta sem que fossem necessárias clínicas privadas...

Além de continuar sem perceber porque é que a Antena 1 está a dar tempo de antena unilateral ao Sim esta declaração contraria as declarações até dos mais ferozes defensores do SIM, como é o caso do Ministro da Saúde.

Insisto: se tudo isto não fosse tão grave, era ridículo
 
Num país onde se vive tão bem,
omde o nível de vida tem sido sempre a subir,
onde nem há pobreza ...

Realmente não se compreende.
Mas onde é que estão essas mulheres?
São, de certeza uma ficção.

Bjs
 
Que vocês não conheçam pessoas realmente pobres, que o vosso círculo de amigos não inclua pessoas que nem sempre têm comida para pôr na mesa é uma coisa.

Que não conheçam pessoas realmente desesperadas e sem os conhecimentos certos para fazer um aborto seguro (aindaq que tendo dinheiro para o fazer) também acredito.

Que neguem a sua existência, já é levar a coisa longe demais...
 
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Meus caros,

1º não fui eu que afirmei que a maioria das mulheres que aborta tem dinheiro para o fazer no sector privado. Foi um representante de um dos movimentos do sim. Se não concordam com ele, talvez fosse melhor pedirem explicações a quem de direito.
2º Não acham que a preocupação com a pobreza, sendo meritória (e acreditem que eu a compartilho com todos), não pode condenar a mulher ao aborto, antes justificando um esforço acrescida para permitir que a mulher grávida possa ter o seu filho e educá-lo. Não lhes parece que o que estão a defender é a exclusão da pobreza por via do controlo da natalidade e, simultaneamente, a falência do estado social?
Talvez fosse bom pensarem nisso em vez de começarem por, preconceituosamente, achar que todos os defensores do não são autistas e desconhecedores do mundo em que vivem.
 
Olha olha: agora "não fui eu" e tal ...

Tiazoca da treta.
 





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