O SIM TEM MUITOS SINS
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blogue do não
PORQUE É PROIBIDO O ABORTO NA URSS
O documento que segue é a transcrição de um editorial da edição clandestina portuguesa do Jornal «Avante!» - Órgão do Partido Comunista (4ª Semana de Novembro de 1937)
Editorial
Resposta da Direcção
PORQUE É PROIBIDO O ABORTO NA URRS?
Damos imediata resposta a esta pergunta, formulada por algumas operárias do Barreiro. O aborto é um acto inteiramente anormal e perigoso, que tem roubado não poucas vidas e tem feito murchar não poucas juventudes. O aborto é um mal terrível. Mas, na sociedade capitalista, o aborto é um mal necessário, inevitável, benfazejo até. Na sociedade capitalista um filho significa, para os trabalhadores, mais uma fonte de privações, de tristezas e de ameaças. Quem tem filhos — diz-se — tem cadilhos. Pode-se imaginar algo mais doloroso que uma família de operários obrigados a sustentar, dos seus miseráveis salários, 5 ou 6 filhos? É a fome, o raquitismo, a tuberculose, a tristeza da vida, vivida em promiscuidade. E que futuro espera essas crianças? Serem uns desgraçados… como dizem as nossas mulheres. Por isso a mulher do [?] capitalista é obrigada a sacrificar o doce sentimento da maternidade , é obrigada a recorrer, tantas vezes com o coração sangrando, ao aborto. Por isso, a proibição do aborto, na sociedade capitalista, é uma hipocrisia e uma brutalidade. Na URSS, a situação é tão diferente como é diferente a noite do dia. Na URSS não há desemprego, não há miséria; há abundância de produtos. Tanto a mulher como o homem recebem salários que satisfazem as necessidades. A mulher grávida tem 4 meses de férias durante o período da gravidez, com os salários pagos. Há maternidades, creches, jardins de infância e escolas por toda a parte. O Governo soviético dá prémios que vão até 5 mil rublos para as mães que tenham mais de 5 filhos, etc. Ser mamã é uma das maiores aspirações das jovens soviéticas. ?E onde há uma esposa que não quisesse ser mamã sabendo que o mundo floria para acolher o seu menino? Sabendo que o seu filho não seria um desgraçado mas um cidadão livre da grande República do Socialismo? A criança, na URSS, deixou de ser um motivo de preocupações, para se tornar numa fonte luminosa de alegria e de felicidade. O aborto perdeu portanto a sua única justificação; tornou-se desnecessário. Por isso, o Governo Soviético resolveu propor ao povo trabalhador, a abolição da liberdade de praticar o aborto — liberdade essa concedida a título provisório, nos primeiros tempos da República Soviética quando esta gemia sob o peso da fome e da peste, ocasionadas pela guerra e pela contra revolução capitalista. Depois de discutirem amplamente a lei proposta pelo Governo Soviético, as mulheres e todo o povo trabalhador aprovaram essa lei que correspondia inteiramente às condições de existência livre e feliz que gozam os que trabalham na grande Pátria do Socialismo triunfante. .
FAC-SIMILE DO jornal AVANTE! (4.ª semana de Novembro de 1937) aqui
O documento que segue é a transcrição de um editorial da edição clandestina portuguesa do Jornal «Avante!» - Órgão do Partido Comunista (4ª Semana de Novembro de 1937)
Editorial
Resposta da Direcção
PORQUE É PROIBIDO O ABORTO NA URRS?
Damos imediata resposta a esta pergunta, formulada por algumas operárias do Barreiro. O aborto é um acto inteiramente anormal e perigoso, que tem roubado não poucas vidas e tem feito murchar não poucas juventudes. O aborto é um mal terrível. Mas, na sociedade capitalista, o aborto é um mal necessário, inevitável, benfazejo até. Na sociedade capitalista um filho significa, para os trabalhadores, mais uma fonte de privações, de tristezas e de ameaças. Quem tem filhos — diz-se — tem cadilhos. Pode-se imaginar algo mais doloroso que uma família de operários obrigados a sustentar, dos seus miseráveis salários, 5 ou 6 filhos? É a fome, o raquitismo, a tuberculose, a tristeza da vida, vivida em promiscuidade. E que futuro espera essas crianças? Serem uns desgraçados… como dizem as nossas mulheres. Por isso a mulher do [?] capitalista é obrigada a sacrificar o doce sentimento da maternidade , é obrigada a recorrer, tantas vezes com o coração sangrando, ao aborto. Por isso, a proibição do aborto, na sociedade capitalista, é uma hipocrisia e uma brutalidade. Na URSS, a situação é tão diferente como é diferente a noite do dia. Na URSS não há desemprego, não há miséria; há abundância de produtos. Tanto a mulher como o homem recebem salários que satisfazem as necessidades. A mulher grávida tem 4 meses de férias durante o período da gravidez, com os salários pagos. Há maternidades, creches, jardins de infância e escolas por toda a parte. O Governo soviético dá prémios que vão até 5 mil rublos para as mães que tenham mais de 5 filhos, etc. Ser mamã é uma das maiores aspirações das jovens soviéticas. ?E onde há uma esposa que não quisesse ser mamã sabendo que o mundo floria para acolher o seu menino? Sabendo que o seu filho não seria um desgraçado mas um cidadão livre da grande República do Socialismo? A criança, na URSS, deixou de ser um motivo de preocupações, para se tornar numa fonte luminosa de alegria e de felicidade. O aborto perdeu portanto a sua única justificação; tornou-se desnecessário. Por isso, o Governo Soviético resolveu propor ao povo trabalhador, a abolição da liberdade de praticar o aborto — liberdade essa concedida a título provisório, nos primeiros tempos da República Soviética quando esta gemia sob o peso da fome e da peste, ocasionadas pela guerra e pela contra revolução capitalista. Depois de discutirem amplamente a lei proposta pelo Governo Soviético, as mulheres e todo o povo trabalhador aprovaram essa lei que correspondia inteiramente às condições de existência livre e feliz que gozam os que trabalham na grande Pátria do Socialismo triunfante. .
FAC-SIMILE DO jornal AVANTE! (4.ª semana de Novembro de 1937) aqui
antes esta do que espalhar pelos carros fotos de fetos, isso se chama mais gosto!
sim, vão dizer que não quero ver a verdade...
nada tem a ver com isso, apenas acho uma publicidade feita através de apelos ridiculos, pois que morrem todos sabemos!!!
sim, vão dizer que não quero ver a verdade...
nada tem a ver com isso, apenas acho uma publicidade feita através de apelos ridiculos, pois que morrem todos sabemos!!!
De facto alguns paises de leste em determinadas situações históricas (Estaline e Ceausesco) proibiram o aborto.
É de facto triste ver os partidários do NÃO ao lado destas pessoas. Para quem quaiser saber um pouco mais dos resultados das politicas acima citadas visite:
http://o-amigodopovo.blogspot.com/2007/02/esquerda-proibicionista-do-aborto.html
É de facto triste ver os partidários do NÃO ao lado destas pessoas. Para quem quaiser saber um pouco mais dos resultados das politicas acima citadas visite:
http://o-amigodopovo.blogspot.com/2007/02/esquerda-proibicionista-do-aborto.html
BORA LA RADICALIZAR A LUTA,
A LUTA CONTINUA CONTRA O ABORTISMO IRESPONSAVEL
venceremos com o voto que temos na mão
viva o não da classe operária
A LUTA CONTINUA CONTRA O ABORTISMO IRESPONSAVEL
venceremos com o voto que temos na mão
viva o não da classe operária
Ó anónimo das 15:18,
Essa é boa!!! O vosso desespero é assim tão grande?
Não se esqueça que temos a força da vida e não precisamos de recorrer a truques desse género. Não se esqueça que o caso dos folhetos das mochilas foi praticado por uma pessoa e não é representativo do Não.
Já agora questiono-me porque é que a maior parte dos apoiantes do sim se esconde sob anomimato ou sob outra identidade para virem criticar, porque é que têm blogs que não permitem comentários...
Essa é boa!!! O vosso desespero é assim tão grande?
Não se esqueça que temos a força da vida e não precisamos de recorrer a truques desse género. Não se esqueça que o caso dos folhetos das mochilas foi praticado por uma pessoa e não é representativo do Não.
Já agora questiono-me porque é que a maior parte dos apoiantes do sim se esconde sob anomimato ou sob outra identidade para virem criticar, porque é que têm blogs que não permitem comentários...
É desta:
"Não se esqueça que temos a força da vida e não precisamos de recorrer a truques desse género."
A força da vida!!! Bem, eu que julgava que eramos todos iguais, mas não afinal o moralismo (ainda que duvidoso) está do lado do não..
Quase que chorei... "a força da vida!!"
Inês
"Não se esqueça que temos a força da vida e não precisamos de recorrer a truques desse género."
A força da vida!!! Bem, eu que julgava que eramos todos iguais, mas não afinal o moralismo (ainda que duvidoso) está do lado do não..
Quase que chorei... "a força da vida!!"
Inês
Ficámos a sabe que a convicção do Rui Castor no Não ficou mais forte por ter recebido este panfleto anacrónico a lembrar outras lutas de outro século feito por desconhecidos.
A sua convicção estava assim tão fraca, Rui?
Ou será que a verdadeira natureza do conflito que o move pouco tem a ver com o que vai a referendo?
Argumentos sérios, precisam-se.
Cumprimentos
A sua convicção estava assim tão fraca, Rui?
Ou será que a verdadeira natureza do conflito que o move pouco tem a ver com o que vai a referendo?
Argumentos sérios, precisam-se.
Cumprimentos
Inês,
Se a cultura da morte for legalizada em Portugal não passarei bem não, nem a Inê~, ( provavelmente ) mas nessa altura já sera tarde para arependimentos
É PRECISO DIZER NÃO AO FACILITISMO E SIM Á EDEUCAÇÃO SEXUAL PARA A PROMOÇAO DA VIDA
Se a cultura da morte for legalizada em Portugal não passarei bem não, nem a Inê~, ( provavelmente ) mas nessa altura já sera tarde para arependimentos
É PRECISO DIZER NÃO AO FACILITISMO E SIM Á EDEUCAÇÃO SEXUAL PARA A PROMOÇAO DA VIDA
blogue do não